Atos pela prisão de Bolsonaro evitam estimar público e turbinam pautas para mobilizar adesão

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04 Dezembro 2024

Atos pela prisão de Bolsonaro evitam estimar público e turbinam pautas para mobilizar adesão

A informação é de Joelmir Tavares, publicado na Folha de São Paulo, na coluna de Mônica Bergamo, e reproduzido no Facebook de André Vallias, 02-12-2024.

Organizadores dos atos nacionais pela pisão de Jair Bolsonaro (PL) no próximo dia 10 estão evitando fazer estimativas de público, diante da previsão admitida por eles próprios de que as mobilizações terão dimensão tímida. Os protestos em várias capitais são contra a anistia para envolvidos nos ataques à democracia.

Marcadas após o indiciamento do ex-presidente pela Polícia Federal, as manifestações puxadas por movimentos sociais e partidos de esquerda terão formato diferente em cada cidade. Os atos terão trajeto curto ou ficarão parados. Em São Paulo, a concentração será em frente ao Masp, na avenida Paulista. A movimentação só será decidida na hora, dependendo da quantidade de pessoas e da chuva.

Num esforço para ampliar a adesão, novas bandeiras foram incorporadas: o fim da escala de trabalho 6x1, a taxação dos super-ricos e a defesa do aborto legal, em repúdio à proposta que tramita na Câmara dos Deputados. O mote central é "Sem anistia! Prisão para os golpistas!", pelo arquivamento do projeto de lei que perdoa condenados.

"Os atos não serão robustos mesmo", diz o coordenador nacional da CMP (Central de Movimentos Populares), Raimundo Bonfim, atribuindo a dificuldade ao fim do ano. "Mas é importante a mobilização nas redes e nas ruas e que as pessoas se manifestem contra a anistia, para que 1964 não se repita."

No Rio de Janeiro, o percurso será na região central, entre o largo da Carioca e a praça XV. Em Brasília, a proposta inicial é fazer a manifestação na UnB.

Os responsáveis pelas convocações realizam nesta semana plenárias para afinar os detalhes. Eles afirmam que a mobilização, mesmo que com dimensão restrita de público, é importante para impedir que as revelações da investigação sobre a trama do golpe de Estado sejam naturalizadas.

À frente da organização estão as frentes Povo sem Medo e Brasil Popular, além de entidades e coletivos como CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e Coalizão Negra por Direitos.

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