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A curiosa influência dos fundamentalistas católicos nas eleições presidenciais americanas. Artigo de Benoît Gautier e Ludivine Gilli

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11 Outubro 2024

Os fundamentalistas apresentam sua ideologia sob o termo um tanto vago de “pós-liberalismo”. Para entender suas intenções, basta observar suas referências políticas e intelectuais: Viktor Orbán como figura contemporânea, Salazar e Franco como referências mais antigas, Louis de Bonald, Joseph de Maistre e, mais recentemente, Carl Schmitt como autores fundamentais.

O artigo é de Benoît Gautier, pesquisador de ciências sociais, e Ludivine Gilli, PhD em história e diretora do observatório americano da Fondation Jean-Jaurès, publicado por La Croix, 07-10- 2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O fundamentalismo católico, tal como se cristalizou entre 2010 e 2015, é uma ideologia política marginal cujos seguidores são principalmente estudantes de prestigiosas universidades estadunidenses. Ele tenta atrair tanto a direita quanto a esquerda, com posições fortemente contra o aborto, mas ao mesmo tempo a favor do acolhimento dos imigrantes. No entanto, o projeto fundamentalista é radical. Sem questionar diretamente o Concílio Vaticano II, propõe uma sua leitura que relativiza, em particular, o ensinamento da Dignitatis humanae e, portanto, a defesa da liberdade religiosa pela Igreja. Seu objetivo é tornar o Estado um veículo da ortodoxia católica, que sancione na lei discriminações contra as minorias e a repressão de comportamentos considerados “imorais” pela Igreja.

Depois de 2015, essa tendência se tornou subitamente um dos movimentos ideológicos mais dinâmicos da direita, sob a influência de intelectuais que colocaram novamente em discussão a sua adesão ao liberalismo político após a legalização do casamento homoafetivo. Quando Donald Trump foi eleito presidente em 2016, o que havia sido um experimento de pensamento coletivo assumiu uma dimensão política inesperada. Alguns viram na falta de ideologia do bilionário uma oportunidade de tornar o fundamentalismo a filosofia oficial de seu movimento. Para isso, modificaram seu discurso adotando a crítica virulenta do presidente em relação à imigração. Os think tanks conservadores se interessaram então por seus trabalhos e grandes doadores os financiaram.

Os fundamentalistas apresentam sua ideologia sob o termo um tanto vago de “pós-liberalismo”. Para entender suas intenções, basta observar suas referências políticas e intelectuais: Viktor Orbán como figura contemporânea, Salazar e Franco como referências mais antigas, Louis de Bonald, Joseph de Maistre e, mais recentemente, Carl Schmitt como autores fundamentais. Ao promover esses autores para a jovem guarda conservadora, os fundamentalistas disseminaram uma crítica conspiratória, violentamente antissemita e antimaçônica da Revolução Francesa e do liberalismo político. James Patterson, professor de ciência política, está preocupado com esse desenvolvimento dentro do movimento conservador: “Os pós-liberais tentam reabilitar as ideologias fascistas e reacionárias que eram populares no início do século XX. A Segunda Guerra Mundial havia varrido essas ideologias até recentemente”.

Figura central do movimento, o constitucionalista Adrian Vermeule tem plena consciência da natureza absolutamente minoritária de sua ideologia. Por isso, desenvolveu uma estratégia de “integração a partir de dentro”, com o objetivo de deslocar gradual e discretamente a democracia estadunidense para o modelo teocrático que ele promove. O objetivo é treinar uma geração de jovens católicos fundamentalistas capazes de entrar nas administrações para influenciar a ação do governo de forma favorável à Igreja. O objetivo dos fundamentalistas é conseguir um sistema político no qual a autoridade civil responda à autoridade religiosa, nesse caso, a do Papa. O projeto pode parecer irrealista, mas tem consequências políticas muito concretas. Para alguns ex-fundamentalistas, o candidato republicano à vice-presidência, J.D. Vance, está “absolutamente” alinhado com a ideologia desses ambientes. Um observador desse ambiente aponta que “a conversão de Vance (ao catolicismo, em 2019) foi um ponto de virada: de agora em diante, em determinados círculos conservadores, dizer-se católico é mais ou menos equivalente a dizer-se fundamentalista”.

O ex-ensaísta, campeão do declínio das classes trabalhadoras rurais, começou a “trumpificar” seu discurso e a se expressar em algumas mídias extremistas. Em 2022, foi eleito senador por Ohio. Em julho de 2024, foi escolhido por Donald Trump como futuro vice-presidente. A campanha eleitoral ainda não terminou e é difícil prever quais medidas seriam efetivamente implementadas por um governo Trump-Vance depois de janeiro de 2025, caso sejam eleitos. Deve-se dizer que o estabelecimento de um governo autoritário sob a supervisão do Vaticano não está na agenda.

Entretanto, a ascensão do “pós-liberalismo” católico já deu seus frutos. No plano religioso, colocou em movimento um processo de alinhamento entre a Igreja Católica e o Partido Republicano nos Estados Unidos; uma politização da Igreja que corre o risco de afastar uma parte dos fiéis. No plano político, ajudou a familiarizar a jovem guarda conservadora com uma crítica ao liberalismo político, que logo se transformou na promoção de um pronunciado autoritarismo.

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