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Onde começa a qualidade da carne?

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05 Abril 2017

Como a produção sustentável pode melhorar qualidade de toda cadeia de produção da carne 

Apenas uma semana após a operação Carne Fraca – que denunciou a corrupção no controle sanitário da indústria da carne brasileira – ser deflagrada pela Polícia Federal, outra operação, dessa vez do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), revelou mais um escândalo no setor. A operação Carne Fria investigou 15 frigoríficos e 20 fazendas que comercializam boi criado em áreas embargadas e multou, no dia 22, a gigante JBS em mais de R$ 24 milhões por compra de gado em áreas desmatadas ilegalmente no sul do Pará. Ambas as operações expuseram as fragilidades do setor e acabam de abrir espaço para uma discussão muito mais ampla: afinal, por onde começa a ser medida a qualidade da carne produzida no Brasil?

A reportagem é de Talise Rocha, publicada por Observatório ABC, 04-04-2017. 

A cadeia de produção de carne perfeita é aquela que rastreia o animal desde o seu nascimento até ele chegar à mesa do consumidor, diz o Coordenador do Mestrado Profissional em Agronegócio do GVAgro e do Observatório ABC, Angelo Gurgel.

“O produto final de melhor qualidade é aquele que foi produzido em área sem desmatamento, com tecnologias avançadas e negociado com transparência. O que vimos com a operação Carne Fraca é que ainda existem problemas muito básicos a serem superados na cadeia. Ainda que, de forma geral, a cadeia tenha qualidade, o grande problema é que não estamos em 100%”.

Grande parte dos frigoríficos brasileiros ainda não assume compromissos com a transparência quando se trata de desmatamento e produção sustentável. Em 2009, o Ministério Público Federal criou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) da Carne, no qual produtores deveriam suspender a venda de carne proveniente de áreas desmatadas e os frigoríficos não comprariam carne de fornecedores não comprometidos com normas ambientais e trabalhistas.

Segundo o Greenpeace, o TAC da Carne foi assinado por 69 empresas. Mas, por uma ausência de controle, gado criado em áreas desmatadas pode ser posteriormente abatido e comercializado em frigoríficos legalizados. A JBS, hoje investigada pelas operações, é uma das empresas que aderiram ao TAC.

O problema se estende até aos supermercados. Em 2016, o Greenpeace avaliou e fez um ranking dos maiores supermercados do Brasil, baseado em três critérios: se a empresa tem uma política de aquisição de carne bovina livre de desmatamento, a qualidade e o rigor dessas políticas e a transparência dos supermercados com seus consumidores. Das redes avaliadas, nenhuma chegou perto da marca dos 100%.

Rastreabilidade

Segundo Gurgel, o episódio da operação Carne Fraca poderá servir como lição para levar mais preocupação com a rastreabilidade no setor. “Não apenas para o desmatamento, o rastreamento é muito importante para saber também se o boi veio de uma área com sistemas de produção integrados, serviços ambientais etc. O dia em que colocarmos a rastreabilidade como um fator de qualidade e que o comprador veja o valor disso, daremos oportunidade para colocar mais critérios de sustentabilidade”, disse.

A opinião é compartilhada pelo produtor Leonardo Resende, coordenador do Projeto Pecuária Neutra, cujo objetivo é fomentar a produção de gado livre de gases do efeito estufa e com certificado sustentável. Para ele, a qualidade e segurança alimentar da carne deve ser medida e certificada desde o início e toda a cadeia produtiva deve estar envolvida. “Desde a fazenda, indústria, atacado e varejo e também o consumidor final. Do ponto de vista do consumidor, quanto mais próximo do produtor ele estiver, mais oportunidades de conhecer os processos produtivos e atestar a qualidade do produto”, afirmou.

Bons exemplos

Um estudo recente do Instituto do Homem e Meio Ambiente (Imazon), que denunciou o desmatamento de 237,3 mil hectares dentro de unidades de conservação (UC) da Amazônia entre 2012 e 2015, propõe como medida para combater essa realidade não apenas maior pressão em empresas que compram produtos oriundos de áreas desmatadas, mas também o incentivo à produção sustentável.

Segundo Resende, existe hoje um movimento de formação de cadeias produtivas mais curtas, na qual um pecuarista verticaliza a sua produção e entrega carne processada diretamente para o consumidor através de uma marca própria. “Esse modelo já se mostrou bem sucedido para produção de alimentos provenientes de outros produtos agrícolas como hortifrútis, mel, café e outros”.

De acordo com o Mapa de Iniciativas da Pecuária Sustentável, do GTPS e Gordon And Betty Moore Foundation, existem hoje 14 iniciativas em andamento no Brasil que promovem a sustentabilidade na cadeia da carne e leite. Essas iniciativas estão nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pará e Rondônia.

O coordenador do Pecuária Neutra destaca que o Brasil é o melhor local do mundo para se produzir proteína animal a pasto, mas essa pecuária precisa ser bem feita. “Os produtos de cadeias responsáveis que cumprem seu papel ambiental e social são totalmente rastreados, deixando muito claro para o consumidor de onde vem e de que maneira foi produzido o alimento que ele está consumindo”, observou.

Mas o que que falta para que toda a cadeia de alimentos de origem animal se comprometa de vez com a sustentabilidade? Para Resende, a resposta está na conscientização e na informação. “Primeiro, que o produtor busque o aperfeiçoamento necessário, ciente de que isso só traz ganhos para ele, para a sua família, sua comunidade e para o mercado em geral.

Segundo, que o consumidor final receba mais informações sobre as diferenças de produção, de qualidade, de impacto e de ganho direto e indireto entre os modelos. Assim ele poderá exigir, na gôndola, no açougue ou no mercado, os produtos locais rastreados e sustentáveis, com preços competitivos e que geram um círculo virtuoso em que todos saem beneficiados”.

Com o próprio setor organizado, a sustentabilidade no Brasil pode virar fator de competitividade frente aos mercados mais exigentes do mundo. Segundo Gurgel, essa é a tendência mundial e a rastreabilidade é imprescindível. “Se a cadeia estiver preparada para isso e havendo mecanismos para mensurar os benefícios da sustentabilidade, esse poderia ser o começo de uma nova era na pecuária”, finaliza Gurgel.

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