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Na raiz da crise da Igreja, a doença de João Paulo II, a não-renúncia e a proliferação de grupos poderosos

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29 Agosto 2018

Para todos os católicos chegou a hora de começar, com humildade e sabedoria, a derrubar a velha maneira de ser Igreja. Esta está em crise há muitos anos e é inútil fingir que não é assim. É preciso recuperá-la das mãos de grupos de poder, muitos, que a sequestraram e a exploram de mil maneiras para negócios pessoais de poder, prestígio, dinheiro e influência. Os protagonistas desse sequestro não são apenas cardeais, bispos e membros da Cúria; muitos laicos, padres, jornalistas e empresários também estão envolvidos.

O comentário é publicado por Il Sismografo, 28-08-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Vendo os fatos a distancia, muitos acreditam agora que a não-renúncia de João Paulo II, quando as suas condições de saúde se deterioraram irremediavelmente, foi uma decisão errada que trouxe um grande dano à Igreja. É claro que nos últimos anos daquele longo, grande e fundamental pontificado, no lugar de Karol Wojtyla governaram a Igreja poucas pessoas, pertencentes a diferentes grupos, mas unidas por uma aliança tática.

No topo desse grupo se destacavam dois prelados: o cardeal Ângelo Sodano, hoje Decano do Colégio Cardinalício (91 anos), por logo tempo Secretário de Estado e colaborador próximo do papa polonês, e pelo outro, o igualmente poderoso Secretário pessoal de João Paulo, agora arcebispo emérito de Cracóvia, o cardeal Stanislaw Dziwisz (79 anos). Naquela época, no início de 2000, em 16 de outubro (data do aniversário do pontificado de João Paulo II) nos círculos do Vaticano ironicamente ouvia-se: "Hoje é o segundo, ou terceiro .... aniversário do pontificado Sodano-Dziwisz").

Depois de mais de uma década, agora podemos notar que os últimos anos de pontificado de Wojtyla foram pilotados pela dupla Sodano-Dziwisz também, o que é de enorme importância nas nomeações de dezenas de bispos e vários cardeais. É preciso lembrar que nos dois últimos Consistórios São João Paulo II criou 73 novos cardeais (em 21 de fevereiro de 2001, nomeou 42 e, em 21 de outubro de 2003, indicou 30 mais um in pectore). Para o registro, é importante lembrar que há alguns anos circula em ambientes qualificados a "teoria" segundo a qual alguns dessas nomeações, episcopais e cardinalícias, não teriam respeitado todos os ditames canônicos. É muito provável que seja uma notícia falsa divulgada de propósito para criar descrédito, no entanto, parece-nos oportuno relatá-la, porque mostra que os primeiros sintomas da doença que iria explodir anos mais tarde na Igreja, cujos piores manifestações estamos vendo nos dias atuais, devem ser buscados nos últimos anos de pontificado de Wojtyla, quando o velho e doente pontífice não tinha mais condições de guiar o barco de Pedro como ele tinha feito de forma brilhante por tantos anos.

Mesmo a recente coquetel explosivo do caso Viganò, misturado com ingredientes do Vaticano e dos EUA e supervisionado por pelo menos quatro vaticanistas de grande experiência (dois italianos e dois estadunidenses), é o resultado dos últimos anos do pontificado de João Paulo II. O Papa, em alguns momentos, não era física e mentalmente capaz de governar a Igreja e em seu lugar operaram outros que, abusando do nome do Papa "ausente", cuidaram de seus próprios interesses e prepararam o seu futuro. As declarações oficiais, no entanto, falavam de um Papa em boa saúde e capaz de atender os compromissos.

A renúncia que faltou (e era necessária) e os grupos de poder

O pontificado de João Paulo II, como sempre temos dissemos e escrevemos, foi um longo período em que a Igreja alcançou grandes objetivos, graças ao carisma e o temperamento pastoral de Karol Wojtyla. No entanto, é agora indubitável que no longo período no final do papado tenha ocorrido outro evento gravemente negativo, do qual agora vemos as consequências dramáticas que poderiam ter sido evitadas apenas tomando a tempo uma decisão lúcida, extraordinária e corajosa: renunciar à Cátedra de Pedro.

Mas, pelo contrário, tivemos que assistir ao crescimento desproporcional e despropositado de grupos de poder dentro da Santa Sé, das dioceses e em quase todas as outras estruturas eclesiais e eclesiásticas. Nesse arquipélago de poder, às vezes construído em torno do suposto carisma de uma pessoa, cujos pensamentos costumam ser mais citados e divulgados do que aqueles de Jesus nos Evangelhos, os movimentos apostólicos são a expressão mais conhecida. Agora, em alguns aspectos, a Igreja Católica, entre movimentos apostólicos de todo tipo, "gurus" do momento, grupos de carreiristas, lobbies de pressão, atores do sacerdócio, quase parece que ter se tornado um caldeirão de ambiciosos e oportunistas. As paróquias nas grandes metrópoles foram abandonadas e deixadas à própria sorte, esvaziadas pela ação de grupos e grupinhos que se organizam fora dos canais institucionais e onde, às vezes, participam sacerdotes carreiristas ou recrutados por grupos autônomos.

Os párocos, o clero, as freiras, foram descartados porque são incômodos ou utilizados apenas em determinadas ocasiões, conforme necessário. Em muitas realidades eclesiais o que conta é o grupo, o movimento, o guru carismático, os amigos privilegiados do bispo ... Aliás, muitos bispos e cardeais, chamados "amigos de ..." concorrem entre si para garantir a aprovação e apoio dos grupos, dos movimentos apostólicos ou grupos de pressão.

Tudo isso acabou por lançar a Igreja em uma crise e está agora na hora de reconhecê-lo para mudar, para lutar, para voltar todos para a única lei suprema e perfeita: Cristo.

Obviamente, não faltarão aqueles que responderão a essas considerações que o problema deve ser procurado em outro lugar. Será chamado em causa o Concílio Vaticano II, a fidelidade ao Evangelho do Papa Francisco, a confusão e relaxamento do pós-Concílio durante o período de Paulo VI, a excessiva politização geoestratégica de João Paulo II.

Todas essas poderão sim ser causas que contribuíam, mas em menor escala, porque a parte essencial desse colapso poderia ter sido evitada com a renúncia, no momento necessário, de Karol Wojtyla, e a eleição de um novo Papa, possivelmente o próprio Bento XVI, 8 ou 10 anos mais jovem, menos cansado e doente. O cardeal Ratzinger estava ciente de tudo isso que aconteceu em torno de seu caro amigo Karol Wojtyla. Tudo isso poderia ter sido evitado, colocando um fim à estratégia dos poderes paralelos, pessoais e autorreferenciais e às aplicações arbitrárias e interessadas dos chamados carismas na Igreja.

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