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O que esperar de Trump, segundo a Atlantic Council

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13 Novembro 2024

Trump indicou que estaria aberto a uma reserva estratégica de Bitcoin, muito parecida com a de petróleo atualmente em vigor.

A reportagem é de Luis Nassif, publicada por Jornal GGN, 12-11-2024.

A Atlantic Council é um dos principais think tanks americanos, local onde se encontra o Estado profundo norte-americano, os grandes funcionários públicos, procuradores gerais cooptados, grandes grupos empresariais com problemas políticos e potentados estrangeiros.

Ela acaba de divulgar um estudo sobre o que se espera do governo Donald Trump.

Os principais pontos:

Liderança dos EUA no mundo

Na política de defesa e segurança, o retorno de uma abordagem de “paz pela força”. Significa grandes investimentos na capacidade de defesa dos EUA para fortalecer a dissuasão e usar a força decisivamente se a dissuasão falhar. Exigirá maior participação dos aliados para as alianças, especialmente da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Na política econômica, o foco no protecionismo – que a Atlantic Council chama de “foco no comércio justo” – especialmente na guerra comercial com a China. O lema será “América em primeiro lugar, mas não sozinha”.

Comércio global

Nada acontecerá da noite para o dia. As visões comerciais de Trump foram moldadas na década de 80, para enfrentar o rápido crescimento do Japão. Trump vê o comércio em termos binários, com os desequilíbrios bilaterais sendo o principal determinante do sucesso ou não de uma política.

Seu primeiro passo provavelmente será revisar o acordo comercial da Fase 1 com a China, que ele intermediou no final do seu primeiro mandato. Considera-se que a China não cumpriu nenhum de seus compromissos, alegando problemas com a pandemia. Por isso é bem provável uma tarifa de 60% sobre produtos chineses.

O segundo passo será em relação à União Europeia. Trump buscará tarifas recíprocas sobre uma série de produtos – muitos dos quais poderá impor unilateralmente.

Parece improvável a promessa de tarifa geral de 10% no curto prazo. Mas haverá uma dispersão de tarifas específicas, indicando que é apenas o começo.

O risco maior é uma escalada de retaliação que será inflacionária nos EUA e na economia global.

A guerra da Ucrânia

A maior ameaça aos EUA e à OTAN é a parceria entre Rússia, China, Irã e Coreia do Norte. O ponto focal dessa ameaça é a Ucrânia. Segundo a Atlantic Council, Ucrânia é o primeiro passo para a Rússia que, depois, avançaria contra os estados orientais da Europa.

Não está claro se Trump encampa essa tese. É difícil prever seu comportamento, porque sua equipe tem pessoas com visões muito diversas. Há um grupo que propõe uma redução drástica do apoio à Ucrânia.

Só se saberá melhor o que pretende com as primeiras nomeações que fizer para altos cargos de segurança nacional.

OTAN

Com Trump voltando para a Casa Branca, os líderes europeus, em particular o novo secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, terão que mostrar que têm um plano para trabalhar com a nova administração.

Assim como em relação à Ucrânia, ninguém pode ter certeza sobre nada do que será montado por Trump.

A característica da diplomacia trumpiana é a imprevisibilidade, sempre mantendo os outros – amigos e inimigos – desequilibrados.

Na equipe de Trump há três grupos:

  • os isolacionistas (a América em primeiro lugar),
  • os defensores da “divisão de trabalho” (os EUA deveriam se concentrar exclusivamente no Indo-Pacífico deixando a Europa para os europeus),
  • os pós Guerreiros Frios Reaganitas, que apostam que Trump cortará a ajuda à Ucrânia, doará seu território e negociará diretamente com Vladimir Putin para impor uma “paz” ao país.

Concorrência com a China

A posição favorável à Rússia declarada por Trump sobre a guerra na Ucrânia removerá um ponto de discórdia com Pequim, mas também servirá à agenda geopolítica do líder chinês Xi Jinping. Trump já sinalizou falta de apoio a Taiwan e parece acreditar que pode deter a ação militar chinesa por meio de carisma pessoal. O comentarista não acredita que a esperteza de Trump supere a de Xi.

Irã

Uma das primeiras decisões importantes é o fim do mecanismo de snapback da Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU, de outubro de 2025. Ele permite a reimposição de sanções se houver desrespeito ao acordo nuclear, conhecido como Plano de Ação Integral Conjunto.

Mas provavelmente terá menos apoio na região do que tinha há 4 anos. Antes, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos eram aliados da ação dos EUA. O fim do bloqueio saudita ao Catar, no entanto, foi visto pela Arábia Saudita como apoio insuficiente dos EUA, depois de um ataque de terroristas houthis à infraestrutura petrolífera em Abqaiq.

Trump só conseguiria avançar se o objetivo final claro fosse um acordo abrangente com o Irã.

Relações com a União Europeia

O relacionamento EUA-UE se tornará menos estratégico e menos abrangente. E as coisas pioraram rapidamente antes de melhorar. A UE não terá mais nos EUA um parceiro estratégico, incluindo seu apoio à Ucrânia, seus projetos de defesa, segurança econômica ou transição verde.

Para manter essa relação, a UE terá que priorizar algumas áreas-chave, que refletem as prioridades de Trump.

Moedas digitais

Trump passou de descrente a convertido total sobre criptomoedas. Lançou sua própria empresa de criptomoedas, depois que a Fairshake, um campeão do setor, arrecadou mais de US$ 200 milhões para sua campanha.

Trump também indicou que estaria aberto a uma reserva estratégica de Bitcoin, muito parecida com a de petróleo atualmente em vigor. Deverá levar as agências reguladoras nessa direção.

A maior reação é do Partido Republicanos, que julga que as moedas digitais podem controlar todos os aspectos de sua vida. O Projeto 2025 da Heritage Foundation propõe uma proibição de CBDC, e estados como Indiana, Flórida e Alabama aprovaram uma legislação se opondo ao uso ou experimentação com CBDCs.

Inteligência Artificial

No primeiro governo, Trump favoreceu a regulamentação governamental limitada, entendendo a IA como uma ferramenta para fortalecer a competitividade dos EUA, especialmente em relação à China.

Agora, provavelmente desmontará as medidas regulatórias do governo Biden, que restringia o poder da IA. Provavelmente defenderá a auto-regulação, dando às empresas espaço para inovar sem restrições.

Mudança climática

Na campanha, Trump se revelou um adversário feroz de qualquer regulamentação do meio ambiente. Mas provavelmente se renderá à realidade. Anualmente, desastres climáticos custam US$ 150 bilhões aos EUA. Mas, por enquanto, preocupações de Trump com o meio ambiente são apenas uma esperança, não uma certeza.

Promoção da democracia global

O segundo mandato será mais do mesmo do primeiro: priorizar a segurança nacional e a alavancagem econômica. Não deverá prestar maior atenção à integração com o Sul Global, deixando de lado o pensamento tipicamente democrata da disputa entre democracias e autocracias.

Sua geopolítica se concentra em países onde haja interesse econômico e resultados mais rápidos e mensuráveis.

Taiwan

Haverá incerteza significativa para Taiwan. As tendências transnacionalistas da administração Trump significam que o presidente eleito espera que o apoio dos EUA a Taiwan tenha um preço e seja decidido caso a caso, em vez de resultar de uma parceria baseada em considerações mais duradouras.

Trump já criticou a indústria de semicondutores de Taiwan por roubar empregos americanos.

Venezuela

Na primeira gestão, houve pressão máxima sobre Nicolás Maduro. Aumentou as sanções financeiras, petrolíferas e individuais. Nos últimos meses, porém, ele se absteve de prometer publicamente a repetição do estilo. Mostrou mais preocupações com o fluxo migratório.

Israel

No primeiro mandato de Trump, o maior sucesso diplomático foram os chamados Acordos de Abraham, assinados entre Israel e Emirados Árabes Unidos e Bahrein. Mas tarde incluiriam o Sudão e o Marrocos e, especialmente, a Arábia Saudita.

Provavelmente sua estratégia será a de criar uma aliança regional contra o Irã.

Leia mais

  • O retorno de Trump no naufrágio da democracia. Artigo de Gabriele Crocco
  • Trump tem uma escolha: destruir a Palestina ou acabar com a guerra. Artigo de David Hearst
  • Por que Trump ganhou, seu gênio populista e o que isso diz sobre os Estados Unidos. Artigo de Michael Sean Winters
  • O apocalipse segundo Donald Trump
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