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Unidade na diversidade: por uma eclesiologia sinodal renovada. Artigo de Eliseu Wisniewski

Foto: Amaury Gutierrez/Unsplash

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24 Outubro 2025

"A leitura é recomendada não apenas a teólogos e agentes pastorais, mas também a todos os que desejam compreender o atual momento de reforma eclesial como um processo espiritual e histórico. A coletânea cumpre, assim, dupla função: é, ao mesmo tempo, testemunho e reflexão; teoria e prática; palavra e caminho", escreve Eliseu Wisniewski, presbítero da Congregação da Missão (padres vicentinos), Província do Sul, mestre em Teologia pela Pontíficia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

A obra "Unidad en la diversidad: por uma eclesiología sinodal renovada", coordenada por Emilia Robles, é uma publicação da PPC Editorial de 2025. O livro, com 417 páginas e o ISBN 9788428842778, explora a temática da unidade na Igreja a partir de uma perspectiva de eclesiologia sinodal renovada.

Eis o artigo.

A coletânea Unidade na diversidade: por uma eclesiologia sinodal renovada, organizada por Emília Robles, representa uma das contribuições mais expressivas e abrangentes à reflexão teológica sobre a sinodalidade em especial, no horizonte do atual processo sinodal promovido pelo Papa Francisco. Publicada pela PPC Editorial em 2025, a obra articula um conjunto plural de perspectivas teológicas, pastorais e sociais que, em sua diversidade, traduzem concretamente o próprio princípio sinodal que pretendem estudar: o caminhar conjunto de sujeitos eclesiais diversos na escuta recíproca e no discernimento comunitário.

Um dos méritos centrais da obra está na coordenação de Emília Robles, cuja trajetória singular marcada pela atuação como leiga engajada, educadora popular e teóloga, confere ao volume uma coerência entre forma e conteúdo. Ao reunir autores e autoras de distintas origens, contextos e sensibilidades eclesiais, Robles dá testemunho de uma prática sinodal que ultrapassa o discurso teórico e se materializa na própria estrutura do livro. A obra reflete, assim, uma eclesiologia que se constrói a partir da vida, e não apenas sobre a vida.

Do ponto de vista teológico, a coletânea se insere no esforço atual de reinterpretar a ecclesia como comunidade de comunhão, participação e missão, retomando as intuições centrais do Concílio Vaticano II. O prefácio do Papa Francisco oferece o enquadramento magisterial do tema, ao apontar a sinodalidade como caminho de conversão pastoral e espiritual para toda a Igreja. A metáfora da borboleta, utilizada pelo pontífice, sintetiza de modo eficaz a ideia de um processo de transformação paciente, orgânico e irreversível.

No plano das contribuições específicas, o livro apresenta textos que abordam dimensões complementares da sinodalidade: aspectos teológicos e espirituais (Robles, Martínez-Gayol), missionários e pastorais (Modino, González Sáiz), socioculturais (Benedicto, Equipe Itinerante), e ecumênicos e inter-religiosos (Vázquez Jiménez, Larios). Essa multiplicidade de enfoques é, simultaneamente, a força e o desafio da obra: ao mesmo tempo em que ela  amplia o horizonte da reflexão, dificulta a constituição de uma unidade sistemática de pensamento, característica inerente a coletâneas de natureza interdisciplinar e colaborativa.

A divisão em quatro partes: A palavra seguia crescendo, Desafios que se cruzam, No centro da Igreja e Nas periferias existenciais, traduz um percurso metodológico que vai do fundamento teológico à práxis pastoral. Tal progressão revela uma intencionalidade pedagógica, permitindo que o leitor acompanhe a passagem da reflexão doutrinal à concretização prática da sinodalidade em diferentes contextos.

Livro "Unidad en la diversidad: Por una eclesiología sinodal renovada", de Emilia Robles (2025).

Ainda que algumas seções apresentem sobreposição temática, a estrutura geral é coerente e reflete o esforço de articular teoria e prática. O enfoque nas “periferias existenciais”, especialmente nos capítulos sobre pastoral penitenciária, migrações e Amazônia, expressa de modo concreto a preocupação do Papa Francisco com uma Igreja “em saída” e com a inclusão de sujeitos historicamente marginalizados dos processos decisórios eclesiais.

Ao mesmo tempo, a obra mantém fidelidade ao núcleo cristológico e pneumatológico da sinodalidade, evitando reduções meramente sociológicas. O discernimento espiritual e a escuta do Espírito são constantemente reafirmados como eixos hermenêuticos centrais, o que preserva a dimensão teológica do debate.

Apesar de sua riqueza, a obra apresenta alguns limites. O primeiro refere-se à ausência de um diálogo mais aprofundado com a teologia latino-americana, especialmente com autores e autoras de outros países alinhados com esta perspectiva teológica poderia enriquecer ainda mais a abordagem sinodal. Há, inclusive, uma oportunidade pouco explorada de conectar a sinodalidade à teologia do povo e à teologia da libertação, temas em consonância com o magistério do Papa Francisco. Outro ponto diz respeito à variedade de estilos e níveis de elaboração dos capítulos, algo inerente às obras coletivas. Algumas contribuições possuem caráter mais ensaístico, testemunhal, enquanto outras seguem rigor acadêmico mais acentuado. Essa heterogeneidade, embora compreensível, pode dificultar a leitura contínua e o aprofundamento sistemático do tema por parte de pesquisadores que busquem maior densidade conceitual.

Contudo, Unidade na diversidade é uma obra de elevado valor teológico e pastoral. Seu maior mérito consiste em encarnar o princípio que anuncia: a sinodalidade como experiência de comunhão na diferença, fundada na escuta e no discernimento comunitário. O livro traduz uma eclesiologia viva, que se constrói em diálogo com as realidades humanas e culturais, e reafirma que a Igreja só poderá ser plenamente missionária se for, antes, verdadeiramente sinodal.

A leitura é recomendada não apenas a teólogos e agentes pastorais, mas também a todos os que desejam compreender o atual momento de reforma eclesial como um processo espiritual e histórico. A coletânea cumpre, assim, dupla função: é, ao mesmo tempo, testemunho e reflexão; teoria e prática; palavra e caminho.

Leia mais

  • Por uma eclesiologia sinodal renovada. Artigo de Eliseu Wisniewski
  • Sinodalidade: “estilo” pastoral ou estrutura constitutiva da Igreja?
  • Ainda tentando explicar o significado da sinodalidade
  • “A sinodalidade se refere ao ser, ao fazer e ao estilo da Igreja”, afirma Dom Luis Marín
  • O que é sinodalidade? Artigo de Massimo Faggioli
  • Papa Francisco e sinodalidade: O longo jogo. Artigo do cardeal Joseph R. Tobin
  • Sinodalidade: um conceito bem-vindo, mas difícil de alcançar
  • Reforma da Igreja: quando a sinodalidade decola
  • Sinodalidade: um processo construído aos poucos na América Latina. Artigo de Luis Miguel Modino
  • O caminho da sinodalidade. Um estilo de viver e atuar na Igreja. Artigo de Enzo Bianchi

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