Os bispos alemães desembarcam em Roma com o Caminho Sinodal como um dos temas a serem examinados

• A última visita 'ad limina' da Conferência Episcopal Alemã (Dbk) foi há exatamente sete anos: ocorreu em novembro de 2015. Muitos temas serão abordados, assim como relatórios das diversas arquidioceses e dioceses;
  
  
• O Caminho Sinodal será um dos temas centrais das conversas dos bispos com o Papa Francisco e os responsáveis ​​pela Cúria;
  
  
• Entre 2015 e 2021, a Igreja no país perdeu mais de 1,5 milhão de fiéis, incluindo muitos católicos comprometidos que não conseguem mais conciliar sua consciência com a permanência nesta Igreja.

A partir de segunda-feira, começará no Vaticano a visita "ad limina apostolorum" dos bispos alemães. Até 20 de novembro estarão em Roma e se reunirão com o Papa Francisco, em assembleias e encontros individuais, e com vários prefeitos e presidentes de Congregações e Conselhos do Vaticano.

A última visita "ad limina" da Conferência Episcopal Alemã (Dbk) foi há exatamente sete anos: aconteceu em novembro de 2015. Muitos temas serão abordados, assim como relatórios das várias arquidioceses e dioceses.

O Caminho Sinodal será um dos temas centrais das conversas dos bispos com o Papa Francisco e os responsáveis ​​pela Cúria. Além do desenvolvimento do processo que levará ao próximo Sínodo dos Bispos, a continuação do caminho sinodal da Igreja Católica na Alemanha também será acompanhada com particular atenção.

De acordo com Burkhard Hose, capelão da Universidade de Ciências Aplicadas de Würzburg-Schweinfurt, em um comunicado no katholisch.de, o portal da Igreja Católica Alemã, "os bispos estarão no limiar dos túmulos dos apóstolos com uma bagagem pesada. O que mais pesa é a lentidão no processamento dos crimes de abuso e a consequente perda de confiança. Entre 2015 e 2021, mais de 1,5 milhão de pessoas deram as costas à Igreja Católica na Alemanha, incluindo muitos católicos engajados que não podem mais reconciliar sua consciência com a permanência nesta Igreja".

Beim Besuch im Vatikan warten schwere Aufgaben auf die deutschen Bischöfe, meint Burkhard Hose. Ob die Kirche in Deutschland eine Zukunft habe, entscheide sich aber nicht in Rom. https://t.co/en7dNAbQg8

— katholisch.de (@katholisch_de) November 10, 2022

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