UE avalia “cláusula de freio” para flexibilizar e destravar meta climática para 2040

Foto: Alexey Larionov/Unplash

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04 Novembro 2025

Ministros do Meio Ambiente do bloco se reúnem hoje para uma reunião crucial sobre metas climáticas, dias antes do início da COP30.

 A informação é publicada por ClimaInfo, 03-11-2025. 

Chegou a hora da verdade para a meta climática da União Europeia. Mas, ao que parece, o bloco que liderou os debates contra as mudanças do clima por muitos anos (ao menos em discursos) pode apresentar uma NDC bem aquém da esperada por organizações da sociedade civil – e também da necessidade do planeta.

Os ministros do Meio Ambiente do bloco se reúnem hoje (4/11) em uma reunião crucial para definir a meta. E uma proposta preliminar de compromisso vista pela Reuters mostra que a UE pode criar uma “cláusula de freio” para enfraquecer seu compromisso para 2040 no futuro, caso as atividades florestais e de uso da terra não estejam absorvendo emissões de CO2 suficientes para atingir o objetivo, segundo a RFi.

A Comissão Europeia afirmou que o bloco deve ter como meta uma redução de 90% nas emissões de gases de efeito estufa até 2040, em comparação com os níveis de 1990. No entanto, alguns países permanecem apreensivos, principalmente aqueles com indústrias de alto consumo energético que já enfrentam dificuldades para se manterem competitivos.

Teresa Ribera, vice-presidente da CE responsável pela transição verde, pediu aos ministros do Meio Ambiente que apoiassem uma meta ambiciosa de redução de emissões, de acordo com o POLITICO. “Adiar a ação climática ou reduzir nossa ambição abaixo da trajetória necessária é um convite ao desperdício de dinheiro e à perda de oportunidades de investimento. É um sinal de fraqueza e incoerência – com enormes custos econômicos e humanos”, disse ela, em um comunicado. Manter o apoio de 27 Estados-membros da UE num contexto de crescente ceticismo por parte da comunidade empresarial do bloco em relação às metas climáticas ambiciosas se tornou um grande desafio, destaca a Bloomberg. Ainda mais após a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, determinada por Donald Trump.

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