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13 Setembro 2024

Uma ampla pesquisa elaborada por 60 cientistas de todo o mundo identifica o espaço planetário “justo e seguro” no qual se podem minimizar os danos causados pela crise climática e ecológica tanto à humanidade quanto à natureza.

A reportagem é publicada por El Salto, 12-09-2024.

Ainda é possível que todos os seres humanos escapem da pobreza e estejam seguros e protegidos dos danos causados ​​pelas mudanças no sistema Terra, mas a capacidade do planeta de prover e proteger está chegando aos seus limites. Essa é a principal conclusão de um novo e extenso estudo realizado por mais de 60 destacados cientistas da conhecida como Earth Commission (Comissão da Terra), um grupo patrocinado pelo Future Earth (Terra Futura), a maior rede mundial de cientistas especializados em sustentabilidade, formada por milhares de especialistas em todo o planeta.

A pesquisa, que pela primeira vez identifica os “limites justos e seguros” nos quais se podem minimizar os danos causados pela crise climática e ecológica tanto à humanidade quanto à natureza, estabelece os caminhos para alcançá-los e permanecer dentro deles. Ao mesmo tempo, alerta: as projeções futuras até 2050 mostram que esse espaço desaparecerá, impulsionado pela desigualdade, a menos que sejam feitas transformações urgentes.

O início do relatório, publicado na revista The Lancet Planetary Health e baseado no artigo "Limites seguros e justos da Terra", publicado na Nature no ano passado, é direto: “A saúde do planeta e de seus habitantes está em risco. A deterioração dos bens comuns globais, ou seja, os sistemas naturais que sustentam a vida na Terra, está exacerbando a insegurança energética, alimentar e hídrica, e aumentando o risco de doenças, desastres, deslocamentos e conflitos”.

Embora o estudo identifique os limites para uma vida segura e justa, a faixa para não ultrapassá-los está se reduzindo. Se a pesquisa publicada na Nature em 2023 sobre os mesmos limites apontava o teto para a extração de recursos naturais e a emissão de poluentes, sob o qual os sistemas terrestres permanecem estáveis e resilientes, mantendo a humanidade segura, o novo estudo estabelece uma base para definir o que a população global precisa do sistema terrestre para viver uma vida livre de pobreza.

É a primeira vez que a comunidade científica quantificou a segurança relativa a um planeta estável e a justiça, entendida como uma humanidade protegida dos danos causados pelo sistema Terra, nas mesmas unidades. A pesquisa, de fato, afirma que a justiça é um requisito prévio para a segurança do planeta e das pessoas.

A desigualdade, no centro do problema

A solução proposta por este grupo de cientistas, liderado pelas professoras Joyeeta Gupta, Xuemei Bai e Diana Liverman, é clara: “A única maneira de prover para todos e garantir que as sociedades, as empresas e as economias prosperem sem desestabilizar o planeta é reduzir as desigualdades no acesso e uso dos recursos críticos do sistema Terra, como a água doce e os nutrientes, juntamente com a transformação econômica e tecnológica”.

Por exemplo, no caso do clima, o estudo segue a linha do Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre Mudanças Climáticas (IPCC): “Se não forem feitas mudanças significativas agora, até 2050 não restará nenhum espaço seguro e justo”, o que significa que “mesmo que todos os habitantes do planeta tivessem acesso apenas aos recursos necessários para um nível de vida básico em 2050, a Terra ainda estaria fora do limite climático”.

Os pontos de inflexão que seriam cruzados, como o aumento da temperatura média global no caso das mudanças climáticas, causariam “danos significativos às pessoas em todo o mundo, a menos que os sistemas energéticos, alimentares e urbanos sejam transformados com urgência”, alertam. O foco está no consumo excessivo de recursos finitos por parte de uma minoria, colocando a desigualdade crescente no centro do problema.

“Quanto mais continuarmos ampliando a lacuna entre os que têm demais e os que não têm o suficiente, mais extremas serão as consequências para todos, já que os sistemas de apoio que sustentam nossa forma de vida, nossos mercados e nossas economias começam a colapsar”, aponta a ex-copresidente da Comissão da Terra e professora de Meio Ambiente e Desenvolvimento no Sul Global na Universidade de Amsterdã, Joyeeta Gupta.

A cooperação internacional como chave da solução

Entre as transformações que o coletivo de cientistas propõe, destaca-se a implementação de “um esforço intencional e bem coordenado entre os responsáveis pelas políticas, empresas, sociedade civil e comunidades para impulsionar mudanças na maneira como gerimos a economia e encontrar novas políticas e mecanismos de financiamento que possam abordar a desigualdade enquanto reduzem a pressão sobre a natureza e o clima”.

Segue-se o compartilhamento e o uso mais eficiente e eficaz dos recursos em todos os níveis da sociedade, o que inclui o combate ao consumo excessivo de algumas comunidades, que limita o acesso aos recursos básicos para aqueles que mais necessitam.

Por fim, a terceira grande linha de ação se concentraria no investimento em tecnologias sustentáveis e acessíveis, consideradas essenciais “para nos ajudar a usar menos recursos e reabrir o Espaço Seguro e Justo para todos, especialmente onde há pouco ou nenhum espaço restante”.

“Trata-se de transformações profundas de nossas sociedades, que exigem uma governança eficaz desde o nível local até o global”, afirma a professora de Geografia e Desenvolvimento, membro da Comissão da Terra e codiretora de seu grupo de trabalho sobre transformações até 2023, Diana Liverman. “Temos o conhecimento e as ferramentas”.

Embora apontem que cidades e empresas exercem um grande impacto ambiental, também reconhecem que elas têm “um potencial extraordinário para impulsionar transformações que lhes permitam permanecer dentro do ‘espaço justo e seguro’”. A esse respeito, o documento oferece um guia de ação para cidades, empresas e responsáveis políticos.

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