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Até Trump recua, mas Bolsonaro segue na campanha contra isolamento

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30 Março 2020

Quem assistiu à coletiva do Ministério da Saúde no sábado viu a mudança de tom do chefe da Pasta, Luiz Henrique Mandetta na direção de sua face mais “técnica”. É difícil avaliar o que exatamente está acontecendo por ali. A única certeza é a de que Jair Bolsonaro, por estratégia ou psicopatia, segue em sua determinação de enfrentar essa “gripezinha” com muito, muito contato social.

A informação é publicada por Outra Saúde, 30-03-2020.

Ontem, como a essa altura todos já devem ter visto, ele decidiu sair do Palácio da Alvorada para fazer um tour: uma espécie de campanha corpo a corpo contra o isolamento social. Publicou vídeos no Twitter para mostrar que é um ‘homem do povo’, segundo orientações do ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo, que não lá um especialista em pandemias.

E deixou fixo nessa rede social — fazendo com que ficasse sempre em primeiro lugar na linha do tempo — um vídeo em que aparece conversando com um vendedor de churrasquinho. “Eu defendo que você trabalhe, que todo mundo trabalhe. Lógico, quem é de idade fica em casa”, dizia o presidente, enquanto o rapaz respondia: “A morte está aí, mas seja o que Deus quiser. Só não pode ficar é parado, com medo de morrer. Se não morrer de doença, morre de fome”.

Para garantir que as pessoas não precisem trabalhar nessa situação nem morram de fome há o Estado, é claro. Mas esse é apenas um detalhe…

O vídeo foi apagado pelo Twitter horas depois. Foi a primeira vez em que a rede social deletou postagens de Bolsonaro. Além desse, saiu do ar outro em que o presidente entra em um açougue e diz que o isolamento social pode gerar desemprego. Em ambos, ele citava com mais que otimismo o tratamento com hidroxicloroquina (“graças a Deus o remédio está aí”, animou-se). Como sabemos, o composto está sendo usado em caráter experimental e não há estudos conclusivos.

Mas no WhatsApp, sem filtros, as mensagens correm soltas. N’O Globo, o colunista Lauro Jardim conta que o presidente enviou, entre sábado e domingo, “diversos áudios, vídeos e memes de ironia ao isolamento social, críticas à imprensa, ao infectologista David Uip” e os tais vídeos.

Em tempo: Bolsonaro também foi visitar o Hospital das Forças Armadas. Por quê? Para ver “o fluxo de pessoas por ventura chegando”.

E tem ainda as carreatas. Ao longo do fim de semana, impulsionadas pelas falas e postagens do presidente, elas pediam a suspensão de medidas de isolamento, como o fechamento de comércio e escolas. Nada mais típico: gente dentro de carros pedindo que o país volte a se expor.

Aliás… “Eu, como economista, gostaria que nós pudéssemos manter a produção e voltar mais rápido. Eu, como cidadão, seguindo o conhecimento do pessoal da saúde, já quero ficar em casa e fazer o isolamento”, foi que Paulo Guedes teve coragem de declarar em videoconferência com a Confederação Nacional de Municípios. O ministro está em isolamento domiciliar desde que voltou dos EUA, apesar de já ter feito teste para covid-19 com resultado negativo. Mas ele conseguiu ser um pouco mais razoável do que Bolsonaro (o que não é tão difícil). Disse que “a economia aguenta” um ou dois meses parada. Se o isolamento não funcionar nesse período, “vai ter que liberar” as atividades.

Ameaça no ar

Na coletiva de sábado, Mandetta concordou que a economia é importante, mas que ficar em casa também é. Conciliador, disse que o Ministério vai construir com governadores os critérios para as medidas de isolamento. Afirmou que mesmo o lockdown (a parada absoluta) pode ser necessário, mas não de maneira desarticulada. Criticou a visão da cloroquina como panaceia e advertiu que pode haver mortes pelo uso incorreto. “Estamos falando de vida. Vamos nos pautar pela ciência”, reforçou, embora sem conseguir apagar da nossa memória tudo o que havia dito durante a semana.

Logo depois, uma imagem começou a circular nas redes sociais. “Amarelou, Mandetta? É pra fazer quarentena ou obedecer seu presidente?”, dizem as letras garrafais sobre um fundo amarelo.

E Bolsonaro disse que vai demitir o ministro caso este venha a criticá-lo. A informação é de Eliane Catanhêde, do Estadão, a partir de relatos de uma reunião entre o presidente e vários ministros. No encontro, diz ela, Mandetta advertiu que, se morrerem mil pessoas, será o equivalente à queda de quatro Boeings. “Estamos preparados para o pior cenário, com caminhões do Exército transportando corpos pelas ruas? Com transmissão ao vivo pela internet?”, perguntou ele, pedindo que Bolsonaro criasse um “ambiente favorável” para um pacto entre União, estados, municípios e setor privado em torno das estratégias.

Ainda segundo a jornalista, o ministro afirmou que precisaria criticar o presidente caso ele insistisse em ir a um metrô ou ônibus em São Paulo, algo que Bolsonaro já disse que poderia fazer. Foi então que o mandatário disse que, nesse caso, poderia demiti-lo.

Mandetta ainda não se manifestou sobre o tour do chefe.

Cai, não cai, golpeia?

A possibilidade do impeachment de Bolsonaro não parece estar realmente no horizonte, ao menos para um futuro próximo — o presidente da Câmara, Rodrigo Maia declarou que o tema não está na pauta do Congresso nesse momento. Mas a cúpula militar já está alerta. Segundo o El País, reuniões estão sendo feitas para debater cenários hipotéticos para o médio e longo prazo, e os participantes estão preocupados que o agravamento da situação brasileira seja “vinculado ao discurso negacionista” do presidente,e que ele possa “soar insensível” quando sugere a volta à vida normal. Assim, como se o presidente pudesse estar sendo apenas mal interpretado.

Mas além disso também circula em Brasília a tese de que Bolsonaro poderia decretar estado de sítio ou de defesa, suspendendo garantias constitucionais e restringindo liberdade e comunicação. Ele nega, ao mesmo tempo em que deixa muita coisa no ar: “Quem quer dar o golpe jamais vai falar que quer dar”, disse, na Band, quando perguntado sobre se pretendia dar um golpe e fechar o país.

Daí que os militares começaram a se aproximar do general Mourão. Isso num momento em que as relações entre o presidente não estão na sua melhor forma. “Com todo o respeito ao Mourão, ele é muito mais tosco do que eu”, disse Bolsonaro na sexta, também na Band.

Em entrevista à Folha, o mesmo Mourão criticou a “falta de coordenação” nas ações do governo federal contra o coronavírus. “Vamos lembrar que somos uma federação. Aquilo que é do município é do município. Se extrapola o município, aí é do estado. Se extrapola do estado, é da União”, disse. Comentando o dilema entre parar ou não parar as atividades econômicas, declarou que “talvez chegue o momento de, em uma conversa entre a área técnica da medicina e a econômica, buscar posição onde determinadas atividades possam de forma progressiva retomar”. Não detalhou muita coisa sobre isso, porém.

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