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24 Agosto 2020

Em Zuara os migrantes "saudáveis" são levados para a prisão. Os feridos são deixados “livres”, mas sem tratamento. A seleção é feita pelo estado de saúde. Os sobreviventes que ainda conseguem ficar de pé vão para a prisão. Aqueles cobertos de feridas e queimaduras, precisando de atenção e cuidados, são largados à própria sorte para apodrecer. Nas imagens que chegam dos subúrbios de Trípoli pode ser visto, entre outras, um menino da Eritreia, único sobrevivente de um grupo de cerca de dez compatriotas, que conseguiu salvar das chamas o documento com o qual havia sido registrado na Líbia na agência da ONU para refugiados. Com isso no bolso, esperava obter na Europa a proteção que o direito internacional oferece a quem, como ele, foge de violência e perseguições. No início eram 85, agora 40 estão vivos. Vivos, mas não salvos.

A reportagem é de Nello Scavo, publicado por Avvenire, 22-08-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Quando conseguimos contatá-los, ainda dá para perceber o medo em sua voz trêmula. Os agressores em uma lancha, o roubo, os tiros para explodir o combustível e exterminar todos. Porque eles tinham tentado se rebelar. Ou talvez para mandar um aviso aos traficantes do clã adversário.

Mapa localizando Zuara, na Líbia. (Foto: Wikimedia Commons)

Desta vez, porém, algo sem precedentes aconteceu em Zuara. Quando os sobreviventes, socorridos por alguns pescadores (outros afirmam que eram homens da chamada guarda costeira, mas sem uniforme), a polícia queria devolvê-los ao centro de detenção de Zuara. Mas o diretor da prisão para migrantes se recusou a colocá-los nas jaulas. Cobertos de queimaduras, alguns com hipotermia, outros com os sintomas típicos de quem sobreviveu a afogamento, todos em estado de choque pelo que sofreram e pelos 45, entre amigos e familiares, já não ressurgiram do abismo, o chefe dos guardas decidiu que não deviam ficar lá. Não sabemos se foi o protesto solitário de um funcionário líbio cansado de testemunhar as violações dos direitos humanos, ou a decisão de um miliciano (as prisões são confiados a representantes dos vários clãs) que brigam entre si pelo tráfico de seres humanos.

A história certamente mostra mais uma vez a inadequação da gestão dos migrantes na Líbia pelas próprias autoridades. Tanto que no final os feridos foram soltos, mas sem prestar a eles nenhum atendimento. Os outros foram levados para uma prisão do Ministério do Interior. "Não vimos nenhum médico ainda", nos contou um dos sobreviventes que encontrou abrigo em uma cabana onde alguém conseguiu levar para ele pelo menos alguns curativos.

Francisco en el Ángelus: El Señor nos pedirá cuentas por todos los migrantes muertos en el caminohttps://t.co/nvt3ETb9nc

— ROME REPORTS (@romereportsesp) August 24, 2020

Enquanto isso, os navios humanitários se preparam para retornar à área de busca e resgate. O veleiro Astral da Open Arms zarpou nos últimos dias e ruma ao Mediterrâneo central para uma missão de observação e coleta de notícias. A presença no mar de milícias líbias que realizam ações de verdadeira pirataria já são fato corriqueiro. Graças à quase total ausência de navios militares.

A plataforma humanitária italiana Mediterranea está finalizando os preparativos para voltar à água com o “Mare Jonio”, enquanto o “Sea Watch 4” já está localizado ao sul de Lampedusa. O fluxo incessante da Tunísia certamente não parou os traficantes líbios. Em 20 de agosto, 7.122 refugiados e migrantes foram registrados como interceptados no mar e desembarcados na Líbia, informou a UNHCR-ACNUR. Em 19 de agosto, 74 pessoas, principalmente da Gâmbia e de Camarões, foram levadas de volta à base naval em Trípoli. Na semana passada, a ACNUR registrou 193 refugiados e requerentes de asilo principalmente do Sudão (156), mas também da Síria (14), Eritreia (10), Somália (4), Iêmen (4), Etiópia (2), Iraque (2) e Sudão do Sul (1).

Atualmente, estima-se que 2.267 refugiados e migrantes estejam detidos em campos de prisioneiros na Líbia. Independentemente de onde saem os barcos, Lampedusa é o principal destino, com a presença de mais de 1.400 migrantes. Cerca de quarenta ontem se afastaram do local de confinamento sem máscaras, despertando protestos dos moradores. O navio-quarentena Aurelia, com 250 pessoas a bordo, das quais cerca de vinte deram positivo para a covid-19, entretanto acumula repetidos não dos prefeitos sicilianos que estão competindo para impedi-lo de atracar. Depois do primeiro não de Trapani, ontem chegou o não de Augusta, apesar de se tratar de um navio fretado pelo governo.

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