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Queda nas emissões da União Europeia: “Exportamos a poluição para outros lugares”

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24 Agosto 2024

A queda de 4% nas emissões de CO2 na União Europeia no prazo de um ano explica-se principalmente por uma redução da atividade econômica. Na realidade, as nossas emissões não mudaram muito, explica Bastien Cuq da Réseau Action Climat.

A entrevista é de Marie Astier, publicada por Reporterre, 23-08-2024. A tradução é do Cepat.

A União Europeia (UE) reduziu as suas emissões de gases de efeito estufa em 4% no prazo de um ano. A informação foi publicada pelo Eurostat, o serviço europeu de estatísticas, no dia 16 de agosto passado. Isso também representa uma diminuição de 14% desde 2019, período anterior à Covid-19. Boas notícias, mas são apenas ilusórias, explica Bastien Cuq, gestor de energia da Rede de Ação Climática (RAC).

Eis a entrevista.

A União Europeia reduziu as suas emissões de gases de efeito estufa em 14% em cinco anos. Temos motivos para festejar?

Esta é uma boa notícia. Grande parte deste valor pode ser explicada pelo aumento do lugar das energias renováveis no mix da eletricidade. Um relatório do think tank sobre energias Ember indica que entre 2019 e 2023 houve uma queda de 22% na energia produzida a partir de combustíveis fósseis, especialmente carvão e gás. Isto é quase inteiramente explicado pelo aumento da energia eólica e solar, mais que pela energia nuclear.

Num outro relatório que compara 2023 a 2022, Ember observa que as emissões de CO2 associadas à produção de eletricidade na Europa diminuíram 19% e que isso se explica primeiro pela queda da procura, depois pelo aumento da energia eólica e solar e um pouco pela recuperação da energia nuclear e hidrelétrica. Mas é apenas a terceira causa, e de longe.

Podemos, portanto, nos alegrar com esta queda nas emissões, pois mostra que estamos gradualmente substituindo os combustíveis fósseis na Europa por energias renováveis. E isto é acompanhado por uma queda na produção de eletricidade na UE.

Quedas recordes nas emissões de CO2 já foram anunciadas desde o início do ano na Alemanha e na França. Devem-se na realidade ao aumento dos preços da energia, a uma sobriedade imposta. E na União Europeia?

É muito menos encorajador: parte da queda nas emissões da União Europeia pode ser explicada por uma queda na atividade econômica, especialmente na atividade industrial. Não mudamos radicalmente o nosso padrão de consumo desde 2019. Certamente consumimos um pouco menos, por conta da inflação.

Se olharmos para a pegada de carbono, que tem em conta as emissões de bens produzidos fora da União Europeia e consumidos aqui, ela não diminui tão rapidamente. Concretamente, isto significa que exportamos a poluição para outros lugares.

De acordo com estatísticas do Ministério da Transição Ecológica, a pegada de carbono per capita na França quase não mudou: passou de 9,3 toneladas de CO2 equivalente em 2019 para 9,2 em 2022. Não observamos uma tendência para uma redução drástica das nossas emissões.

De acordo com os números do Eurostat, a queda nas emissões está parcialmente ligada à diminuição das emissões industriais. O setor é mais virtuoso ou produz menos?

É difícil estimar com precisão. Podemos tomar o exemplo da França. No seu relatório de 2024, o Conselho Superior para o Clima compara a queda da atividade econômica na indústria com a queda nas emissões. Ele observa que houve uma redução de 22% nas emissões da indústria desde 2015. Mas se compararmos com a produção constante, esta redução é de apenas 7%.

A descarbonização da indústria ainda é esperada. Os planos estabelecidos pelo governo e pelas empresas carecem de ambição. Nem sempre são aplicados e dependem muito de tecnologias de captura de carbono que, na prática, não funcionam.

O Eurostat também se congratula com o fato de, segundo dados preliminares, a produção e o consumo de carvão na UE terem diminuído para o nível mais baixo de que se tem registro. O que pensa sobre isso?

Uma dinâmica está em andamento. O carvão vive os seus últimos anos na Europa, embora ainda seja difícil eliminá-lo em alguns países, como a Polônia.

Além disso, eu temia que o gás fosse utilizado como energia de transição. Mas em 2022 e 2023 o consumo de gás também caiu, especialmente devido ao aumento do seu preço. Existe, portanto, um mercado enorme e extremamente lucrativo para as energias renováveis na Europa.

Poderá a União Europeia esperar alcançar os seus objetivos de redução das emissões de gases de efeito estufa, que são de 55% em 2030 em comparação com 1990, e depois a neutralidade de carbono em 2050?

No que diz respeito à produção de eletricidade, a União Europeia está no caminho certo para atingir os seus objetivos. Mas a eletricidade é a parte fácil da redução das emissões de carbono.

O resto é mais complicado. Vemos isso no caso da indústria, que precisa de enormes investimentos para a troca de equipamentos. Os processos industriais que utilizam eletricidade em vez de gás nem sempre são perfeitos. Temos o grande problema do transporte. A aviação segue aumentando o seu tráfego e, portanto, as suas emissões. O carro ainda é amplamente utilizado e a alternativa ferroviária não é suficientemente apoiada. A agricultura continua muito mecanizada; depende do petróleo e de fertilizantes nitrogenados que poluem muito. Para a transição ecológica em geral, isto continua a ser muito difícil.

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