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26 Mai 2019

Não ficamos estarrecidos com a notícia que a última vez que houve tão pouco gelo no Ártico foi há 115 mil anos, que abelhas desapareçam, cigarras não cantem mais, vagalumes não pisquem e golfinhos comam plástico. Deveríamos.

A reportagem é de Nurit Bensusan, publicada por Instituto Socioambiental - ISA, e reproduzida por ((o))eco, 22-05-2019.

“Se nós somos animais, por que na porta dos shoppings está escrito ‘é proibida a entrada de animais’ e nós podemos entrar?” Fui confrontada com essa pergunta muitas vezes quando tentava explicar às crianças que nós, humanos, somos uma espécie animal, parte da natureza, apenas mais um elemento da gigantesca biodiversidade do planeta. A pergunta, por si só, já diz muito. Crescemos acreditando que os humanos são uma espécie a parte e que o meio ambiente é apenas o cenário para nossa existência.

O resultado é que não nos vermos como parte da natureza, não reconhecemos o valor das outras espécies, dos ecossistemas e das paisagens e acreditamos que nossa tecnologia garantirá condições para a vida humana, a despeito das transformações do clima, das extinções de espécies e do desaparecimento das paisagens.

Não ficamos absolutamente estarrecidos com a notícia que a última vez que houve tão pouco gelo no Ártico como hoje foi há 115 mil anos. Não arrancamos os cabelos quando lemos que uma a cada oito espécies do planeta está ameaçada de extinção, totalizando mais de um milhão de espécies. Tão pouco deixamos de dormir com os números gigantescos do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Não nos angustia que abelhas desaparecem, cigarras não cantem mais, vagalumes não pisquem e golfinhos comam plástico…

Mas deveríamos…

Muitos acham que as mudanças climáticas não são relevantes e que não fazem diferença na nossas vidas. Ainda assim, os termômetros sobem, as emissões de CO2 aumentam cotidianamente e os eventos extremos se tornam mais frequentes.

Muitos acreditam que o mais importante é aumentar a produção agropecuária a qualquer preço, destruindo o Cerrado e a Amazônia. Ainda assim, o desmatamento desses biomas traz enormes prejuízos, comprometendo a disponibilidade de água, a fertilidade dos solos, o controle de pragas e doenças e a estabilidade climática.

Podemos estar convencidos que a rica natureza brasileira é uma maldição a qual devemos superar para chegar a ser “desenvolvidos”. Ainda assim, é na nossa biodiversidade que reside a nossa maior possibilidade de crescer como um país mais justo e mais inclusivo.

Podemos até aplaudir as medidas tomadas pelo atual governo contra o meio ambiente. Podemos apostar que de fato existe uma indústria de multas ambientais que precisa ser contida. Podemos acreditar que os índios estão loucos para vender suas terras e se mudarem para a periferia das grandes cidades brasileiras. Podemos até dormir sossegados sabendo que nossos parques nacionais e outras áreas protegidas estão sob a mira desse governo que quer abrir esses espaços para a mineração, a grilagem e a exploração madeireira.

Ainda assim, o Brasil continua sendo a casa da natureza mais exuberante do mundo, com um enorme potencial econômico, seja no desenvolvimento de novos produtos, seja no turismo. Ainda assim, as multas ambientais fazem parte de uma política destinada a conter os avanços constantes de grileiros e de outros que fazem um uso inapropriado e ilegal dos recursos naturais brasileiros. Ainda assim, os povos indígenas preferem continuar em suas terras, mantendo sua cultura e aproveitando eventuais elementos da nossa sociedade que lhes sejam convenientes, como celulares, computadores e educação universitária. Ainda assim, abrir parques e outras áreas protegidas para atividades como a mineração e a exploração madeireira não deixa de ser vender o futuro para apostar num presente tacanho.

Hoje, dia internacional da biodiversidade, talvez seja uma oportunidade para pensar: será que com essa exuberante biodiversidade que existe no Brasil, não seria possível uma nova forma de desenvolvimento? Será que o conhecimento que povos indígenas e comunidades locais possuem da natureza combinado com a ciência feita no país não delinearia novos e promissores caminhos? Como expandir as inúmeras experiências bem sucedidas de uso equilibrado da biodiversidade Brasil afora?

É hora de pensar no nosso destino, como humanidade que divide o planeta com inúmeras espécies; pensar para onde nos conduzirão os descaminhos ambientais do Brasil; pensar se a biodiversidade não é, de fato, nosso passaporte para um mundo melhor…

E para ajudar, fica o verso do poeta Manoel de Barros: “Quem não tem ferramentas de pensar, inventa”.

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