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A OTAN, as ameaças e o mundo que nos espera

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04 Julho 2022

 

“Diante do grande desafio que nas próximas décadas afetará severamente o planeta, sua biosfera, as populações do Sul Global e que, inclusive, pode levar ao suicídio da humanidade como espécie, será que a solução é mais armamentos e mais OTAN? Diante de uma crise ambiental, climática e planetária de características inimagináveis, pretendem que nos armemos e, como povos, lutemos uns contra os outros?”, questiona Pere Brunet, pesquisador do Centro Delàs de Estudos pela Paz, Espanha, em artigo publicado por El Salto, 01-07-2022. A tradução é do Cepat.

 

Eis o artigo.

 

Em Madri, falou-se de ameaças, de segurança, de defesa. Após a cúpula da OTAN, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, insistia na necessidade de ser mais fortes para defender cada pedaço do território da aliança. A solução parece clara: mais armas, mais dinheiro para os orçamentos militares. Os países da OTAN, seguindo as diretrizes de seu regente, estão se militarizando.

 

Mas a solução está em aumentar os arsenais de armas e os gastos militares? Estamos enfrentando o principal problema que vem sobre nós?

 

Vejamos alguns dados. Em seu último relatório de 2022, o Painel Intergovernamental da ONU sobre Mudança Climática (IPCC) aponta um cenário de aumento da temperatura planetária de 2,3 a 2,7 graus até 2100. No entanto, é cada vez maior o número de cientistas que veem, diante da inoperância dos grandes centros de poder, que esses números possam ser atingidos muito antes, nas próximas décadas.

 

E isso pode ser extremamente grave, conforme Will Steffen, Hans Joachim Schellnhuber e outros colaboradores explicaram, há quatro anos, em um artigo científico indispensável. Observaram que quando o aquecimento ultrapassar os dois graus, irá se desencadear uma série de fenômenos em cascata já impossíveis de controlar, que inevitavelmente fará com que o aquecimento global salte para mais de 4 graus.

 

Entre os fenômenos, o desaparecimento do permafrost, menor capacidade de retenção de carbono nos oceanos, incêndios florestais, desaparecimento de geleiras e áreas cobertas de neve, emissões espontâneas de metano, desoxigenação dos oceanos, falta de nutrientes marinhos, aparecimento de novos microrganismos, pragas e epidemias, desertificação e muito mais.

 

A advertência que nos chega da ciência, muitas vezes silenciada, é múltipla. Em primeiro lugar, diz que não estão sendo tomadas medidas eficazes para deter o caminho para os dois graus de aquecimento e que, ultrapassado este limite, nada mais poderemos fazer. O planeta se encarregará de nos colocar no tobogã que nos levará para além dos 4 graus, sem que a OTAN ou os senhores do poder mundial possam impedir.

 

Em segundo lugar, explica-nos que esse caminho nos leva a uma situação dramática. Em agosto de 2019, David Spratt citava no The Guardian as declarações de Johan Rockström, diretor do Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático e sucessor de Schellnhuber neste cargo. Rockström disse literalmente que em um cenário superior a 4 graus é difícil ver como a Terra pode “acomodar um bilhão de pessoas ou até mesmo a metade disso”, acrescentando que sem dúvida haverá uma minoria de pessoas ricas que sobreviverão com estilos de vida modernos, mas em um mundo turbulento e cheio de conflitos.

 

Muitos cientistas estão surpresos e enormemente inquietos com as disputas atuais entre os Estados Unidos, OTAN, Rússia e China pelo domínio geopolítico de um mundo que, com uma probabilidade muito significativa, vão destruir e no qual a crise ambiental dizimará países inteiros do Sul Global, com cerca de sete bilhões de vítimas mortais, que já foram batizadas como “dispensáveis”. Querem governar as cinzas?

 

Diante do grande desafio que nas próximas décadas afetará severamente o planeta, sua biosfera, as populações do Sul Global e que, inclusive, pode levar ao suicídio da humanidade como espécie, será que a solução é mais armamentos e mais OTAN? Diante de uma crise ambiental, climática e planetária de características inimagináveis, pretendem que nos armemos e, como povos, lutemos uns contra os outros?

 

Nossa casa está em chamas e há quem, de sua casinha protegida e privilegiada no jardim, incita-nos a lutar para conseguir o melhor quarto, vendendo-nos todos os tipos de materiais agressivos. Devemos desmascarar as conexões globais entre aqueles que defendem o aumento do gasto militar, os que lucram com o mesmo e os piromaníacos que estão alimentando o fogo que eles mesmos provocaram em nossa mãe Gaia. Sem cair na armadilha de continuar guerreando para ficarmos com a melhor parte da casa queimada.

 

As ameaças não são as que nos são vendidas. Ao contrário, a grande ameaça atual é justamente as elites ecocidas que continuam destruindo o planeta, enquanto nos animam a aumentar o gasto militar e a participar de conflitos armados. As das grandes corporações extrativistas, os dirigentes de grandes potências mundiais (G-7, Rússia e China) e a cúpula da OTAN. As que só se interessam pelas minorias que se supõe que sobreviverão ao dilúvio universal da mudança climática.

 

Há esperança. E não há pessoas dispensáveis. Todos somos dignos e merecemos o mesmo respeito. O desafio está em usar todos os recursos disponíveis para enfrentar o que está por vir, com uma visão global e consciência de espécie.

 

A sociedade civil deve saber se rebelar a partir de uma visão planetária, ecofeminista, pós-patriarcal e pós-violenta, exigindo no mínimo cinco coisas: a solução negociada dos conflitos, a redução do gasto militar em todos os países, a redução dos arsenais de armas, o desmantelamento da OTAN e o uso de todos os destacamentos militares liberados para lutar contra a mudança climática e atender a todos os habitantes do planeta, cuidando de sua saúde, educação, alimentação e necessidades básicas. É o que nos pede a dignidade de milhares de milhões de pessoas.

 

Leia mais

 

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