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16 Outubro 2025

Instituições e empresas europeias alertam para os riscos da dependência tecnológica de dois países cada vez mais distantes em matéria de cibersegurança e ciberdefesa — Microsoft bloqueia o uso da sua tecnologia por Israel após vir a público a vigilância maciça de palestinos.

A informação é de Carlos del Castillo, publicado por El Salto, 15-10-2025.

A Europa começou a reconhecer que a sua segurança não pode depender de fornecedores externos. Durante anos, o velho continente sentiu-se confortável em delegar a sua defesa, incluindo a relacionada com o âmbito digital, no guarda-chuva da OTAN, liderado pelos EUA, e em Israel, uma das grandes potências internacionais neste campo. No entanto, a invasão russa da Ucrânia e o regresso de Donald Trump à Casa Branca, com a promessa de reduzir o apoio militar aos seus parceiros europeus, colocaram os riscos desta política em evidência.

O cordão que liga Espanha a Israel para além das armas: construtoras, controlo de presos, tecnologia e competições.

Em resposta, o bloco lançou um plano de rearmamento que ambiciona mobilizar até 800 mil milhões de euros nos próximos anos para reforçar as suas capacidades militares, flexibilizar as regras fiscais que limitam os gastos com defesa e fomentar aquisições conjuntas de armamento. Contudo, o genocídio perpetrado por Israel em Gaza e a aversão internacional em contratar com o país, cujos sistemas foram testados e aperfeiçoados sobre os palestinos, adicionou mais uma camada ao debate.

Dentro desse pacote, há uma crescente preocupação — e também uma exigência por parte do setor privado e de algumas instituições europeias — de que não se trate apenas de comprar mais blindados, drones ou mísseis, mas de assegurar a soberania tecnológica: ou seja, que a Europa desenvolva tanto o software e os sistemas de ciberdefesa que operam esses aparelhos, como os mecanismos que protejam as suas redes, dados e comunicações.

“Os Estados Unidos, com a aliança dos Cinco Olhos (com Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia), juntamente com Israel, que é praticamente mais uma parte desse bloco, têm uma capacidade cibernética, ofensiva e defensiva, inquestionável. É um facto que têm uma tecnologia muito boa e que está por toda parte. Em Espanha há muita tecnologia americana e israelense, o mesmo na União Europeia”, explica Pepe Rosell, especialista em cibersegurança.

“A União Europeia declinou durante muitos anos estar nesse mercado, para o bem ou para o mal dedicámo-nos a outras coisas, e enquanto isso estivemos a consumir tecnologia dos aliados”, prossegue Rosell, diretor executivo da S2grupo, uma das firmas espanholas que são a exceção a essa regra. Com sede em Valência, oferece serviços de segurança, ciberinteligência e ciberdefesa em 35 países.

“As ameaças à cadeia de abastecimento ocupam um lugar crítico na UE, devido ao seu grande potencial para provocar efeitos catastróficos Agência da UE para a Cibersegurança”

A tecnologia americana está presente em todos os níveis do ecossistema digital europeu, desde os sistemas operativos até à nuvem ou à defesa. Israel, por outro lado, destaca-se nos âmbitos mais sensíveis: a cibersegurança, a vigilância e a tecnologia militar. As suas ferramentas, das quais o software espião Pegasus é o mais conhecido, tornaram-se peças críticas da infraestrutura de segurança europeia.

A Agência da UE para a Cibersegurança (ENISA) também colocou preto no branco as implicações dessa dependência. “As ameaças à cadeia de abastecimento ocupam um lugar crítico na UE, devido ao seu amplo alcance, à sua dificuldade de deteção e ao significativo potencial que têm para provocar efeitos catastróficos em cadeia”, adverte o organismo na sua última análise geral sobre a cibersegurança da União.

Entre esses riscos, destaca-se “a dependência cada vez maior dos serviços informáticos externalizados, que criam complexidades na cadeia de abastecimento e desafios em matéria de cibersegurança, especialmente para as PME”.

Um dos últimos a chegar a essa conclusão foi o Parlamento Europeu. Num relatório recente, a instituição destaca a sua preocupação “pelas dependências excessivas de atores não pertencentes à UE em áreas críticas como a infraestrutura na nuvem, os semicondutores, a IA e a cibersegurança”. Áreas em que “a concentração do mercado e o controlo estrangeiro ameaçam minar a competitividade, a resiliência democrática e a segurança da Europa”.

Como salienta a ENISA, a soberania tecnológica não se joga apenas nas infraestruturas críticas, mas também no terreno das pequenas e médias empresas. “É um mundo que por vezes está um pouco abandonado”, diz Diego León, da firma de cibersegurança Flameera. “Mas é fundamental que os serviços de segurança contínua sejam acessíveis para elas, porque são muito mais eficientes do que fazer uma auditoria uma vez por ano.”

León concorda que as empresas americanas e israelenses são a referência, mas destaca que são cada vez mais habituais as associações entre empresas europeias. Neste sentido, assinala um recente acordo de colaboração com a Aikido, uma startup belga que procura integrar múltiplas funções relacionadas com segurança numa só plataforma. O objetivo é reduzir o ruído de falsos positivos e facilitar que programadores e PME possam aplicar boas práticas de cibersegurança sem necessidade de equipas especializadas.

“Os seus dois principais rivais são uma empresa americana e outra israelense”, destaca o especialista, “mas nós tentamos promover sempre as soluções europeias”. “O ideal é que as soluções que as PME empregam sejam pensadas para o seu contexto”, e não apenas que “tentem enquadrar” serviços pensados para organizações maiores, já que nem todas são “a Ibex [índice bolsista espanhol] que pode pagar o último produto do mercado”.

Espanha pôs em marcha um plano para deixar de depender tecnologicamente de Israel, mas o processo ainda está longe de estar concluído. O Ministério da Defesa cancelou contratos de armamento, mas continuam a existir importações provenientes de licenças já concedidas ou acordos antigos, além de adjudicações em curso pendentes que ainda poderão incluir componentes israelenses.

Bélgica, Países Baixos, Reino Unido, Itália ou Alemanha tomaram decisões semelhantes sobre as importações e exportações de armamento e material de duplo uso (tecnologias com aplicação civil e militar) relativamente a Israel.

A indústria digital do continente começou a aplicar essa norma nas suas operações. Em setembro, a ASML — a empresa neerlandesa que fabrica as únicas máquinas capazes de produzir chips superavançados para a IA — concordou em investir 1.300 milhões de euros na Mistral, uma startup francesa de inteligência artificial. O acordo suscitou esperança em muitos no continente porque a ASML poderia ter negociado com qualquer empresa do setor, mas escolheu a Mistral porque atribuiu um peso relevante à soberania tecnológica na operação.

“Os americanos não têm interesse em que nos unamos, em que uma empresa francesa trabalhe com uma empresa holandesa, por exemplo, porque isso significa que é um verdadeiro espaço económico unificado e que, portanto, temos uma oportunidade na guerra da escala”, disse Arthur Mensch, cofundador da Mistral, pouco depois do acordo.

Microsoft bloqueia o uso da sua tecnologia por Israel após vir a público a vigilância maciça de palestinos.

Não é o único sintoma de que o continente começou a reagir. Esta semana, os Países Baixos intervieram no seu segundo fabricante de chips mais importante, a Nexperia, após detetar o risco de fuga de conhecimentos e capacidades tecnológicas chave. A companhia tinha sido adquirida em 2019 pelo grupo chinês Wingtech, mas um tribunal de Amesterdã destituiu o seu diretor e o Executivo neerlandês assumirá a sua gestão durante o próximo ano.

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