• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

O pobre de direita afundou a esquerda? Artigo de Thomas Milz

Foto: FotosPúblicas

Mais Lidos

  • “É muita crueldade fazer uma operação como essa. Eles não estão nem aí. Querem mesmo destruir tudo. Se pudessem, largariam uma bomba, como fazem em Gaza, para destruir tudo de uma vez”, afirma o sociólogo

    Massacre no Rio de Janeiro: “Quanto tempo uma pessoa precisa viver na miséria para que em sua boca nasça a escória?”. Entrevista especial com José Cláudio Alves

    LER MAIS
  • Operação Contenção realizada na capital fluminense matou de mais de cem pessoas na periferia e entra para história como a maior chacina carioca de todos os tempos, sem, no entanto, cumprir o objetivo que era capturar Doca, apontado como líder do Comando Vermelho

    Rio de Janeiro: o desfile macabro da barbárie na passarela de sangue da Penha. Entrevista especial com Carolina Grillo

    LER MAIS
  • Massacre no Rio. “O objetivo subjacente da operação era desafiar as negociações de Trump com Lula”. Entrevista com Sabina Frederic

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

28 Outubro 2024

Resultados municipais confirmam: a esquerda do Brasil perdeu a conexão com a periferia. Se não desenvolver novos modelos e desistir do paternalismo, estará entregando o campo ao "cada um por si" da direita.

O artigo é de Thomas Milz, formado em Ciências Políticas e História da América Latina, trabalha como jornalista e fotógrafo para a emissora alemã Bayerischer Rundfunk, a agência de notícias KNA e o jornal Neue Zürcher Zeitung, publicado por DW, 23-10-2024.

Eis o artigo.

As eleições municipais no Brasil, no início de outubro, foram um desastre para a esquerda. A centro-direita saiu como grande vencedora, com o PSD de Gilberto Kassab à frente de todos, seguido pelo PL e os Republicanos, que a esquerda costuma classificar como extrema direita. Nomes como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, encontram-se nessa ala.

O PT, por sua vez, aparece combalido, em nono lugar. Um resultado que faz pensar, ao mostrar que continua avançando a perda de significado do partido, iniciada nos anos 2010.

A previsível derrota de seu aliado Guilherme Boulos (Psol), em São Paulo – antigo bastião petista – no segundo turno, no próximo domingo (27/10), completa esse cenário desanimador para a esquerda. Aparentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou Boulos à própria sorte na campanha, ao notar que não havia chance de ganhar a disputa.

Enquanto na ala direitista vários candidatos se alinham para as presidenciais de 2026 – governadores como Freitas, Romeu Zema (MG) ou Ronaldo Caiado (GO) –, e novas personagens de projeção nacional– como Pablo Marçal em São Paulo – despontam, na esquerda não se vê nenhuma nova figura de liderança. Embora o atual terceiro mandato devesse ser seu último, tudo aponta para uma nova candidatura de Lula, prestes a fazer 79 anos.

"Cada um por si" derrotando o coletivismo

Numa entrevista, poucos dias atrás, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, – que em 2018 perdeu de longe para Jair Bolsonaro – acusou a esquerda de não ter desenvolvido nenhum novo modelo de futuro. Desde a crise financeira mundial de 2008, ela não conseguiu, nem no Brasil, nem em nível global, esboçar um "horizonte utópico que guie as pessoas". A esquerda brasileira precisa urgentemente de "oxigênio novo", afirmou Haddad. Mas de onde é que ele vai vir?

Em declarações recentes, o filósofo Vladimir Safatle, da Universidade de São Paulo (USP), traçou um quadro igualmente sombrio: a esquerda "não tem nada a dizer para a periferia", no Brasil ela estaria "morta" e, se nada mudar logo, em 2026 a direita vai estar de volta no poder. Com seu "cada um por si", ela dominaria o atual espírito do tempo. Enquanto isso na esquerda, à sombra do dominante Lula, não pôde haver nenhuma renovação.

Esse "cada um por si" caracteriza sobretudo o universo das igrejas pentecostais, com sua promessa de prosperidade, em contraponto crasso ao discurso católico, para o qual é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus, e em que o coletivo deveria estar acima dos egoísmos individuais. É desse contexto do operariado católico que emergiu, na época, o PT – assim como o social-democrata PSDB, que já está alguns passos adiante do PT no processo de autodissolução.

As promessas de prosperidade da social-democracia fracassaram. Diante da falta de perspectivas, a juventude da periferia agora toma seu destino nas próprias mãos, mesmo que isso signifique tentar a sorte como entregador de pizza, motorista de Uber ou influenciador. Ao que tudo indica, a esquerda não tem mais como fincar pé nesse universo.

Burros demais para saber o que querem?

Em seu livro mais recente, O pobre de direita, o sociólogo Jessé Souza tenta dar uma explicação para esse esvaziamento de sentido. Ele vê no racismo o motor da "virada moralista" no Brasil, que catapultou a centro-direita e a extrema direita para o poder.

Assim, os pobres, eternamente oprimidos, se deixaram manipular pelo discurso direitista a apoiar uma política que, no fim das contas, agrava a própria opressão que sofrem: é o pobre que elege seu próprio algoz, é a "barata" escolhendo o "chinelo".

Por trás das conclusões de Souza está a tese de que, na realidade, os pobres são burros demais para perceber a manipulação pela direita. É uma tese paternalista não considerar a população pobre "maior de idade", do momento que não vote do jeito que a intelligentsia esquerdista esperava. É o mesmo sentimento de superioridade moral por trás das reivindicações para impedir os beneficiários de participarem de apostas online com o dinheiro de sua Bolsa Família.

"A voz de Deus é a voz do povo", dizia o jingle da campanha de Lula em 2006. Mas parece que o princípio só valeu enquanto "o povo" votava na esquerda. Esse paternalismo esquerdista, aliado à prepotência, contribuiu decisivamente para se afastar da realidade do cidadão comum. Enquanto não reconhecer isso, a esquerda estará entregando o campo à direita.

Leia mais

  • Eleições 2024 em debate: as urnas confirmam a vitória da centro-direita e a derrota da esquerda (e do PT)
  • Eleições Municipais: o que de novidade trazem para a Política. Artigo de José Geraldo de Sousa Junior
  • Eleições municipais: dez hipóteses exploratórias. Artigo de Valério Arcary
  • Eleições 2024: E agora, José? Artigo de Frei Gilvander Moreira
  • As eleições a partir do chão do Brasil. Artigo de Roberto Malvezzi
  • O que as eleições municipais brasileiras nos dizem? Entrevista com Esther Solano
  • Ainda é cedo para afirmar que o bolsonarismo saiu fortalecido das eleições municipais, diz analista
  • Brasil registra recorde de pessoas LGBT+ eleitas nas eleições municipais de 2024
  • Eleições 2024: Centrão captura 54% das prefeituras do país
  • Eleições: um olho em 2024 e outro em 2026
  • “O novo perfil da extrema-direita tem mais cara de mercado do que de ditadura”. Entrevista com Rosana Pinheiro-Machado
  • Extrema-direita tem importantes derrotas nas Prefeituras eleitas
  • A extrema-direita brasileira. Bolsonaro e o enxame de abelhas
  • As esquerdas derrapam nas esquinas da cidades. Artigo de Lucas Chiconi Balteiro
  • É o Centro, não a esquerda, que está em crise e dele emerge a dissidência fascista. Entrevista especial com Moysés Pinto Neto
  • Elitismo intelectual precisa parar de “matar a esquerda”. Artigo de Mateus Muradas
  • 'A esquerda não tem nada a dizer à periferia', diz Vladimir Safatle
  • No primeiro turno, a esquerda passou longe das prefeituras das capitais da Amazônia
  • Um Brasil de centro-direita. Artigo de Aldo Fornazieri
  • Igrejas têm mais sucesso que partidos nas periferias, avalia Aldo Fornazieri
  • “O pobre de direita: a vingança dos bastardos. O que explica a adesão dos ressentidos à extrema direita?”. Entrevista com Jessé Souza
  • A justificação pela fé e a polarização política da extrema-direita cristã no Brasil
  • O espectro da extrema-direita. Artigo de Liszt Vieira
  • Entre a extrema-direita e o conservadorismo radicalizado. Entrevista com Natascha Strobl
  • “É preciso criar um amplo cinturão social de enfrentamento à pobreza”. Entrevista especial com Rafael dos Santos da Silva
  • A violenta pobreza. Artigo de Rafael dos Santos Silva
  • A alma da pobreza é política

 


Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados