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O colapso sanitário na África: até 3 milhões de pessoas poderão morrer

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19 Mai 2020

Da África virá o próximo susto. E, mais do que por razões humanitárias óbvias, a Europa deveria cuidar disso por razões de autoproteção. Suas perspectivas do impacto da Covid-19 tornam plausível um massacre na população, jovem, mas já enfraquecida por pragas endêmicas como tuberculose e AIDS: projetam-se de 300 mil a três milhões e 300 mil mortos, “dependendo das medidas tomadas para parar o contágio", escreveram as Nações Unidas em abril; 22 milhões de pacientes poderiam precisar de hospitalização e, desses, mais de 4 milhões precisariam de cuidados intensivos (quase inexistentes); 20 milhões de empregos poderiam desaparecer (em um contexto em que seria necessário criar mais 20 milhões); outros 29 milhões de pessoas arriscariam cair na pobreza absoluta.

A reportagem é de Goffredo Buccini, publicada por Corriere della Sera, 18-05-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Se os dados essenciais desse temido colapso econômico e sanitário se tornassem realidade, o continente africano poderia determinar como reflexo dois eventos extremamente graves para a Europa: poderia se tornar a parede contra a qual o vírus "rebate" como uma bola de bilhar, para retornar a circular entre nós que pensamos estar seguros; e poderia ser a plataforma para o fluxo migratório mais poderoso e desesperado que já testemunhamos desde a guerra na Síria. O triste paradoxo é que a Europa tem margens de manobra muito estreitas: já tem enormes problemas dentro de suas fronteiras, precisa de pelo menos mil bilhões para destinar à luta contra a pandemia e está se debatendo entre regras asfixiantes. Os países da União que mais precisam de apoio são aqueles do sul: os mesmos que constituiriam a linha de frente nas consequências da tragédia africana. Até agora, quase fingimos que nada está acontecendo. E os números oficiais nos ajudaram: em 20 de abril, havia 21.000 doentes de Covid-19 em toda a África, em comparação com uma população de pouco menos de 1,5 bilhão de pessoas. Estatisticamente, ninharia. Infelizmente, a peculiaridade do caso africano reside em sua insondabilidade. Não há estrutura sanitária e testes sérios, pretender acompanhar o real desenvolvimento da pandemia é ilusório: mas o Centro Africano de Estudos Estratégicos fala de um contágio que cresce 25% ao dia em 47 países.

A comparação com os dados contextuais é perturbadora. “A África pode olhar para os países que já estão à frente nas trajetórias do seu Covid-19 para possíveis cenários. Mas as particularidades do contexto africano e as vulnerabilidades que inibem sua resposta provavelmente levarão a impactos muito diferentes”, alerta a UNECA, Comissão Econômica das Nações Unidas para a África, que divulgou um relatório de previsões assustadoras. Sabemos que a Covid-19 circula nas cidades: bem, cerca de 600 milhões de africanos vivem em áreas urbanas. Sabemos que a primeira arma é o "distanciamento social": mas 56% deles (excluindo o norte da África) estão amontoados em favelas e barracos. Estamos convencidos de que as crianças são menos sensíveis ao vírus: mas 40% das crianças africanas até 5 anos de idade estão desnutridas e, portanto, mais expostas. Aprendemos a lavar as mãos obsessivamente: mas 36% das habitações africanas não têm água corrente e outras 30% têm acesso limitado a ela.

Com um PIB em queda de até 2,6% (mas alguns analistas preveem menos 5%), o preço do petróleo afundado (constitui 40% das exportações africanas), o turismo de joelhos (representa 38% do PIB) , as principais economias do continente (África do Sul, Nigéria e Angola) em apneia, "os governos correm o risco de perder o controle e enfrentar revoltas e tumultos", prevê a Uneca. Não é difícil imaginar qual seria o efeito de tais revoltas sobre os fluxos migratórios. São necessários imediatamente 100 bilhões em incentivos fiscais e outros tantos para intervenções em saúde. É preciso intervir sobre a dívida africana, como pedem as Nações Unidas: "Dois anos de moratória para permitir espaço fiscal para países que sofrem pesadas perdas". Portanto, apelos ao Banco Mundial, FMI, G20, União Europeia. O G20 suspendeu o pagamento da dívida pública dos 76 países mais pobres do mundo (incluindo 40 africanos) até o final do ano. A União deveria dar um passo mais corajoso.

Em janeiro, o problema voltará a ser agravado pelos efeitos da Covid-19. A reestruturação da dívida na África já foi tentada em 1996 e 2005 (com economia total de US $ 99 bilhões). Mas a má liderança de muitos governos africanos levou a um aumento muito rápido e agora 116 bilhões de dólares em títulos estão nas mãos de particulares e 150 nas mãos chinesas: o jogo não é mais apenas dos países ocidentais. No entanto, cabe a eles jogar. E para nós, europeus, mais do que para os norte-americanos, por razões triviais de estrutura geopolítica. A "Nova estratégia com a África" lançada em março por Ursula von der Leyen (e baseada em "transição verde, transformação digital, parceria para um crescimento sustentável em paz e segurança") parece superada antes mesmo de nascer e hoje tragicamente irrealista. Os africanos praticamente a ignoraram desde a divulgação. A África diante da Covid-19 coloca na realidade a Europa diante de si mesma. É necessária uma ação urgente sobre guerras e pobreza para ajudar os países mais fracos e distantes, disse o alto comissário da ONU para refugiados Filippo Grandi a Paolo Valentino, "ou o vírus voltará a nos atingir". "Precisamos interagir com a criatividade que vem de baixo, apoiar pequenas e médias empresas que garantem 80% dos empregos e não podem suportar o bloqueio, e devem ser acompanhadas para evoluir as atividades econômicas informais, 55% da economia subsaariana", defendem as organizações sem fins lucrativos estruturadas na cooperação como a AVSI. Mas sem um exército UE e uma política externa comum e, portanto, sem a capacidade de entrar no jogo africano usando todas as opções possíveis, os europeus serão cada vez mais fúteis, estilo turma do campo de golfe: idosos temerosos que o fogo do lado de fora da cerca se espalhe até arruinar o seu green.

 

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