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Três maneiras de resistir a ordens de deportação do governo Trump

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01 Março 2017

Como os católicos, individualmente e enquanto igreja, devem resistir às novas ordens de deportação do governo Trump? Há três coisas que devem ser feitas. Dizer a verdade. Resistir à polícia de deportação. E lutar contra o medo.

A reportagem é de Michael Sean Winters, publicada por National Catholic Reporter, 23-02-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Quando as novas diretrizes de deportação foram apresentadas, os funcionários do governo tentaram alegar que não tinham importância. "Trata-se apenas de fazer cumprir a lei" era o mantra em programas de entrevista, como se a lei não fosse comprovadamente descumprida. "Não temos equipe, tempo ou recursos suficientes para entrar em comunidades, cercar as pessoas e colocá-las em um ônibus. Isso é fruto da imaginação das pessoas", disse um funcionário do Departamento de Segurança Interna a repórteres. "O objetivo não é cercar as pessoas e produzir deportações em massa."

Não é mesmo? Então por que o governo está chamando mais de 10.000 agentes de deportação? O número de imigrações chegou a praticamente zero. Apesar do destaque reiterado do presidente aos poucos crimes hediondos cometidos por imigrantes ilegais, não houve nenhum aumento em crimes praticados por imigrantes. Os condenados por crimes hediondos já estavam sendo deportados pelo governo Obama.

"Os memorandos de implementação dão carta branca ao ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas) e à Patrulha da Fronteira para usar as ferramentas disponíveis para deportar tantas pessoas quanto for possível, independentemente de suas ações no país, do período de permanência e de suas fichas criminais", disse Kevin Appleby, em um e-mail enviado de Roma, onde participa de reuniões sobre imigração. Kevin Appleby foi por muito tempo o centro das atenções em assuntos de imigração na conferência dos bispos dos EUA e agora é diretor de políticas de migração do Centro de Estudos Migratórios de Nova York.

"O discurso e as políticas do novo governo criam um ambiente que gerará abusos, pois alguns agentes de imigração vão se sentir empoderados para ignorar os processos devidos e negar os direitos básicos das pessoas", disse ele. "Na verdade, já houve relatos de casos em que agentes de imigração coagiram imigrantes a abrir mão de seus direitos ou ainda negaram o acesso a procedimentos de asilo. Os católicos também devem encontrar agentes do ICE na missa, ou talvez entrando nas igrejas ou em seus programas em busca de imigrantes. É uma nova era, e muito obscura."

Em segundo lugar, existem medidas práticas que podem ser tomadas para frustrar os ataques dos agentes de execução. Em Chicago, o prefeito Rahm Emanuel começou uma força-tarefa chamada "Chicago está com você". Folhetos em inglês, espanhol, polonês, híndi, árabe e outros idiomas fornecem sites e números de telefone que os imigrantes podem ligar se certificar de seus direitos. A cidade criou uma parceria com uma série de atores da sociedade civil como o Resurrection Project e a Heartland Alliance para prestar serviços. O folheto afirma que "o Departamento de Polícia não vai perguntar sobre o status de imigração das vítimas de crimes, testemunhas ou outras pessoas que pedirem ajuda".

Os empresários devem saber que os agentes do ICE precisam de um mandato para entrar em sua propriedade, como qualquer outro oficial. Os trabalhadores precisam ser treinados para se recusar a cooperar com os agentes durante as batidas: ninguém mostra documentos, ninguém responde a perguntas. Cada local de trabalho deve ter números de emergência de assistência judiciária.

A Catholic Legal Immigration Network (CLINIC) lançou um site chamado "Projeto de Defesa das Populações Vulneráveis" (Defending Vulnerable Populations Project). O site garante advogados treinados sempre a postos.

Falei com o Padre Clete Kiley, diretor de políticas de imigração da UNITEHere e padre da arquidiocese de Chicago. Ele disse que, em suas viagens para a fronteira, os agentes mais experientes relataram que os novos agentes de fronteira não têm recebido treinamento suficiente para cumprir suas tarefas. Ele lembrou o caso de um menino de 3 anos de idade, da Guatemala, que não falava espanhol, somente Qojobal, uma língua indígena. "O relatório do ICE dizia que o rapaz tinha vindo para os EUA em busca de uma vida melhor. Como o agente do ICE sabia disso?", perguntou ele. "Ele não sabia, mas qualquer esforço para providenciar um intérprete para verificar se o rapaz era um refugiado de guerra, como manda a lei, teria atrasado o processo de deportação daquele garotinho. Tanto eu quanto o advogado que estava comigo ficamos perplexos com o que percebemos como um crime de falso testemunho cometido por um agente federal. Não me fale sobre 'fazer cumprir a lei' quando vemos esse tipo de abuso para com imigrantes e refugiados".

Em terceiro lugar, os cidadãos interessados devem encontrar formas de combater o medo. Uma grande ressalva: quem tem passaporte americano não tem medo do que está acontecendo como nossos vizinhos ilegais. É um insulto dizer que "nós" temos tanto medo quanto eles. O que podemos fazer?

Falar com os nossos vizinhos e avisá-los que estamos dispostos a ajudar caso eles precisem. Também devemos ter os números de emergência da CLINIC e de outros grupos de assistência judiciária. Devemos falar com os nossos pastores para saber que recursos estão sendo disponibilizados pelas nossas paróquias e dioceses. Na minha cidade natal, em Connecticut, há uma casa na rua principal que era uma parada da estrada de ferro antes da Guerra Civil, e não tem por que nossas casas não se tornarem refúgios novamente.

Os bispos dos Estados Unidos precisam encontrar sua voz e avisar a Casa Branca que antes de mexer com os imigrantes, eles terão de se acertar com os bispos. Os líderes da Igreja Católica podem atingir outras denominações quando possível, mas não devem ter medo de assumir a liderança aqui. Este é o nosso povo.

Estas ordens de deportação resultam de um processo político, e cabe a nós responder politicamente. É difícil colocar em palavras minha emoção ao ver fotos e vídeos de uma multidão se reunindo para reuniões municipais com os seus representantes no Congresso. Isto tem que continuar: o presidente tem ampla autoridade nesta área, mas a conta terá de ser paga em algum momento, o que exige autorização do Congresso. Será que realmente precisamos gastar mais de um bilhão de dólares para contratar mais agentes de deportação e resolver um problema que não existe? Será que os republicanos conservadores vão pagar esta conta?

Resistir, resistir, resistir. O governo está preparando o terreno para deportações em massa, mesmo se afirma não ter essa intenção. A história está cheia de pessoas que não acreditavam que o pior estava acontecendo até que fosse tarde demais. Não podemos fazer parte desta lista trágica.

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