11 Setembro 2024
Tarefa da Igreja hoje é transmitir esperança, diz líder luterana.
A informação é de Edelberto Behs.
Para gozarem de credibilidade, as igrejas devem “fazer o que dizem”, o que exige “solidariedade real com as pessoas que são oprimidas ou sofrem injustiças”, defendeu a secretária-geral da Federação Luterana Mundial (FLM), pastora Anne Burghardt, na consulta sobre parcerias missionárias, promovida pela Igreja da Finlândia no final de agosto.
A solidariedade, prosseguiu, também inclui a vontade de “ir a lugares perigosos” e de conhecer pessoas com uma visão de mundo, religião ou formação diferente. “Transmitir esperança é uma das tarefas mais importantes da Igreja hoje”, frisou. Os desafios globais, enumerou, são muitos, desde as alterações climáticas, a migração forçada, a ascensão do extremismo e a propagação de desinformações.
Ao palestrar sobre o tema “Sociedade e Igreja – Paisagens em Mudança”, Burghardt lembrou que a polarização aumenta no mundo “e as estruturas democráticas são cada vez mais minadas”. Os direitos das mulheres e a dignidade humana estão sob pressão. Ela instou as 151 igrejas membro da FLM, em 99 países, a apoiarem iniciativas que fortaleçam o diálogo, protejam a dignidade humana e promovam a solidariedade.
Esta foi a segunda consulta sobre parcerias missionárias organizada pela Igreja Evangélica Luterana da Finlândia, reunida em Helsinque de 26 a 30 de agosto sob o tema “Faça-se a tua vontade – Igreja e missão em paisagens em mudança”.
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