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07 Fevereiro 2025

“O que podemos fazer para sair da oscilação democratas-republicanos, progressismo-conservadorismo? Esta lógica de ferro aprisiona intelectuais e movimentos, que muitas vezes não encontram respostas ou aderem ao 'mal menor'”, escreve Raúl Zibechi, jornalista e analista político uruguaio, em artigo publicado por La Jornada, 07-02-2025. A tradução é do Cepat.

Segundo ele, "a evolução dos movimentos de baixo fala por si. A força destituinte que tiveram foi enfraquecida sob os governos progressistas, pois apostaram em receber programas sociais e uma parte de seus líderes se meteram nas instituições. Então, quando a extrema direita chega, não têm mais força para resistir e se rebelar. É exatamente o que aconteceu com os piqueteiros argentinos e com os movimentos brasileiros, salvo exceções".

Eis o artigo.

A chegada de Donald Trump à Casa Branca está movimentando milhares de ativistas que observam com razoável espanto algumas de suas medidas, lançam-se nas redes sociais para expressar suas críticas e alguns também ocupam as ruas. É um fenômeno semelhante ao que acontece na Argentina sob Javier Milei, onde centenas de milhares se manifestaram dias atrás em marchas antifascistas e antirracistas, e contra o seu discurso homofóbico.

É importante resistir às políticas de Trump, de Milei e de outras figuras como Bukele, porque estão destruindo as organizações do campo popular, limitando a capacidade de mobilização e até de opinião, gerando um clima de revanche machista e racista. A repressão às resistências, combinada com a exacerbação do extrativismo, traça um panorama complexo que pode levar os movimentos a retrocederem várias décadas.

No entanto, a resistência aos Trump não pode nos fazer esquecer as políticas terríveis dos Biden, sua responsabilidade em crimes e genocídios, a intensificação da repressão combinada com a cooptação das organizações sociais. Um esclarecimento: não tenho a menor dúvida de que Trump e Milei pertencem à estirpe dos “monstros” que Gramsci mencionava quando apontava que “o velho mundo está morrendo e o novo mundo luta para nascer”. É aí que reside um dos nós do problema que pretendo debater.

Não basta se opor aos monstros sem ter uma política alternativa ao que se passou a chamar de “mal menor”. Para uma criança de Gaza, da Síria, de uma comunidade camponesa de Guerrero ou Chiapas, não existe esse “mal menor” porque não existe diferença de fundo entre um Trump e um Biden. Cada um pode encontrar em seu ambiente os nomes que personificam um e outro.

A principal diferença, se não a única, entre essas duas versões da dominação é que são duas formas de prolongar a vida do capitalismo. Cada uma enfatiza um aspecto, é mais ou menos hipócrita e usa o discurso duplo em doses diferentes. Uma busca confrontar. A outra cooptar. Nos dois casos, com a arma na cabeça.

Penso que não é útil mencionar com tanta frequência o conceito/adjetivo “fascista”. Tenho duas objeções. Se tudo o que rejeitamos é fascismo, então, no final das contas, nada é. Cada conceito ou ideia-força deve ser usado de forma limitada ao que se descreve e analisa. Usá-lo como adjetivo é uma prática ruim. Até Milei usa o adjetivo “fascista” para se referir àqueles que se manifestam contra sua homofobia e sua rejeição ao feminismo e aos direitos das dissidências sexuais.

O fascismo, por outro lado, é uma experiência europeia, genocida, traumática, talvez a pior coisa que as classes populares daquele continente viveram em sua história recente. Nossos povos viveram a Conquista, a catástrofe demográfica, o desaparecimento de grupos étnicos, a destruição intencional de valores, objetos e criações culturais dos povos indígenas. Por isso, não acredito que aquilo que os povos mesoamericanos, andinos e amazônicos viveram durante esses cinco séculos seja comparável à barbárie fascista. É diferente, nem pior, nem menos ruim, e por isso que não devemos aplicar conceitos nascidos em outras localidades. Não caiamos no colonialismo no uso de ideias.

A questão de fundo é que por trás da necessária mobilização contra os Trumps, deve haver alguma estratégia que não se limite a repor na administração os governantes anteriores, vestindo a mesma ou semelhante camisa. Kamala Harris para o lugar de Trump é uma péssima opção, porque é mais do mesmo, mas com um sorriso para cativar clientes/eleitores. É assim que o marketing capitalista funciona.

A falta de estratégias alternativas é uma das principais marcas da crise da esquerda. A outra é o desaparecimento da vontade anticapitalista. Agora, conforma-se em reduzir o desemprego e a pobreza em alguns pontos, aprovar algumas leis sobre direitos, mas sabemos que a forma cíclica como essa economia funciona voltará a subi-los logo mais. Todas as “conquistas” do progressismo foram evaporando durante a crise pós-2008, tarefa que os governos de direita completaram.

Se não há mudanças estruturais, e não há, as tais conquistas são levadas pelo vento da acumulação por espoliação, que, sim, funciona sob qualquer governo. Este continua sendo o nó que precisamos desatar.

O que podemos fazer para sair da oscilação democratas-republicanos, progressismo-conservadorismo? Esta lógica de ferro aprisiona intelectuais e movimentos, que muitas vezes não encontram respostas ou aderem ao “mal menor”.

Se não é possível sair do pêndulo democratas-republicanos, e de tudo o que segue em cada local; se não é possível sair do dilema Biden-Trump, e o que toca em cada território, o que podemos dizer à criança de Gaza, da Síria, de Guerrero ou de Chiapas? Que se conforme com os crimes do “mal menor”?

A evolução dos movimentos de baixo fala por si. A força destituinte que tiveram foi enfraquecida sob os governos progressistas, pois apostaram em receber programas sociais e uma parte de seus líderes se meteram nas instituições. Então, quando a extrema direita chega, não têm mais força para resistir e se rebelar. É exatamente o que aconteceu com os piqueteiros argentinos e com os movimentos brasileiros, salvo exceções.

Minada a potência destituinte, não lhes resta outra opção a não ser se curvar às instituições e apostar tudo nas eleições. Não há balanço, nem autocrítica. Enquanto isso, a espoliação se aprofunda e as bases sociais mais afetadas pelo modelo acabam se distanciando dos movimentos e forças políticas que tinham apoiado. Milei é filho desta lógica.

Nunca encontraremos as alternativas ao dilema Trump-Biden, ou os nomes que preferirem, nos interstícios das instituições estatais, mas nas resistências.

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