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Os custos ocultos do boom petrolífero dos EUA

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17 Março 2025

Indústria defende perfurações afirmando que criarão mais empregos para os americanos, mais independência energética e queda no preço dos combustíveis. Mas a realidade não é tão simples.

A reportagem é de Amanda Coulson-Drasner, publicada por DW, 13-03-2025.

Quem dirigir pelo empoeirado oeste do Texas percebe logo que a indústria petrolífera é parte da paisagem. O cenário é repleto de bombas de sucção que sobem e descem ritmicamente, à medida que puxam das profundezas do solo o ouro negro que alimenta a economia regional.

Todos os governos recentes dos EUA pressionaram por mais perfurações em todo o país, argumentando que uma extração em maior escala se traduziria em preços mais baixos nas bombas dos postos de gasolina, na criação de mais empregos bem-remunerados e em mais independência energética para o país. Com essas promessas em mente, o Texas está perfurando ainda mais.

Quase metade do petróleo extraído pelos EUA – maior produtor mundial do combustível fóssil – vem desse estado do sul. Somente em agosto de 2024, o Texas produziu cerca de 5 milhões de barris por dia, atendendo a quase 5% da demanda global.

Onde estão os empregos?

Entre as promessas feitas com relação à perfuração de poços de petróleo, talvez a que mais gera expectativas seja a do emprego. O petróleo é frequentemente retratado como uma tábua de salvação para muitos americanos, oferecendo altos salários.

Foi isso que motivou o engenheiro Hollis Eubanks a começar a trabalhar no setor: "A grande atração foi o dinheiro. É muito dinheiro. Conheço gente sem nem o ensino médio completo que ganha seis dígitos por ano."

Eubanks mora do outro lado do país, no estado do Mississippi, mas às vezes dirige 11 horas até Midland, no oeste do Texas, onde permanece algumas semanas esperando ser convocado para lidar com o mau funcionamento de equipamentos de perfuração ou para a manutenção de poços.

"Você se acostuma a ganhar esse dinheiro e é muito difícil se afastar dele. É difícil voltar a ter uma vida normal, porque é uma daquelas coisas que, uma vez no sangue, vicia."

Mesmo assim, depois de quase uma década atuando no setor, Eubanks viu como o trabalho pode ser volátil. Demissões em massa são comuns, muitas vezes provocadas por excesso de produção ou queda de valor no mercado. E avanços tecnológicos permitem às empresas manter altos níveis de produção com menos operários.

Além disso, os verões texanos chegam facilmente a 40°C ou mais, enquanto em outros estados, como na Dakota do Norte, os trabalhadores do setor de petróleo estão expostos ao frio glacial e nevascas. "Esses caras trabalham na chuva, na neve, no calor, no frio. Tudo. É muito sacrifício nisso", relata Eubanks. "Acho que muitos hesitam em fazer isso."

Isso, combinado com a necessidade de ficar muito tempo longe de casa, é suficiente para afastar alguns do setor. Apesar de todas as promessas, o nível de emprego em petróleo e gás é o mais baixo desde o final da década de 1990. Eubanks conta que está testemunhando um êxodo cada vez maior no setor.

"Muitos voltaram para casa e passaram a trabalhar em qualquer coisa que pudessem encontrar. Muitos caras que conheço saíram e agora operam guindastes para turbinas eólicas e solares."

Eubanks também está pensando em mudar. E como o Texas agora também produz a maior parte da energia renovável dos EUA, o setor oferece muitas oportunidades de emprego. Na verdade, em todo o país, os empregos na área de energia renovável estão crescendo duas vezes mais rápido do que no restante do setor energético e na economia dos EUA como um todo.

Aumento da perfuração para a independência energética?

Outro argumento usado politicamente para justificar mais perfurações é que com a expansão os EUA não estarão mais à mercê dos produtores de petróleo estrangeiros. Mas a realidade é mais complexa – assim como o óleo bruto, que se apresenta nas variedades leve e pesada.

Antes do boom do fracking, os EUA costumavam produzir mais petróleo pesado, e as refinarias foram projetadas para processar essa variedade. Porém, desde o advento do fracking generalizado, os EUA estão produzindo mais petróleo leve. Devido a esse descompasso, o país costuma vender seu petróleo leve no exterior e importar outros tipos para uso doméstico.

A maior parte do petróleo dos EUA vai para a China e a Europa, enquanto a maior parte das importações vem do Canadá. Portanto, embora o aumento da produção doméstica tenha reduzido a dependência do petróleo estrangeiro até certo ponto, os EUA não estão conseguindo se livrar totalmente das importações.

E a promessa de gasolina barata?

À primeira vista, faz sentido pensar que o aumento da oferta implique preços mais baixos. Mas na prática, o mercado de petróleo não funciona dessa forma. "Quanto mais você exporta, mais você expõe os preços internos a esses preços internacionais também", aponta Baird Langenbrunner, da ONG Global Energy Monitor.

"Como não há muita mudança na demanda e como o petróleo ainda é muito desejado por outros países, o custo da energia dos EUA também não está mudando muito."

As empresas petroleiras também têm pouco incentivo para inundar o mercado com óleo barato, já que preços mais altos implicam lucros maiores. Para os cidadãos americanos, isso significa que, mesmo quando a produção aumenta, a economia no posto de gasolina é, na melhor das hipóteses, mínima.

Custos ocultos para os contribuintes

Para os cidadãos comuns, há também custos ocultos na forma de poços desativados e vedados de forma inadequada. Depois que uma empresa encerra a extração num determinado local, o poço deve ser vedado para evitar que o metano – um potente gás de efeito estufa – vaze para a atmosfera, e que produtos químicos nocivos contaminem os lençóis freáticos.

Mas isso nem sempre acontece. O especialista em controle de poços de petróleo Hawk Dunlap e a advogada Sarah Stogner vivem em uma fazenda uma hora de Midland, onde o setor deixou sua marca. Há dois anos, eles começaram a inspecionar poços antigos que haviam sido supostamente vedados e enterrados, os chamados "poços órfãos".

"Os primeiros sete que inspecionamos estavam vazando", relata Dunlap, apontando para um cano serrado que borbulha óleo bruto. "Desde então, já escavamos 100 poços neste rancho, e eu diria que 95 deles estão vazando."

Descobriu-se que alguns poços abandonados emitem tanto metano por ano quanto 4 mil carros. E a única maneira de impedir isso, segundo Stogner, é "abandonar adequadamente" um poço desativado. Mas isso não está acontecendo.

Oficialmente, o Texas tem uma lista de 8.375 poços desativados, com outros 783 mil em todo o estado que se acredita estarem inativos. As pesquisas sugerem que pode haver até 2,6 milhões de poços abandonados em todo o país, e que uma obstrução adequada pode custar US$ 280 bilhões.

Isso sem contar os poços não documentados e indevidamente fechados, como os da propriedade onde Dunlap e Stogner moram. Embora existam alguns programas estaduais e federais de limpeza, menos de 1% de seu financiamento foi garantido, o que, segundo Stogner, coloca o ônus sobre outros cidadãos: "Estamos subsidiando a limpeza. O dinheiro que o setor paga em impostos é revertido e usado para limpar a sujeira deles."

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