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“No documento final, nós teremos uma presença muito mais significativa dos mártires”. Entrevista com Dom Giovane Pereira de Melo

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22 Outubro 2019

Uma Igreja com rosto amazônico se concretiza numa Igreja profética e laical, elementos presentes no debate da assembleia sinodal do Sínodo para a Amazônia. Esses elementos estão presentes na vida de Dom Giovane Pereira de Melo, bispo de Tocantinópolis. O padre sinodal é atualmente Presidente da Comissão do Laicato na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e foi um dos assinantes do Pacto das Catacumbas pela Casa Comum, que aconteceu neste domingo, 20 de outubro na Catacumba de Santa Domitila.

A entrevista é de Luis Miguel Modino.

O Sínodo está ajudando muitos bispos a mostrar se compromisso de estar mais próximos das comunidades tradicionais da Amazônia, da questão ecológica. Na dimensão profética, tem um papel em destaque os mártires. Na região da diocese de Tocantinópolis, o Padre Josimo se tornou em exemplo dessa Igreja profética, o que tem levado Dom Giovane e Dom Vilson Basso, bispo de Imperatriz a pedir a abertura de sua causa de canonização.

Dom Giovane. (Foto: Luis Miguel Modino)

O bispo insiste na necessidade de reconhecer o papel dos leigos, também na sociedade. Dentro da Igreja eles devem participar dos espaços de decisão, não ficar simplesmente como tarefeiros.

Eis a entrevista.

O senhor foi um dos assinantes do Pacto das Catacumbas pela Casa Comum, o que isso pode significar desde o ponto de vista da necessidade de uma Igreja profética na Amazônia?

Aqueles que assinaram o Pacto, em muitos aspectos são pessoas já bastante comprometida com a defesa da Casa Comum. Eu acredito que o Pacto, ele foi assim esse momento forte de mística, de espiritualidade, de um compromisso mais radical, de forma que retornando para as nossas bases, para as nossas dioceses, nós queremos particularmente termos um compromisso maior na defesa da Casa Comum, dos povos originários. Eu tenho ouvido de vários colegas que, mesmo os que não assinaram o pacto ou não estavam lá para assinar o pacto, mais disseram, olha, eu retornando a minha diocese, o meu primeiro compromisso é visitar as comunidades indígenas, as comunidades quilombolas, dialogar com os organismos que já estão atuando na defesa da Casa Comum, da questão ecológica e incrementar, fortalecer, animar, aquilo que a gente já vem fazendo.
O senhor, junto com Dom Vilson Basso que é bispo de Imperatriz, comentaram ao Papa, fizeram um pedido de começar a causa de canonização do Padre Josimo Tavares, que é considerado um dos grandes profetas da Amazônia, e que foi assassinado por isso. O que representa para a sua diocese de Tocantinópolis a figura do Padre Josimo e o fato da possibilidade de ser iniciado o processo de santidade?

No Instrumentum Laboris, nós já tivemos uma referência aos mártires. Foi uma referência um pouco periférica, mas eu acredito que a discussão no decorrer das aulas sinodais, a defesa que diversos grupos fizeram da causa dos mártires no documento final, eu tenho certeza que nós teremos uma presença muito mais marcante, significativa, dos mártires, principalmente na Amazônia. Porque foram homens que deram testemunho de fé e pela fé defenderam a Justiça, defenderam os direitos humanos, defenderam a terra, defenderam as águas, a exemplo do que aconteceu com Padre Josimo.

Josimo era um homem de profunda espiritualidade, de profunda fé, e defendeu os camponeses, defendeu os agricultores a partir da sua experiência e da radicalidade com que ele vivia o Evangelho. Então, não foi apenas por um ato político social, foi por uma questão de fé e de radicalidade evangélica. Quando nós apresentamos para o Papa a ideia da canonização do Padre Josimo, né, ele simplesmente disse, comecem já, peçam, vão em frente. E se dentro de nós já tínhamos essa ideia, esse desejo, e não é só do bispo de Tocantinópolis e do bispo de Imperatriz, há toda uma dinâmica na região da diocese, principalmente junto aos movimentos sociais do Bico do Papagaio, que o Padre Josimo seja reconhecido, e que a gente não perca a memória.

Eu penso que é isso que a atenção aqui no Sínodo, que nós não percamos a memória, a luta, daqueles homens e mulheres que pela fé, pela defesa da justiça e do direitos humanos entregaram a vida.

Atualmente, o senhor é o Presidente da Comissão do Laicato na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Tem se insistido muito na importância do laicato na Igreja da Amazônia. Como isso pode repercutir no trabalho como o laicato na igreja do Brasil?

Eu acredito que precisamos valorizar mais e reconhecer mais o trabalho, o papel, dos cristãos leigos na Igreja do Brasil. Os leigos já ocupam diversos espaços na teologia, na coordenação e animação de comunidades, na questão dos ministérios. Agora é preciso reconhecer isso, é preciso alargar essa presença e essa participação do laicato. Por exemplo, nos ambientes de decisão, os leigos ainda são tratados muito como tarefeiros. É preciso que os leigos não sejam chamados apenas para trabalhar, mas que eles tenham um papel decisivo é importante nos ambientes de decisão.

Inclusive fora da Igreja, como a Igreja pode apoiar esses leigos que se comprometem nas causas sociais, nas pastorais sociais, e entender que isso fundamental na vida da Igreja?

Nós temos valorizado muito os ministérios intraeclesiais, nós muitas vezes não reconhecemos e não valorizamos como Igreja a presença do cristão leigo católico que é testemunho do Evangelho na política, na associação de moradores, nos sindicatos. Esta é uma dívida que nós temos, às vezes nos motivamos, os documentos da Igreja motivam o cristão leigo para atuar nos movimentos sociais, na política, no sindicato, e os falta da parte da Igreja, esse processo de acompanhamento, de estar junto, de sentar com eles, de valorizá-los e de acompanha-los. Esse é um processo que nós precisamos converter, e eu acredito que o Sínodo vai nos motivar e vai nos incentivar ainda mais nesse sentido.

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