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Distanciamento social pode evitar 89 mil mortes em 60 dias em São Paulo, diz estudo

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09 Abril 2020

Estudo foi feito por 8 pesquisadores de diversos institutos e usa dados da rede de saúde de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

A reportagem é de Marcella Fernandes, publicada por HuffPost Brasil, 08-04-2020.

Um estudo feito por 8 especialistas de 5 instituições de pesquisa e do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde aponta que as medidas de distanciamento social aplicadas na região metropolitana da cidade de São Paulo devem evitar, em 2 meses, 89.133 mortes por covid-19. 

Com duas semanas de restrições à circulação de pessoas, foi observada uma desaceleração no ritmo de reprodução do novo coronavírus. Com essas medidas, espera-se evitar 89.133 mortes em 60 dias, “mesmo sem aumento no total de capacidade de leitos de UTI (unidade de tratamento intensivo)”, diz o estudo.

A pesquisa “The impact of early social distancing at COVID-19 Outbreak in the largest Metropolitan Area of Brazil” (O impacto do distanciamento social precoce no surto da covid-19 na maior área metropolitana do Brasil) foi feita usando o modelo epidêmico SEIR (que considera os suscetíveis, expostos, infectados e recuperados) estratificado por idade e previu o número de leitos de UTI necessários para combater a epidemia na região metropolitana. O modelo matemático de cálculo inclui indicadores como o período de incubação do vírus e as taxas de letalidade, dentre outros.

De acordo como ex-diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, que participou do estudo, as previsões são conservadoras e o cenário real no futuro pode ser mais grave.

“A gente usa dados brasileiros e dos outros países de como a epidemia se comportou para tentar projetar o número de casos. E a gente acredita que essa projeção que a gente fez ainda é bastante conservadora. Existe uma variação desses parâmetros e a gente usou o limite inferior de alguns parâmetros - quer dizer, o que a gente fez de projeção ainda é um cenário bastante otimista, do ponto de vista do que já foi demonstrado em outros países”, afirmou Croda ao HuffPost Brasil.

O estudo usa como um dos indicadores a base de dados coletados na rede de saúde de internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Esse quadro sintomático pode ser causado tanto pelo novo coronavírus, quanto por outros vírus, como influenza.

Segundo o estudo, sem medidas de distanciamento social, o modelo prevê que, no final de 30 dias, os pacientes da covid-19 demandariam 5.384 leitos de UTI, o que corresponde a 230% da capacidade da região metropolitana da cidade de São Paulo e excede 14 vezes a capacidade da UTI no segundo mês. “No geral, isso resultaria em 1.783 mortes no primeiro mês e 89.349 no segundo mês”, diz o documento.

Com a manutenção das medidas de distanciamento social, o modelo prevê 317 mortes no primeiro mês e 1.682 no segundo. Esse cenário não sobrecarrega o sistema de saúde e requer uma capacidade máxima de 76% dos leitos de UTI.

São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia no Brasil. De acordo com balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (7), são 5.682 infectados e 371 mortes. Em todo o país, são 667 óbitos 13.717 confirmados.

Também é a unidade da Federação que mais concentra internações: 49% das hospitalizações por SRAG desde o início da pandemia ocorreram em São Paulo, sendo que 74% desse total eram casos de covid-19.

A incidência da covid-19 no estado mais populoso do País é de 12,2 por 100 mil habitantes, acima da média nacional de 6,5 por 100 mil habitantes. Também estão em situação crítica - 50% acima da incidência nacional - Amazonas, Ceará, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Na comparação entre capitais e grandes municípios brasileiros, a incidência na cidade de São Paulo é de 30,6 por 100 mil habitantes, atrás apenas de Fortaleza (34,7 por 100 mil).

Além de Croda, que também atua na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, na Yale University School of Public Health e na Fundação Oswaldo Cruz, participaram do estudo os pesquisadores Fabiana Ganem (Universidade de Brasília), Fabio Macedo Mendes (Universidade de São Paulo), Silvano Barbosa de Oliveira (Universidade de Brasília), Victor Bertollo Gomes Porto (Ministério da Saúde), Wildo Navegantes de Araújo (Universidade de Brasília), Helder I. Nakaya (Universidade de São Paulo) e Fredi Diaz-Quijano (Universidade de São Paulo).

O embate político do distanciamento social

O primeiro caso da covid-19 no Brasil foi confirmado em 26 de fevereiro, na capital paulista. Desde 17 de março, o governador do estado, João Doria, recomendou uma série de medidas de distanciamento social. Isso incluiu orientações para que idosos e indivíduos com condições médicas crônicas ficassem em casa o máximo possível, cancelamento de eventos de massa, redução do transporte público, fechamento de escolas, universidades e locais de trabalho e manutenção apenas de serviços essenciais.

Como as ações de isolamento social reduzem a atividade econômica, elas têm sido objeto de embate político e criticadas pelo presidente Jair Bolsonaro e por seus apoiadores.

Com o tensionamento, o Ministério da Saúde iniciou um plano de flexibilização dessas medidas. Boletim epidemiológico publicado nesta segunda-feira (6) prevê que cidades e estados em que os sistemas de saúde estejam em situação menos crítica adotem o chamado Distanciamento Social Seletivo (DSS), em vez do Distanciamento Social Ampliado (DSA).

Segundo o boletim, “a partir de 13 de abril, os municípios, Distrito Federal e estados que implementaram medidas de Distanciamento Social Ampliado (DSA), onde o número de casos confirmados não tenha impactado em mais de 50% da capacidade instalada existente antes da pandemia, devem iniciar a transição para Distanciamento Social Seletivo (DSS)”.

Questionado sobre quais critérios serão considerados pelos gestores locais para fazer essa avaliação, o secretário de Vigilância em Saúde no Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, afirmou, nesta terça-feira (7) que devem ser analisados os “condicionantes necessários para responder ao período mais crítico” da pandemia. Ele citou, por exemplo, o número de leitos disponíveis no município ou estado.

No modelo seletivo, apenas grupos considerados de risco, como idosos sintomáticos ou pessoas com doenças crônicas, ficam isolados. O restante da população pode retomar as atividades econômicas. De acordo com o documento, “pessoas abaixo de 60 anos podem circular livremente, se estiverem assintomáticos”.

Esse tipo de sistema tem sido defendido pelo presidente Bolsonaro, em oposição ao distanciamento mais amplo. Nesse outro modelo, adotado em estados como São Paulo e no Distrito Federal, todos os setores da sociedade permanecem na própria residência de acordo com medidas editadas por prefeitos e governadores.

Também na quinta, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que as novas recomendações seguem critérios técnicos estabelecidos a pedido dos governadores. Desde o início da pandemia, ele tem defendido o distanciamento social como forma de evitar um colapso do sistema de saúde.

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