Vaticano rejeita proposta de Trump para Gaza: 'A solução são dois estados'

Foto: Ehimetalor Akhere Unuabona | Unsplash

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15 Fevereiro 2025

  • A retirada dos cidadãos de Gaza da Faixa, proposta por Trump, para construir ali uma espécie de 'Riviera Maia', "criaria tensão na área", afirma o número dois da Santa Sé. 
  • “É preciso encontrar uma solução e a solução, na nossa opinião, é a dos dois Estados porque isso também significa dar esperança à população” 
  • Sobre a Ucrânia: "Esperamos que isso seja alcançado e que a paz possa ser alcançada, a qual, para ser sólida e duradoura, deve ser uma paz justa, envolvendo todos os atores envolvidos e levando em conta os princípios do direito internacional e as declarações da ONU."

Os palestinos "devem permanecer em suas terras". A Santa , por meio do Secretário de Estado Pietro Parolin, expressou sua rejeição ao plano de Trump para a Faixa de Gaza, ressaltando que deslocar os palestinos provocaria tensões regionais e isso "não faz sentido".

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 14-02-2025.

Durante um encontro com a imprensa após o encontro com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, por ocasião da comemoração dos Pactos de Latrão, Parolin deixou clara a posição do Vaticano: "Nada de deportações, e este é um dos pontos fundamentais". A saída de cidadãos de Gaza da Faixa, como propõe Trump, para construir ali uma espécie de 'Riviera Maia', "criaria tensão na área", afirma o número dois da Santa Sé.

"Os países vizinhos não estão disponíveis. Ouvimos recentemente o Rei da Jordânia dizer absolutamente 'não'", lembrou Parolin, enfatizando que "uma solução deve ser encontrada e a solução, em nossa opinião, é a dos dois Estados, porque isso também significa dar esperança à população".

Sobre a guerra na Ucrânia, o Secretário de Estado do Vaticano insistiu que “é necessária uma paz justa”, para a qual “há muitos movimentos, muitas possibilidades”.

"Esperamos que isso seja alcançado e que se possa chegar a uma paz que, para ser sólida e duradoura, deve ser uma paz justa, envolvendo todos os atores envolvidos e levando em conta os princípios do direito internacional e as declarações da ONU. Tudo o que é proposto é útil porque esse massacre deve acabar", concluiu o cardeal.

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