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"Ateísmo de fato" nos valores. O Papa fala a Trump e Meloni

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12 Mai 2025

"Será necessário ajudar o Papa Leão XIV a trazer à tona o ateísmo submerso, a purificá-lo das incrustações antissociais e antidemocráticas. E trabalhar para que o cristianismo se cruze com a defesa da democracia, que não pode deixar de ser a reguladora das transformações globais. Não há outro caminho senão a participação e o alargamento aos outros. E esse é o significado, parece-nos, também da nova visão "sinodal" desse Papa", escreve Rino Formica, ex-político italiano, tendo sido membro de importância nacional do Partido Socialista Italiano (em italiano: Partito Socialista Italiano , ou simplesmente PSI) durante a liderança de Bettino Craxi, em artigo publicado por Domani, 11-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O conclave para a designação do novo pontífice havia sido precedido por reuniões, recomendações, orientações. Aparentemente, havia começado com a presença de um bloco de 40% dos votantes em torno da expressão potencialmente majoritária da candidatura do Cardeal Pietro Parolin; e do outro lado, um variegado 60%, de diversas orientações. Um tema não havia sido abordado. Não creio que tenha escapado a eleitores tão importantes.

Mas era uma questão candente, abria uma discussão sobre a relação entre a Igreja e o poder constituído, e uma revisão crítica do papado que acabava de terminar. O tema é este: a Igreja deve ser guiada em uma nova situação na história da relação entre a Igreja e os poderes do Estado. É o que o Papa Leão XIV depois identificou especificamente em suas primeiras palavras ao falar de ateísmo. Um ateísmo de fato, que hoje substitui o que no passado era o ateísmo declarado e combatido, isto é, o ateísmo das instituições, do Estado, do poder.

O ateísmo de fato é uma superação formal do ateísmo de Estado, mas levanta a questão do processo de descristianização da sociedade. Durante o papado de Francisco, a relação entre Igreja e instituições foi regulada de maneira aceitável somente porque esse fenômeno de descristianização não era nomeado e declarado. Mas agora o conclave tinha que eleger um pontífice que deveria (e terá que) guiar a Igreja em um processo de recristianização: na Igreja, mais cristianismo e menos habilidade de relações, de bilateralismo das conveniências.

Integração e Paz

O ateísmo leva ao cerne do problema destes tempos dramáticos: sem integração universal, sem o processo de globalização, a paz não pode se afirmar. E a paz, disse-nos o Papa Leão XIV, está ameaçada por seus inimigos. E entre seus inimigos estão as raízes profundas do ateísmo concretizado.

Quando o conclave se abriu, o tema parecia ter sido deixado de lado. Parecia ter sido escolhido o caminho de não enfrentar um acordo baseado na transparência da orientação política da nova maioria.

Mas a orientação subjacente estava lá, mesmo que não fosse visível, e apenas observadores atentos a perceberam e revelaram: era o início de um esclarecimento político sobre as razões da hostilidade à paz e sobre a globalização possível. E o ateísmo, de fato, não podia resistir ao impacto entre a nova Igreja e as novas razões que pedem integração, alargamento dos sistemas de alianças, todas questões que exigem uma revisão crítica do que aconteceu até agora.

Por que a orientação dos cardeais mudou em três dias? Por que aquele 60% concordou em formar uma frente comum, apesar de muitos elementos contraditórios, e ao mesmo tempo aquele 40% renunciou a fazer valer suas próprias razões?

Deveríamos nos perguntar o que aconteceu no mundo exterior. A aliança no Leste entre Rússia e China tornou-se forte e perigosa. As manifestações em Moscou são prova disso. Ao mesmo tempo, tornou-se forte na Igreja e na sociedade a consciência da necessidade de retornar ao cristianismo, aos seus valores, e a renúncia ao abuso do bilateralismo das conveniências que tantos males criou.

A Itália demonstra que a descristianização da sociedade, isto é, a aceitação do sistema das conveniências, produz a decomposição da democracia. Por esta razão, a solução do conclave, a eleição do Papa Leão XIV, na Itália tem um único verdadeiro perdedor: a primeira-ministra Meloni, o melonismo, a maioria de governo baseada em uma aliança subalterna ao trumpismo na aceitação do fato de que a conveniência está acima dos princípios, ou seja, destrói valores, remete a regimes descristianizados e oportunistas.

Trump, Meloni e democracia

Temos a impressão de que o novo papado se colocou o problema de como encontrar uma orientação, um guia, na direção de um retorno ao cristianismo e aos seus valores, partindo da consciência de que o ateísmo de fato, é muito mais perigoso do que o ateísmo declarado e combatido.

Porque o ateísmo de fato, é sutil e penetrante, esvazia a sociedade. A eleição do Cardeal Prevost nos diz que hoje na Igreja há a convicção de que nos Estados Unidos, tanto as tendências conservadoras quanto as inovadoras, veem em Trump um elemento de destruição da vida democrática dos povos que, contudo, contribuíram tanto para a construção das sociedades modernas.

Agora, se abrirá a busca sobre o que a Igreja deveria ser, talvez, através de um processo de recuperação do cristianismo, que é possível porque há um papa que se reporta às fontes agostinianas originais que, no que diz respeito às relações entre Igreja e Estado, são, e representam na Igreja, exatamente o oposto da ordem dos jesuítas.

Hoje, Trump é o verdadeiro grande derrotado: não só porque há um estadunidense mais importante do que ele para a atenção do mundo, mas porque há um estadunidense – ele, Trump – que não é mais reconhecido pelos demais como capaz de levar os Estados Unidos para onde, com simplismo estúpido, irrealista, mas insolente, havia dito que queria levá-los, quando declarou que os EUA teriam se tornado o primeiro país do mundo e que ninguém poderia ser tão feliz quanto os estadunidenses com Trump.

A felicidade dos estadunidenses retornará se este pontífice, americano das duas Américas, a do Norte e a do Sul, for capaz de buscar as fontes do mal que impedem a realização da paz, isto é, da integração global das razões do mundo. Que hoje é dividido: na igualdade dos homens, dos povos e entre as grandes áreas geopolíticas. E se conseguirá garantir que a religião não seja uma arma usada para reprimir, mas um instrumento, na vida dos povos, para realizar processos humanos e de liberdade. Isso não era possível por meio da remoção e do esquecimento, mas apenas com a avaliação aprofundada dos fatos que se desenrolam ao nosso redor.

A Igreja pede ao novo Papa mais cristianismo e menos atividade comprometida. O novo Papa escolheu um nome que pode evocar referências ambíguas: vai daquele que deteu Átila ao que criou uma nova consciência da doutrina social, mesmo ser esquecermos que a Rerum Novarum de Leão XIII nasceu e se desenvolveu como exigência da Igreja para conter o desenvolvimento do movimento socialista que incidia sobre as massas católicas. Mas isso seria outro tema.

Enquanto isso, é odioso e, acima de tudo, perigoso começar a desvalorizar a atuação do novo pontífice. Em vez disso, será necessário ajudá-lo a trazer à tona o ateísmo submerso, a purificá-lo das incrustações antissociais e antidemocráticas. E trabalhar para que o cristianismo se cruze com a defesa da democracia, que não pode deixar de ser a reguladora das transformações globais. Não há outro caminho senão a participação e o alargamento aos outros. E esse é o significado, parece-nos, também da nova visão "sinodal" desse Papa.

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