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Semanas sociais e políticas. Artigo de Matias Soares

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21 Mai 2025

"O sínodo tem as suas projeções proféticas, com suas possibilidades de anúncio e denúncia, a partir do seu Evangelho Social, como qualificam alguns autores a Doutrina Social. Consideremos, outrossim, a memória história da nossa Igreja Local, com tudo o que representou o Movimento de Natal para o 'desenvolvimento humano e social do nosso Estado', com seu reconhecimento no Brasil e em vários lugares do mundo, como tive a oportunidade de conhecer quando no meu tempo de estudos na Europa", escreve o padre Matias Soares, pároco da paróquia de Santo Afonso Maria de Ligório-Natal/RN, Capelão da UFRN.

Eis o artigo.

A Igreja Católica no Brasil, em meio ao negacionismo da razão e às polarizações ideológicas, necessita apresentar e aprofundar o estudo e as ressonâncias da Doutrina Social da Igreja. O pontificado do Papa Leão XIV, na linha do que tanto nos ofereceu o magistério de Francisco, com a proposta da Economia de Francisco, com encíclicas como a Laudato Sí e a Fratelli Tutti, além de tantas iniciativas, como o Dia Mundial dos Pobres, mensagens e gestos de profundo significado, como a sua primeira viagem a Lampedusa, onde ele chamou à atenção do mundo para a urgência da globalização da solidariedade, traz ao centro das nossas preocupações evangelizadoras as questões enfrentadas pela Doutrina Social que, como nos citou o próprio Leão, tem uma nova revolução a visualizar, que é a da inteligência artificial. A Igreja de Natal não pode cair na tentação de ser sufocada por este negacionismo da razão e da sua responsabilidade evangélica de estar inserida no mundo para ser sal e luz (cf. Mt 5, 13-14).

A Arquidiocese de Natal está para viver um processo sinodal. Mesmo sem tocar nas problemáticas sociais e políticas que afetam a realidade norte-rio-grandense de modo direto; surgirão, sem dúvida, os desafios que a própria sociedade e membros da própria Igreja apresentarão. Num mundo em que as informações chegam às pessoas com rapidez e amplamente, não teremos como fugir dos desafios existenciais, políticos e econômicos dos nossos ordenamentos sociais. A própria Igreja abriu-se a essas demandas no Concílio Vaticano II (cf. GS 1). O sínodo tem as suas projeções proféticas, com suas possibilidades de anúncio e denúncia, a partir do seu Evangelho Social, como qualificam alguns autores a Doutrina Social. Consideremos, outrossim, a memória história da nossa Igreja Local, com tudo o que representou o Movimento de Natal para o “desenvolvimento humano e social do nosso Estado”, com seu reconhecimento no Brasil e em vários lugares do mundo, como tive a oportunidade de conhecer quando no meu tempo de estudos na Europa.

As semanas sociais e políticas realizadas em nossa Igreja Particular seriam oportunidades de apresentação, estudos e reconhecimento da dimensão social da ação evangelizadora (cf. EG, cap. IV). Seria uma oportunidade singular de formação para os que estão nas estruturas eclesiásticas e um espaço legítimo de possibilidades de diálogo com a sociedade. Esse patrimônio da Doutrina Social precisa ser urgentemente conhecido por todos, tendo em vista a história de protagonismo na promoção humana e da justiça social que a nossa Igreja arquidiocesana, com a sua solicitude social, já viveu, inseridos numa “época de mudança e mudança de época”, podemos e devemos levar essa proposta à plena realização. Os elementos, estruturas e possibilidades humanas, nós temos e podem ser articulados. As semanas sociais acontecem em países como a Itália, com fiéis e ministros ordenados que trazem os princípios da Doutrina Social e a sua aplicabilidade para a ação caritativa que, como nos ensinara Bento XVI, deve acontecer de modo orgânico e permanente (cf. DCE, parte II).

Estas semanas deveriam entrar no organograma do planejamento pastoral da Arquidiocese de Natal. Todas as forças vivas da nossa Igreja Local, com suas estruturas, precisarão estar envolvidas. Os vicariatos e comunidades eclesiais com suas iniciativas e ações, que, na maioria das vezes, não são conhecidas, trazendo as discussões mais emergentes do nosso povo, que vive sem “nome e sem rosto”, que não é visto, nem tocado nas suas chagas, para o centro das nossas reflexões e atuações, teriam a oportunidade de serem vistos em rede, como um corpo vivo e dinâmico. No ATD Quarto Mundo, que é um movimento fundado pelo Padre Polaco Joseph Wresinski, “os miseráveis” são o ponto de referência para que pensemos os princípios dos direitos humanos e sociais. Mas, ainda mais, é a partir dos indigentes e renegados da história que Jesus de Nazaré pensa o anúncio e a vivência do Reino de Deus (cf. Lc 4, 18-19; 6, 20-23; Mt 5, 1-12; 25, 31-46). A pessoa dos mais “pobres dos pobres” é o fundamento em torno do qual deve girar e existir a profunda ação missionária da Igreja.

A Igreja de Natal é chamada, nesta pós-modernidade, a seguir trilhando os ensinamentos do Concílio Vaticano II e os da própria Doutrina Social. Temos muitos desafios batendo às nossas portas de igrejas. Elas não podem estar fechadas. Essa atitude pode ser um sinal de indiferença e encurvamento sobre si mesma. Podemos sair das nossas sacristias e dos nossos movimentos retrópicos (Z. Bauman). Temos que nos lançar com ousadia evangélica às águas mais profundas (cf. Lc 5, 1-11). A semana social seria um momento também de encontros, sinais proféticos e abertura para novos recomeços. A nossa ação caritativa pode ser mais integrada e sistematizada. Isso tudo irá auxiliar nas próprias adaptações técnicas e funcional das nossas atividades. O espírito do Movimento de Natal ainda não morreu; mas precisa ser atualizado com novas metodologias, práticas e referenciais teóricos do hodierno. Na direção da sinodalidade, caminhemos na comunhão, na participação e na missão, vivendo semanas sociais e políticas em nossa Igreja arquidiocesana. Assim o seja!

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