Liberar os territórios ocupados. Artigo de Tonio Dell'Olio

Gaza (Foto: Canva)

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26 Julho 2024

"A decisão afirma que os assentamentos ilegais de colonos correspondem a uma anexação implementada por meio de uma sistemática discriminaçãosegregação apartheid em detrimento dos palestinos. Além disso, as Nações Unidas, e em particular a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança, deveriam considerar as modalidades precisas e outras ações necessárias para acabar com a presença ilegal do Estado de Israel o mais rápido possível", escreve Tonio Dell’Olio, padre, jornalista e presidente da associação Pro Civitate Christiana, em artigo publicado por Mosaico di Pace, 16-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

As colônias israelenses na Palestina e em Jerusalém Oriental são ilegais, Israel deve desmantelá-las e pagar uma indenização pela ocupação. Isso está escrito preto no branco pela Corte Internacional de Haia, que é um órgão das Nações Unidas.

A decisão afirma que os assentamentos ilegais de colonos correspondem "a uma anexação de facto" implementada por meio de "uma sistemática discriminação, segregação e apartheid" em detrimento dos palestinos. Além disso, "as Nações Unidas, e em particular a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança, deveriam considerar as modalidades precisas e outras ações necessárias para acabar com a presença ilegal do Estado de Israel o mais rápido possível". De acordo com dados da ONG Peace Now, somente neste primeiro semestre de 2024, Israel já se apropriou de 2.368 hectares na Palestina, uma quantidade recorde que supera a de 2014.

As autoridades israelenses prontamente informaram que não reconhecem a decisão do Tribunal. Em nome da segurança do Estado de Israel, eles não desmantelarão nem, muito menos, indenizarão. A que serve, então, uma decisão que não é vinculante e não tem nenhuma esperança de ser implementada? Talvez apenas para demonstrar a falha humanitária em um órgão supranacional como as Nações Unidas, que deve ser profundamente reformado para ser tornado eficaz. E esse seria o primeiro empenho de uma comunidade internacional consciente e determinada a construir a paz.

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