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09 Julho 2025

O novo compromisso alcançado entre Donald Trump e Volodimir Zelenski em 4 de julho passado implicará uma nova etapa na guerra contra a Rússia: a próxima entrega de mísseis Patriot para apoiar na defesa antiaérea da Ucrânia terá como principal contraparte a provisão de lítio e de terras raras, recursos imprescindíveis para a evolução da indústria da defesa do Ocidente. No entanto, a ofensiva russa começou a complicar os planos de ambos os aliados.

A reportagem é de Daniel Kersffeld, publicada por Página|12, 09-07-2025.

Trump tem buscado explorar as vastas reservas de lítio da Ucrânia desde o início de seu segundo mandato. Um marco fundamental resultou no estabelecimento do Fundo de Investimento para a Reconstrução (Reconstruction Investment Fund ou RIF), formalizado em abril de 2025 com o regime de Zelenski, e pelo qual se vinculam 67 bilhões de dólares de ajuda militar em troca dos ingressos futuros provenientes da atividade de mineração especializada.

Para a Casa Branca, o acordo é estratégico, já que permitirá às empresas americanas acessar as reservas de lítio e terras raras existentes na Ucrânia que ainda não foram exploradas, e cuja utilização será chave para sustentar, daqui a vinte anos, as cadeias de suprimento do Pentágono nos mais vanguardistas aspectos da tecnologia da defesa.

No entanto, tudo mudou em 27 de junho passado, quando as forças russas tomaram o controle de um valioso depósito de lítio localizado nos arredores da aldeia de Shevchenko, no oeste da região de Donetsk, privando o país de um ativo crítico que poderia ter sido convenientemente aproveitado pelas empresas tecnológicas americanas.

Embora relativamente pequeno, já que abrange apenas 40 hectares, o reservatório é considerado um dos maiores da Europa do Leste, contendo cerca de 1,2 milhão de toneladas de lítio. É, ao mesmo tempo, um dos mais valiosos da Ucrânia devido à alta concentração desse mineral, superior a 1,5%.

A captura do jazigo de Shevchenko tem posto em evidência um inconveniente central para o desenvolvimento do acordo entre Trump e Zelenski, já que quanto mais território as forças russas conquistarem na Ucrânia, menos recursos Kiev poderá oferecer a Washington.

Nesse sentido, a apreensão de minerais valiosos por Moscou não só afeta os planos de recuperação da Ucrânia, em meio a uma guerra cujo fim ainda não se percebe. Além disso, altera as iniciativas estratégicas estabelecidas pelos Estados Unidos e complica os projetos ocidentais, majoritariamente estabelecidos no âmbito da OTAN, para diversificar a provisão de minerais estratégicos para seu aproveitamento, principalmente, contra a Rússia e a China.

Mas se bem que hoje o lítio é um dos recursos mais importantes para a indústria bélica, está longe de ser o único. O titânio, utilizado nas estruturas dos aviões por sua resistência e leveza, junto a vários elementos de terras raras presentes na Ucrânia, são indispensáveis hoje para a evolução dos sistemas armamentísticos. Assim o demonstram o neodímio e o gálio, por exemplo, para a construção de ímãs de guia em mísseis e para a fabricação de chips nos radares.

Essa nova fase na guerra contra a Rússia evidenciará, ao mesmo tempo, que a vinculação entre as corporações armamentistas e as energéticas, sobretudo, centradas na busca de lítio, será cada vez mais profunda.

Uma das grandes beneficiadas nesse processo é a Lockheed Martin, que fabrica os mísseis Patriot, hoje requeridos por Zelenski, com um custo estimado de aproximadamente 1,1 bilhão de dólares por cada bateria antiaérea. O governo ucraniano não só manifestou seu interesse em adquirir vinte e cinco sistemas Patriot, mas também acordou com a Raytheon a entrega de um alto número de mísseis Stinger. Outras contratadas do Pentágono, como a Northrop Grumman e a General Dynamics, também mantêm seus próprios projetos de fortalecimento defensivo da Ucrânia.

Além das grandes empresas de defesa americanas, outras multinacionais apostam em obter enormes ganhos nesse período de guerra contra a Rússia. Conglomerados europeus como Rheinmetall e KMW, da Alemanha, junto com MBDA e Nexter, da França, estão intervindo, sobretudo, para cobrir as carências deixadas pelas reiteradas pausas nos envios do Pentágono.

Para a Casa Branca, a ofensiva dirigida a partir do Kremlin gera um cenário de grande complexidade e de crescente instabilidade, já que mais de 40% dos minerais críticos se encontram hoje em zonas ocupadas pela Rússia, o que obviamente impede o desempenho da Lithium Americas e da Albemarle, as principais multinacionais com base nos Estados Unidos comprometidas desde o início na extração do lítio no subsolo ucraniano.

Mais além dos desencontros momentâneos e de uma encenação na qual se teatralizam zangas e recriminações, o certo é que na atualidade Trump e Zelenski estão forjando uma renovada aliança contra Moscou, distinta da que se desenvolveu sob o mandato anterior de Joe Biden, e sustentada nos lucros multibilionários das corporações armamentistas e, em um segundo momento, das companhias centradas na exploração do lítio e das terras raras.

No entanto, resulta claro que essa cruzada contra a Rússia, à qual de maneira temerária continuam subestimando em sua fortaleza e capacidade de resiliência, está constituída de maneira assimétrica.

Assim, essa coalizão se encontra conformada por um sócio majoritário que, apesar de suas crescentes dificuldades econômicas, aspira a fortalecer seus dispositivos tecnológicos e defensivos para sustentar no tempo sua condição de superpotência, e por outro sócio minoritário que, em troca, se conforma em perdurar no poder, embora para isso deva condenar sua população a uma guerra cada vez mais impopular e se resigne a ceder os principais recursos estratégicos com os quais conta sua na nação em favor de um conglomerado bélico, com ampla presença global, e que evidencia não ter limites na hora de demonstrar sua cobiça e suas próprias ambições.

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