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Em vez da razão. Artigo de Raniero La Valle

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15 Setembro 2023

"É cada vez mais difícil dizer como poderemos sair da tragédia universal que estamos vivendo, porque somos vítimas não só da arrogância dos poderosos que se arrogaram o direito de decidir o nosso destino e a própria vida do mundo, mas de sua conduta totalmente irracional, e por consequência incoerente e enganosa", escreve Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 13-09-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

É cada vez mais difícil dizer como poderemos sair da tragédia universal que estamos vivendo, porque somos vítimas não só da arrogância dos poderosos que se arrogaram o direito de decidir o nosso destino e a própria vida do mundo, mas de sua conduta totalmente irracional, e por consequência incoerente e enganosa. Em nosso orgulho de ocidentais descendentes de Kant, acreditávamos que a razão nos salvaria e, em vez disso, é justamente o eclipse da razão que nos está perdendo.

O primeiro exemplo desse agir sem razão está na própria origem da guerra da Ucrânia; agora sabemos por que estourou e como teria sido fácil, e até óbvio, evitá-la. Quem nos explicou por que não o fizeram foi o Secretário-Geral da OTAN, Stoltenberg, falando numa sede institucional e oficial, como a Comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu. Talvez tenha sido por sua genialidade que foi confirmado por mais um ano à frente das Forças Armadas do Ocidente.

“No outono de 2021 – revelou – o presidente russo, Vladimir Putin, enviou-nos um rascunho de tratado: ele queria que a OTAN assinasse o compromisso de não se expandir mais." Deve-se notar que naquela data a OTAN já havia incorporado, depois do fatídico 1989, a Polônia, a República Checa, a Hungria, a Bulgária, a Estônia, a Letônia, a Lituânia, a Romênia, a Eslováquia, a Eslovênia, a Albânia, a Croácia, o Montenegro, a Macedônia do Norte, países não tão distantes das fronteiras da Rússia, nos quais, portanto, a OTAN já poderia latir à vontade. “Além disso – acrescentou Stoltenberg – ele queria que retirássemos as infraestruturas militares em todos os países que entraram desde 1997, o que significava que deveríamos remover a OTAN da Europa Central e Oriental, introduzindo uma adesão de segunda classe. Obviamente não assinamos, e ele foi para a guerra para evitar ter fronteiras mais próximas da OTAN, obtendo exatamente o contrário."

Comentando essas declarações em “Il Fatto Quotidiano”, Salvatore Cannavò fornece outros detalhes sobre aquela tentativa de acordo fracassada: O documento com as "propostas concretas" de Putin, apresentado em 15 de dezembro de 2021 “foi recebido no Ocidente como um ditame, embora os homens de Putin o considerassem um esboço para iniciar as negociações. Os nove artigos partiam de um preâmbulo que citava vários tratados, desde o Tratado de Helsinque de 1975 até à Carta para segurança europeia de 1999 para depois defender o empenho das partes para "não participar ou sustentar atividades que afetem a segurança da outra parte", para "não utilizar o território de outros Estados para preparar ou efetuar um ataque armado” ou ações que atentem contra a “segurança essencial” de cada um, garantindo que as alianças militares ou as coligações de que fazem parte respeitem “os princípios contidos na Carta das Nações Unidas”.

Propósitos, em nossa opinião, sacrossantos.

O Artigo 4º era o que tendia a excluir uma maior expansão da OTAN para o Leste, e a admissão dos estados que faziam parte da União Soviética; os Estados Unidos não instalariam bases militares no território dos antigos estados membros da URSS nem estabeleceriam com eles uma cooperação militar bilateral. Essa proposta não colocava em discussão todo o Leste europeu, mas apenas os países bálticos, Estônia, Letônia e Lituânia que entraram na aliança em 2004. A Rússia pedia também para não instalar mísseis terrestres de curto alcance e intermediário se estes ameaçassem o outro lado e "evitar a colocação de armas nucleares". Também havia o empenho de que as partes não deveriam criar "condições ou situações que constituam ou possam ser percebidos como uma ameaça à segurança nacional de outras partes", com uma certa “moderação” na organização dos exercícios. Para a resolução das controvérsias se direcionava para as relações bilaterais e para o conselho OTAN-Rússia, com o pedido de criar linhas diretas de emergência. No que diz respeito, em particular, à Ucrânia, o pedido era que todos os estados membros da OTAN se abstivessem de seu ulterior alargamento, incluindo a adesão da Ucrânia e de outros Estados, e não conduzissem qualquer atividade militar no território da Ucrânia e de outros estados da Europa Oriental, do Sul do Cáucaso e da Ásia Central".

A recusa dessas propostas chegou de imediato, já no dia seguinte, em 16 de dezembro, numa coletiva de imprensa de Stoltenberg com o presidente ucraniano Zelensky. A posição dos Estados Unidos, de Biden, de Stoltenberg, reiterada em várias sedes, era que "é a OTAN que decide quem adere à Aliança e não Rússia”, e a Europa calou-se totalmente.

Outro exemplo de um comportamento “alienum a ratione”, para citar o Papa João XXIII, isto é, "fora da razão", senão de loucura, está na posição assumida pela Ucrânia tal como a afirmou o porta-voz oficial de Zelensky, Mikhailo Podolyak. Ele primeiro liquidou o Papa Francisco, dizendo: “Não faz sentido falar de um mediador chamado papa, se ele assume uma posição pró-russa… Se uma pessoa promove claramente o direito da Rússia de matar os cidadãos de outro país…está promovendo a guerra…O Vaticano não pode ter qualquer função de mediação: enganaria a Ucrânia ou a justiça."

Marco Politi definiu essas declarações como “uma forte bofetada” ao papa, comparando-a com a “tapa de Anagni”. Depois Podolyak descreveu o mundo como a Ucrânia de Zelensky o imagina hoje e depois da vitória sobre a Rússia: “Parem de atender os monstros” (dirigido a Lula que havia dito que não mandaria prender Putin se viesse ao próximo G20 de 2024 no Rio de Janeiro), “Parem de flertar com os maníacos ignorando suas verdadeiras intenções. Parem de pensar que é possível negociar com a Rússia e que é importante. A decisão sobre a Rússia ainda precisa ser tomada: isolamento geopolítico, estatuto de terrorista, suspensão da participação em instituições globais, mandados de detenção individuais para altos funcionários. E sobretudo a derrota na guerra seguida pela transformação interna" (do Corriere della Sera de 11 de setembro). Pobre Ucrânia e pobre de nós num mundo como este.

A terceira performance insensata é aquela de Biden que foi ao Vietnã, teatro daquela guerra que os Estados Unidos não aceitaram concluir com uma negociação, em vez disso buscando a vitória, e saíram derrotados fugindo de Saigon, para propor alguma parceria no Indo-Pacífico, talvez ignorando que o Vietnã, depois da dura experiência da qual saiu, é hoje o país "dos quatro NÃO”: não às alianças militares, não a se alinhar a um país contra outro, não às bases militares estrangeiras, não ao uso da força nas relações internacionais. Se ao menos fôssemos como o Vietnã!

E sobre Pequim, Biden disse: “Não quero a contenção da China. Eu só quero ter certeza de que exista uma relação honesta e clara." Pena que na "Estratégia de Segurança Nacional Americana", assinada por ele em outubro passado, esteja escrito que o maior "concorrente estratégico" dos Estados Unidos é a China, que representa o "desafio principal" (pacing challenge) na próxima década e nas décadas seguintes, devido à sua intenção e capacidade de “remodelar a ordem internacional em favor de uma ordem que incline o campo de jogo global a seu favor, e cada vez mais tem o poder econômico, diplomático, militar e tecnológico para perseguir esse objetivo”.

Na esteira dessa “damnatio” pronunciada por Biden, o documento operacional sobre a “Estratégia de Defesa Nacional dos Estados Unidos” publicado pelo Secretário de Defesa Lloyd Austin, especificava que “a República Popular da China expandiu e modernizou quase todos os aspectos do Exército Popular de Libertação, com foco no esforço para reequilibrar as superioridades militares estadunidenses. A China é, portanto, o principal desafio para o Departamento de Defesa”. Lloyd Austin depois ilustrava como o imenso potencial estadunidense estaria predisposto a apoiar com a dissuasão esse desafio com a República Popular da China e “desencorajar a agressão”; ele argumentava que o conflito com a China não é "nem inevitável nem desejável", mas que os Estados Unidos estão prontos, se a dissuasão falhar, "para prevalecer no conflito". Apesar de todos os procedimentos para as intenções, não foram dadas motivações decisivas sobre o porquê a China deva ser tornar o último Inimigo numa guerra final com eles.

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