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A audácia de Trump ecoa a voz secular dos impérios caídos. Artigo de Kat Armas

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21 Fevereiro 2025

"Devemos nos recusar a falar a linguagem do império. Devemos rejeitar o evangelho da expansão. Devemos construir um mundo onde a paz não seja mantida pela ameaça de uma espada, mas pela presença da justiça", escreve Kat Armas, autora cubana-americana, em artigo publicado por National Catholic Reporter, 20-02-2025.

Eis o artigo.

Impérios opressivos sempre existiram. Imperadores construíram seus reinos nas costas dos despossuídos, convencidos de que seu poder é divinamente ordenado. Eles chamam suas conquistas de "paz" e nomeiam sua destruição de "defesa", despojando as pessoas de seus lares, dignidade e direito de lamentar. O império está sempre agarrando e consumindo, nunca pedindo, nunca ouvindo. Ele se expande sem permissão, sem dar atenção aos gritos daqueles em seu caminho. Expansão é seu evangelho; domínio, seu sacramento.

O Império Romano é um dos mais gritantes testemunhos da história desse evangelho de expansão. Ele devorou ​​terras e pessoas igualmente, alimentado por uma sede por riqueza, recursos e controle. A conquista não era simplesmente uma estratégia — era uma declaração de identidade, uma liturgia pública de violência que consolidou a reivindicação de Roma ao mundo.

Eles a chamavam de Pax Romana, a Paz Romana. Mas era uma paz mantida pela ameaça sempre iminente da espada, onde a submissão era confundida com estabilidade. Ser conquistado por Roma era ser absorvido por um sistema que exigia lealdade, trabalho e o apagamento da identidade. E como os seguidores de Jesus naquela época, sabemos que esse tipo de império ainda se move entre nós hoje.

Ela fala uma nova língua agora, mas a fome permanece inalterada. Nós a ouvimos em políticas que deslocam e desapropriam, em líderes que usam a liberdade como uma arma enquanto a tiram dos outros.

Considere a audácia de uma declaração como a do presidente Donald Trump: "Os EUA tomarão conta da Faixa de Gaza e faremos um bom trabalho com isso também... Eu vejo uma posição de propriedade de longo prazo". Isso não fala a linguagem da justiça ou da segurança — ecoa a antiga voz do império, que sempre justificará a devastação em prol de sua própria segurança.

As palavras mudam, mas a lógica da dominação não. O império sempre encontra novos nomes para sua conquista. Mas a tristeza que ele deixa para trás é a mesma.

O império não existe apenas em nações e governantes — ele cria raízes em nossos próprios corações, nas maneiras como buscamos possuir, controlar, acumular. Ele nos ensina a medir o valor pelo quanto possuímos, a confundir acumulação com segurança. Vivemos em um mundo onde maior é sempre melhor, onde o sucesso é marcado por alcance, influência e domínio. Mas o evangelho oferece outro caminho, uma rebelião santa contra a fome inquieta do império.

Considere as palavras do profeta Isaías: "Ai daqueles que acrescentam casa a casa e juntam campo a campo até que não haja mais espaço e vocês vivam sozinhos na terra" (Isaías 5,8). Este não é um chamado para conquistar, para construir muros mais altos ou expandir fronteiras. É um aviso contra a ganância desenfreada que isola e consome.

O reino de Deus não se encontra na expansão, mas na sacralidade do suficiente — em um mundo onde ninguém acumula e ninguém fica vazio.

O próprio Jesus viveu essa contranarrativa. Ele nasceu na obscuridade, longe dos palácios do poder. Ele andou entre os pobres, comeu com os desprezados e construiu um reino não na terra, mas no amor. Seu caminho não foi de coerção, mas de presença. Ele não conquistou; ele curou. Ele não expandiu; ele habitou. Seu era um reino onde os últimos seriam os primeiros, onde o poder era redefinido como serviço e onde a grandeza era encontrada na humildade.

E então devemos nos perguntar: onde fizemos as pazes com o império? Onde aceitamos sua fome como algo normal?

Se quisermos seguir Jesus, nossas vidas devem dar testemunho de um reino diferente — um onde a justiça não é sacrificada pela segurança, onde o amor não é subordinado ao poder. Devemos resistir ao desejo de agarrar, reivindicar, consumir e, em vez disso, escolher nos enraizar no que é pequeno, no que é lento, no que é sagrado.

Devemos nos recusar a falar a linguagem do império. Devemos rejeitar o evangelho da expansão. Devemos construir um mundo onde a paz não seja mantida pela ameaça de uma espada, mas pela presença da justiça. O império sempre cairá. Mas o reino de Deus — o reino do suficiente, da misericórdia, da resistência sagrada — permanecerá.

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