Gambetti e seus Fratelli Tutti reúnem 30 Prêmios Nobel em Roma para alcançar uma "avalanche de fraternidade" com a ajuda da NASA

Foto: Vatican News

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09 Mai 2024

  • O cardeal ganha força política e segue para a segunda fase da iniciativa de 2023. Durante três dias, ele reunirá especialistas de todo o mundo para escrever uma nova "Carta do Humano".

  • A viúva de Nelson Mandela, economistas, especialistas em Inteligência Artificial e o prefeito de Nova York serão algumas das diversas figuras do mosaico de influências que se reunirão de 10 a 12 de maio para trabalhar no documento.

A reportagem é de Hernán Reyes Alcaide, publicada por Religión Digital, 07-05-2024.

O cardeal Mauro Gambetti dará mais um passo neste fim de semana em direção à ratificação de que é um dos mais firmes impulsionadores das diretrizes sociopolíticas do pontificado de Francisco e reeditará no Vaticano a experiência pela qual, no ano passado, reuniu 30 prêmios Nobel para uma histórica declaração de Fraternidade.

Nesta ocasião, o cardeal, por meio de sua cada vez mais influente fundação Fratelli Tutti, convocará novamente algumas dezenas de laureados para escrever uma "Carta do Humano", que pretende superar a Carta dos Direitos das Nações Unidas, em um evento com o qual espera provocar uma "avalanche de fraternidade", envolvendo também o número 1 da NASA, Bill Nelson, convidado literalmente "estelar" do evento.

O evento terá o título "Seja Humano" e abordará temas como a luta contra a mudança climática, a proteção da infância, a redução das desigualdades e outros assuntos da agenda sociopolítica e econômica do pontificado.

A viúva de Nelson Mandela, economistas, especialistas em Inteligência Artificial e o prefeito de Nova York serão algumas das diversas figuras do mosaico de influências que se reunirão de 10 a 12 de maio para trabalhar no documento que Gambetti quer como ponto de partida para um "movimento universal" que ajude a "construir um paradigma inclusivo", como anunciado hoje no Vaticano ao apresentar o evento.

Os especialistas trabalharão em 12 mesas distribuídas por Roma e pela Santa Sé para elaborar o texto que busca responder "a um sistema baseado no capitalismo das finanças e na centralidade da técnica como fim e não mais como meio", explicou.

O secretário da fundação, o jesuíta Francesco Occhetta, afirmou que a ideia é posicionar a fraternidade "como centro da coesão social".

"Queremos ajudar o Papa a mudar o paradigma atual e promover a fraternidade", explicou Occhetta sobre o encontro que marcará o ponto final de um processo de quatro meses de trabalho em busca da redação de um documento que, finalmente, "traga para a Terra" os direitos proclamados pela ONU, mas nem sempre respeitados no mundo.

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