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16% dos jovens porto-alegrenses não estudavam nem trabalhavam em 2018

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Por: Guilherme Tenher e Marilene Maia | 05 Dezembro 2019

No ano de 2018 em Porto Alegre, 16,2% dos jovens não estudavam nem trabalhavam, os ricos possuíam rendimento 15 vezes maior que os pobres, as mulheres tinham uma renda 32% menor que os homens e trabalhadores pretos e pardos ganhavam 54% a menos que os brancos. Estes dados revelam um panorama de profunda desigualdade na realidade porto-alegrense e se tornam um importante instrumento para o debate acerca da formulação e implementação de políticas públicas que objetivem combater a pobreza multidimensional e as históricas desigualdades de gênero, raça, cor e etnia.

O Observatório da realidade e das políticas públicas do Vale do Rio dos Sinos - ObservaSinos, programa do Instituto Humanitas Unisinos - IHU, acessou informações sobre renda e o mercado de trabalho da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Confira abaixo as informações sobre Porto Alegre para o ano de 2018:

Mercado de trabalho

Em 2018, a taxa de desocupação dos homens era de 8,7% e das mulheres de 10,4%. Se realocada a taxa por cor e raça, a diferença é maior: 8,6% para os brancos e 12,3% para a população preta e parda. Ademais, este dado apresenta uma importante diferença geracional. A população economicamente ativa entre 14 e 29 anos possuía uma taxa de desocupação de 20,8%, enquanto aqueles entre 30 e 49 anos registraram 6,2%. A população com mais de 50 anos de idade apresentou a menor taxa: 5,4%.

Analisando a população entre 15 e 29 anos, observa-se que a taxa de jovens porto-alegrenses que não estudavam nem trabalhavam aumentou de 2016 para 2018. No primeiro ano o valor era de 14,7% e passou para 16,2%. O estado do Rio Grande do Sul registrou uma taxa de 16,3% em 2018, enquanto os jovens nem-nem no Brasil chegaram a 23% no mesmo ano. Em termos absolutos, pode-se dizer que 49 mil porto-alegrenses entre 15 e 29 anos não estudavam nem trabalhavam em 2018.

Desigualdade de renda

Observa-se que, em 2018 no município de Porto Alegre, os 10% da população que possuíam os maiores rendimentos recebiam 15,2 vezes mais que os 40% com os menores rendimentos. Em termos absolutos, a população com maiores níveis de renda recebia, em média, R$ 16.405 enquanto os cidadãos com os menores rendimentos recebiam R$ 1.080.

A desigualdade de rendimentos é um dado histórico para a capital. Em 2012, por exemplo, os ricos chegaram a receber 16 vezes mais que os mais pobres. Apenas no ano de 2015 a média de rendimento do grupo mais rico era 12,5 vezes maior que o grupo com os menores rendimentos, isto é, as médias se encontraram entre R$ 1.054 para o menores rendimentos e R$ 13.227 para os maiores rendimentos.

Em 2018, a desigualdade de renda também se manifestou nos dados relacionados aos trabalhadores no mercado de trabalho formal e informal, assim como às disparidades salariais por sexo, cor e raça. Em Porto Alegre, os homens que eram contratados no mercado de trabalho formal recebiam, em média, R$ 5.153 enquanto as mulheres registravam uma renda de R$ 3.488, ou seja, 32% a menos ou R$ 1.665 reais a menos que os trabalhadores do sexo masculino.

Se analisadas estas informações a partir da cor e raça, a desigualdade de rendimentos aumenta: trabalhadores formais brancos ganhavam aproximadamente R$ 4.975, ao mesmo tempo que assalariados autodeclarados pretos e/ou pardos recebiam, em média, R$ 2.254 ou 54% a menos que os brancos.

O mercado de trabalho informal porto-alegrense também apresentou em 2018 diferenças salariais entre os sexos. Enquanto os homens recebiam R$ 2.442, as mulheres ganhavam, em média, 37% a menos, isto é, uma renda em torno de R$ 1.537. Trabalhadores informais brancos ganhavam, em média, 1,6 vezes a mais que os pretos e pardos. Em termos monetários, pode-se dizer que os brancos recebiam R$ 2.209, enquanto pretos e pardos ganhavam R$ 1.376.

Brasil 2018: 13,5 milhões na extrema pobreza, 2,4 milhões ‘nem-nem’ e desigualdade em alta

A reportagem é publicada por Rede Brasil Atual - RBA, 06-11-2019, republicada pelo IHU On-Line em 07 de novembro de 2019.

O Brasil tinha 13,5 milhões de pessoas na extrema pobreza em 2018, 6,5% da população, nível recorde desde 2012, segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada hoje (6) pelo IBGE. O instituto adota critério do Banco Mundial, que inclui na extrema pobreza pessoa quem tem renda mensal per capita inferior a US$ 1,90 por dia. “Esse número é equivalente à população de Bolívia, Bélgica, Cuba, Grécia e Portugal”, diz o IBGE. A pesquisa inclui outros dados negativos, como a desigualdade no mercado de trabalho, e a chamada geração “nem-nem”. [...] De acordo com o IBGE, 2,4 milhões de jovens de 15 a 29 anos não estudavam nem trabalham em 2018, a chamada geração “nem-nem”. O total corresponde a 23% das pessoas nessa faixa etária. “Este patamar coloca o Brasil entre os cinco piores colocados entre os 41 países membros ou parceiros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, observa o instituto.

Em outro aspecto da pesquisa, o IBGE mostrou que no ano passado pretos e pardos – classificação usada pelo instituto – correspondiam a dois terços (66%) dos chamados subocupados por insuficiência de horas – quem trabalha menos de 40 horas semanais e gostaria de trabalhar mais. As mulheres, que são 43,7% dos ocupados, correspondem a 54,6% dos subocupados. 

Leia mais

  • A fagocitose do capital e as possibilidades de uma economia que faz viver e não mata. Revista IHU On-Line Nº 537
  • No Brasil das reformas, retrocessos no mundo do trabalho. Revista IHU On-Line Nº 535
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