• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Pandemia e indulgências: se realmente sabemos do que se trata, era realmente o caso?

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • O fascismo do fim dos tempos – e o refúgio dos bilionários. Artigo de Naomi Klein e Astra Taylor

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

23 Março 2020

"Qual é o sentido de falar sobre "indulgências" neste momento? Eu tento responder, de modo crítico, em uma série de pontos-chave".

A reflexão é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, em artigo publicado por Come Se Non, 22-03-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo o teólogo, "este tempo não precisa de "remissão das penas", mas de acompanhamento nos sofrimentos, de orientação na confusão, de recuperação de prioridades elementares. Para falar da Misericórdia de Deus, o tema "indulgências" aqui parece, com toda a franqueza, um exagero inútil".

Eis o artigo.

Quais são as prioridades sobre as quais a Igreja católica pode e deve tomar a palavra, no contexto particular desta Quaresma e Páscoa marcada tão profundamente pela pandemia? Os últimos documentos produzidos pela Cúria romana intervêm, como vimos no post de ontem, com algumas evidências claras, mas também com problema de estilo, linguagem e opções, que merece consideração cuidadosa.

Gostaria de me debruçar sobre o delicado ponto das "indulgências" propostas pelo recente decreto da Penitenciaria Apostólica. Depois de ter remetido a um esclarecimento sobre a "terminologia clássica" com a qual a Igreja fala do tema, e que é facilmente mal compreendida (limito-me a repropor um post publicado em 2015, em vista do Jubileu da Misericórdia), é necessário examinar cuidadosamente a pertinência e a oportunidade de tal intervenção. Qual é o sentido de falar sobre "indulgências" neste momento? Eu tento responder, de modo crítico, em uma série de pontos-chave.

- A evolução do termo indulgência sofreu com Francisco uma aceleração: na Bula de proclamação do Jubileu de 2015-2016, o termo é usado apenas no singular e perde as características "contábeis" que lhe valeram, com toda razão, uma reputação não exatamente brilhante.

- Mas a característica da "indulgência" é ser um "peixe" que pode nadar na água das "penas temporais". Aqui, para evitar equívocos, é preciso explicar bem a seriedade do tema, pelo menos como foi pensado pela tradição medieval. Não diz respeito ao "perdão do pecado", mas à "remissão da pena".

- De fato, toda absolvição, que tenha matéria "circa quam", ou seja, que seja justificada pelo pecado grave, entendido como ruptura da comunhão eclesial, segundo a tradição, implica a superação da "pena eterna", mas não a da "pena temporal". O que isso significa? Isso significa que o sujeito, a quem Deus perdoou, deve responder no tempo, com sua liberdade, à graça do perdão. Deve "trabalhar sobre si mesmo".

- Ora, essa "tarefa penitencial" - isto é, as "obras de penitência" que aguardam quem recebeu a graça do perdão - implica um percurso de elaboração com o qual os homens e as mulheres respondem com suas vidas à vocação do amor e à paz que em Cristo eles conheceram e provaram. Portanto, implica um sofrimento de percurso e um aprendizado doloroso, mesmo brotando da alegria.

- Somente nesse ponto as indulgências podem aparecer no horizonte e fazer sentido. São o ato festivo, extraordinário e excepcional com o qual a Igreja, com sua oração, assume sobre si os esforços dessa mudança e os "remite", cancelando-as, no todo ou em parte. E isso acontece no tempo ou no espaço. É por isso que as indulgências estão ligadas a "tempos especiais" (jubileus, anos santos ...) ou a lugares particulares (santuários).

- Parece-me, portanto, pelo que posso entender, que o contexto de uma grave epidemia, que certamente é um tempo de exceção, tenha características que não exigem tanto uma "remissão festiva das penas temporais", mas sim um "ordinário consolo do sofrimento". Trata-se de "assumir uma dor e direcioná-la", não “da remissão de uma pena".

- Além disso, e aqui tocamos uma questão ainda mais delicada, como eu disse no começo e, como tentei explicar acima, a indulgência faz sentido para o sujeito que vive a tarefa de uma "penitência" a ser realizada ao longo do tempo e que, em vez disso, a descobre misericordiosamente perdoada por um ato simbólico. O sacramento da penitência determina uma condição de "pena temporal" apenas se souber explicitamente tematizá-la. Se celebrarmos a confissão e, como "penitência", recebermos "10 Avemarias", não podemos compreender de forma alguma o valor da "indulgência" como remissão festiva de uma tarefa que não existe, não por nossa má vontade, mas porque assim é hoje geralmente a praxe eclesial, e a própria interpretação da Penitenciaria Apostólica lê o sacramento da penitência como simples união de "confissão" e "absolvição". Acho muito curioso que os dois documentos da Penitenciária sejam tão contraditórios: um fala das indulgências na base de "penas temporais", das quais o outro documento não se importa minimamente. Contradição curiosa no mesmo gabinete.

- Portanto, parece-me que, neste momento, a referência à "indulgência", não como sinônimo de "misericórdia", mas quando entendida como instituto específico exercido pelo Dicastério de Penitenciaria Apostólica, parece deslocada e, de certa forma, gere interferências arriscadas, entre cuidado dos doentes, medo pela incerteza e perdão da pena. Este tempo não precisa de "remissão das penas", mas de acompanhamento nos sofrimentos, de orientação na confusão, de recuperação de prioridades elementares. Para falar da Misericórdia de Deus, o tema "indulgências" aqui parece, com toda a franqueza, um exagero inútil.

- Finalmente, em relação à Bula Misericordiae Vultus de 2015, o recente Decreto da Penitenciaria Apostólica constitui uma involução objetiva em estilo e conteúdo. O fato é bastante evidente, já que se volta a falar com a terminologia de uma "matemática das remissões" que tem dificuldade não apenas para ser entendida, mas ainda mais para ser justificada ou justificável. Nem tudo aquilo de que um Dicastério da Cúria é competente resulta, portanto, também sempre oportuno ou justo.

Leia mais

  • Jubileu e indulgência
  • Quando a indulgência não causa mais escândalo
  • Francisco anuncia indulgências para Jubileu da Misericórdia e concede faculdades a lefebvrianos
  • O sacramento da penitência e a tarefa de uma compreensão sistemática. Artigo de Andrea Grillo
  • A penitência segundo o Vaticano II: uma resposta a Dom Agostino Marchetto. Artigo de Andrea Grillo
  • O futuro do sacramento da penitência. Artigo de Agostino Marchetto
  • A penitência a ser redescoberta. Artigo de Andrea Grillo
  • A penitência no diálogo ecumênico. Artigo de Andrea Grillo
  • Estilo curial e um olhar para a realidade. Calendário e ritos do tempo de Páscoa, confissões e indulgências em condições de pandemia
  • São os cristãos a carta do amor de Cristo: que todos a leiam
  • Onde está Deus? Deus sofre com o homem. O contágio desafia a fé
  • A liturgia em quarentena e um modelo de celebração (de A. Grillo e M. Festi)
  • “Doloroso fechar o santuário. Transmissões ao vivo na TV para cristãos no mundo”. Entrevista com o reitor do Santuário de Lourdes, França
  • Coronavírus, vida e fé no ambiente digital. Um vade-mécum
  • As propostas dos Jesuítas em Milão durante a pandemia
  • “Será como um novo pós-guerra.” Entrevista com o Papa Francisco
  • A frustração do Papa Francisco com o coronavírus e o “confinamento litúrgico”
  • “Não desperdicem esses dias difíceis”. Entrevista com o Papa Francisco
  • O que estou aprendendo
  • Sem presbítero, não, mas sem povo sim?
  • A Eucaristia para além do hábito. Artigo de Ghislain Lafont
  • O Papa pede aos padres que tenham coragem “de levar aos doentes a força de Deus e a eucaristia”
  • É preciso distinguir entre as “missas digitais” e as das outras mídias, afirma teóloga
  • Arquidiocese de Porto Alegre determina suspensão das missas e catequeses
  • Arquidiocese da PB suspende celebrações e encontros religiosos com mais de 100 ou 200 pessoas
  • A propensão laica da televisão, entre igrejas silenciosas e missas ao vivo
  • “Como cientista, eu peço: cancelem todas as missas”
  • A missa acabou
  • O coronavírus e o “jejum de missa” na Quaresma
  • O vírus também divide as igrejas
  • O coronavírus, o monge e os párocos: Enzo Bianchi acusa a Igreja italiana
  • “As igrejas não devem ser fechadas.” Entrevista com Enzo Bianchi
  • Nos dias de vírus, para encontrar Deus não são necessárias igrejas e celebrações: o convite do biblista Maggi
  • Clausura sanitária e abertura simbólica. Uma igreja aberta na cidade fechada?
  • Igrejas e coronavírus, entre boas práticas e atitudes inconsistentes
  • Uma comunidade que reza não é uma aglomeração

Notícias relacionadas

  • Uma antecipação do céu!

    Nesta segunda semana de Quaresma, precisamos saborear a experiência da Transfiguração, que é uma antecipação do céu, para m[...]

    LER MAIS
  • Apesar da violência, Deus dá a vida

    Tudo é violência, mas essa não é a última palavra: a Páscoa nos demonstra. É por isso que, Deus que nos ama, ele não deixa[...]

    LER MAIS
  • Perdão a todo o custo

    "É verdade que Deus nos torna capazes de perdoar, porque outros o testemunharam; mas, ao mesmo tempo, ele é incapaz de perdoar s[...]

    LER MAIS
  • Os cristãos não podem continuar a reter a força humanizadora do seu Evangelho

    A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9, 2-10 que corresponde ao Segundo Domi[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados