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Papa Francisco não propõe “uma ideologia do bem-estar social”, diz conselheiro papal próximo

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06 Outubro 2020

A última encíclica do papa Francisco, Fratelli Tutti, sobre o tema da fraternidade humana e um apelo para que o mundo seja melhor após a covid-19, foi lançada no domingo, e um de seus ghostwriters exortou aos argentinos a não levarem para o lado pessoal e lerem o Papa na íntegra.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 05-10-2020. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

“Ao contrário do que dizem os setores radicalizados de nosso país sobre Francisco, em nenhum momento ele propõe uma ‘ideologia do bem-estar social’ (um welfarism) que estimule a preguiça e o abandono”, disse o arcebispo Victor Manuel Fernández. “Ao contrário, ele mais uma vez afirma que o maior problema é o emprego. O que é verdadeiramente popular – visto que promove o bem das pessoas – é proporcionar a todos a oportunidade de cultivar as sementes que Deus plantou em cada um de nós: nossos talentos, nossa iniciativa e nossos recursos inatos”.

Fernández é arcebispo de La Plata e ex-reitor da Pontifícia Universidade Católica da Argentina e está próximo de Francisco desde que o então cardeal Jorge Bergoglio serviu como arcebispo de Buenos Aires. Logo depois de se tornar Papa, Francisco nomeou o então padre como arcebispo, em sua primeira nomeação episcopal.

Fernández ajudou o Papa a redigir vários documentos papais, incluindo Laudato Si’, Amoris Laetitia e Evangelii Gaudium.

“Esta é a melhor ajuda que podemos dar aos pobres, o melhor caminho para uma vida com dignidade”, escreveu Fernández ao La Nación, citando o Papa. “Por isso a minha insistência em que ajudar os pobres financeiramente deve ser sempre uma solução provisória em face das necessidades prementes. O objetivo mais amplo deve ser sempre permitir-lhes uma vida digna por meio do trabalho”.

“Trabalho para todos em vez de subsídios para todos, é o que o papa pede, para que todos possam desenvolver suas próprias habilidades”, escreveu Fernández. “Essa é uma das maiores demandas sociais de Francisco, porque não há pobreza pior do que aquela que priva de trabalho”, argumentou.

No domingo, quando o Vaticano divulgou a encíclica de Francisco, Fernández teve várias colunas de opinião e reflexões na mídia de língua espanhola.

Enquanto o governo do presidente Alberto Fernández continua a manter o país confinado, apesar de a Argentina ter provado que uma longa quarentena não impede a propagação do novo coronavírus, o desemprego disparou e as estatísticas mais recentes mostram que mais de 40% da população vive hoje com a linha de pobreza.

Em vez de tentar reativar a economia reduzindo impostos para impulsionar as indústrias, como fizeram as nações vizinhas, o Congresso está debatendo um imposto “extraordinário” sobre a riqueza e tentando garantir a posição da vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, que enfrenta uma dúzia de acusações de corrupção pelos seus 8 anos como presidente.

Para os argentinos, presumir que Francisco está falando sobre eles é quase um esporte, e eles são particularmente bons em escolher as declarações do papa para se encaixar em qualquer narrativa em que acreditem do seu lado da divisão ideológica. Daí a resposta do (arcebispo) Fernández.

Políticos de direita e líderes sociais, mesmo aqueles que outrora se gabavam de sua amizade com Francisco, hoje acusam o Papa de basicamente promover a pobreza e o bem-estar, em grande parte porque os políticos de esquerda e líderes sociais continuam a citar o apelo do pontífice para ajudar os pobres.

A título de exemplo, no domingo, Santiago Cafiero, chefe de gabinete do governo de esquerda argentino, citou Fratelli Tutti quando Francisco escreveu: “Além de recuperar uma vida política sã e não sujeita aos ditames das finanças, ‘devemos colocar a dignidade humana de volta no centro e sobre esse pilar construir as estruturas sociais alternativas de que precisamos’”.

Mesmo assim, Cafiero optou por ignorar o apelo de Francisco para proteger as instituições públicas enquanto seu governo pede um julgamento político contra o chefe da Suprema Corte da Argentina porque o magistrado deu sinais de que deseja repelir as tentativas de Kirchner de intervir no sistema judicial.

O arcebispo lembra oportunamente os argentinos que, como disse Francisco, se suicidam pulando de seus próprios egos: “Poderíamos pensar que [Fratelli Tutti] fala à Argentina, por exemplo, quando critica tanto os defeitos das visões populistas quanto posições liberais. Mas, novamente, esqueceríamos que Francisco recebe constantemente relatórios de todo o mundo, mesmo de lugares que parecem muito remotos para nós, mas, para ele, são igualmente importantes”.

No entanto, há um parágrafo em que Francisco dirige-se diretamente à Argentina, naquele em que ele fala diretamente aos Estados Unidos também, enquanto os dois países lutam para conter o aumento da xenofobia: “a cultura dos latinos é ‘um fermento de valores e possibilidades que pode fazer muito bem aos Estados Unidos (…). Uma intensa imigração acaba sempre por marcar e transformar a cultura dum lugar. (…) Na Argentina, a forte imigração italiana marcou a cultura da sociedade e, no estilo cultural de Buenos Aires, é muito visível a presença de aproximadamente 200.000 judeus. Se forem ajudados a integrar-se, os imigrantes são uma bênção, uma riqueza e um novo dom, que convida a sociedade a crescer’”.

Segundo Fernández, é possível que Francisco esteja exortando seus conterrâneos a “serem fiéis às nossas origens para não perdermos aquela abertura generosa capaz de abrir um espaço para todos”.

“Em um momento em que o mundo é usado para ‘leituras rápidas’, procurando uma frase controversa ou citação, há um risco de não apreciar a ‘reflexão profunda’, oferecido pela Fratelli Tutti”, argumenta o arcebispo. “Apenas quando lida como um todo, a encíclica é compreendida”.

O documento papal é um apelo à fraternidade que, no entanto, se detém em várias questões que poderiam, individualmente, ser consideradas polêmicas, escreveu Fernández: Da firme oposição à pena de morte e da rejeição decisiva da “guerra justa” no mundo de hoje, à migração, tráfico humano, poder internacional, política, corrupção, economia de gotejamento, populismo e assim por diante.

Daí o apelo de Fernández aos argentinos para que não façam uma leitura “radicalizada” do documento de 84 páginas, mas que se deixem inspirar por ela para “não saírem pior desta pandemia”.

“Esperamos que diferenças políticas e ideológicas não nos façam perder este grande sonho de uma fraternidade universal onde ninguém fica de fora”, concluiu Fernández.

Em um segundo artigo, escrito para a AICA, agência de notícias católica argentina, o arcebispo reconhece que, junto com Laudato Si’, Fratelli Tutti leva a uma compreensão plena do pensamento social de Francisco.

“Se alguém disse que não sabia como Francisco entende as coisas, com esta nova encíclica não terá dúvidas”, escreveu. “Tudo está claro. Por isso, é possível que este documento divida as águas. Ninguém poderá dizer que não o compreende, só terão que dizer se o acompanham ou não”.

Leia mais

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  • A deselegância com o Papa sobre a encíclica “Fratelli Tutti”
  • Fratelli tutti: na primeira pessoa do plural. Artigo de Marcello Neri
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