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O desaparecimento de Johann Baptist Metz

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05 Dezembro 2019

Com a morte de J.B. Metz, desaparece um dos protagonistas mais significativos da teologia pós-conciliar. Muitas foram suas contribuições.

A reportagem foi publicada por Settimana News, 03-12-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.

Johann Baptist Metz, teólogo mundialmente famoso e fundador da "Nova Teologia Política", morreu na segunda-feira, 2 de dezembro, aos 91 anos, em Münster. A notícia foi confirmada na terça-feira pela Faculdade Teológica Católica da Universidade de Münster.

Professor emérito da Universidade de Münster, Metz foi considerado um dos mais importantes pensadores no período após o Concílio Vaticano II (1962-65). Discípulo do jesuíta Karl Rahner (1904-1984), exerceu uma influência decisiva no nascimento e no desenvolvimento da teologia da libertação latino-americana e, por sua vez, foi por ela influenciado em seu pensamento.

A partir de suas experiências durante a Segunda Guerra Mundial e a morte de milhões de pessoas, Metz abordou a questão de como falar de Deus e como promover a teologia após a catástrofe de Auschwitz.

O bispo de Münster, Felix Genn, escreveu em uma mensagem de condolências à Faculdade Teológica, na qual afirma que Metz exerceu uma grande influência como professor acadêmico na Igreja na Alemanha e no mundo. "Em Münster - escreve o bispo -, somos gratos e orgulhosos pelo fato de ele ter oferecido sua competência e suas grandes capacidades a muitos estudantes da Universidade desta cidade".

A Universidade de Münster e sua Faculdade Católica enfatizaram que Metz influenciou várias gerações de estudantes. A "nova teologia política" por ele fundada tem expressamente a intenção de ser um discurso sobre Deus depois do Holocausto na Segunda Guerra Mundial.

O arcebispo de Bamberg, Ludwig Schick, expressou sua grande tristeza pela morte de Metz, também porque ele vinha da mesma arquidiocese. Ele recordou com alegria os encontros pessoais e as preciosas conversas que tiveram. Acima de tudo, ele prestou homenagem ao seu generoso empenho para a teologia da "compaixão", a compaixão de Deus pelo bem e a salvação da humanidade, tornando-o um conceito central da teologia contemporânea. Com essa intuição, ele deu importantes impulsos para uma nova "teologia do mundo" e para a ação da Igreja de hoje. Da compaixão de Deus pelos homens, ele derivou uma compaixão dos cristãos e de toda a Igreja em relação a toda criatura humana e toda a criação. Ele foi justamente considerado um dos teólogos mais importantes após o Concílio Vaticano II.

O filósofo Jürgen Habermas (90 anos) prestou homenagem a Metz, definindo-o de "interlocutor sensível". Metz - afirmou Habermas, membro de sua geração - "talvez seja o teólogo que mais apaixonadamente elaborou o problema para ele existencial, de como, depois do Holocausto, ainda se possa falar de Deus". Com esse questionamento, ele não apenas trabalhou politicamente na Igreja, mas também atraiu como professor universitário um grande número de estudantes que depois desenvolveram de forma independente o seu pensamento.

O teólogo de Tubingen, Hans Küng (91 anos), disse que também ficou triste com a morte de seu colega em Münster. Ele declarou que, apesar da diversidade da resposta teológica à preocupação comum pela Igreja e o mundo, Metz conseguiu unir a orientação a Jesus Cristo como uma figura guia de vida e de dedicação amorosa aos homens e o empenho por uma Igreja aberta ao mundo Da mesma forma, Küng prestou homenagem a Metz por sua "paixão pessoal e empenho prático".

Nascido em Auerbach, Alto Palatinado, em 1928, Metz recebeu seu doutorado em filosofia e teologia depois de estudar em Bamberg, Innsbruck e Munique, e foi ordenado sacerdote em 1954.

Após anos de empenho pastoral, ensinou teologia fundamental de 1963 a 1993 em Münster. Depois do Concílio, ele também foi conselheiro em Roma no Secretariado para os não-crentes. Foi co-fundador da revista teológica internacional Concilium.

Ele também teve uma grande influência como conselheiro do Sínodo dos Bispos da República Federal da Alemanha, de 1971 a 1975, em Würzburg. A decisão sinodal - "a nossa esperança" – sobre ser cristão na vida cotidiana tem a sua assinatura.

Metz repetidamente alertou contra um aburguesamento do cristianismo e um "ajuste à sociedade". Em seu pensamento, ele também foi inspirado pela chamada escola de Frankfurt e pelos filósofos Theodor W. Adorno, Max Horkheimer e Habermas.

A "nova teologia política" fundada por Metz, no entanto, foi recebida com grande ceticismo por Joseph Ratzinger, agora emérito Papa Bento XVI. Ratzinger, como arcebispo de Munique, recusou-se, em 1979, a convidar para Metz para a universidade local. Mesmo que depois Metz "quis criar a impressão de que nada havia acontecido". Uma aproximação foi alcançada em 1998, durante uma conferência em Ahaus, por ocasião de seu 70º aniversário.

A Universidade de Viena, onde foi professor visitante de 1993 a 1997, concedeu-lhe um doutorado honorário em 1994.

Em 2002, o Conselho Coordenador das Sociedades de Cooperação Judaico-Cristã o condecorou com a medalha Buber-Rosenzweig.

Em 2007, ele recebeu o "Prêmio Teológico do Salzburger Hochschulwochen".

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