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24 Julho 2024

Uma relação especial está surgindo com absoluta evidência, e é baseada em afinidades ideológicas, religiosas e imperiais: a relação entre a Rússia de Putin e a Turquia de Erdogan. Panos Tasiopulos escreveu sobre isso com precisão para o respeitável Martens Center. Acredito que é pertinente considerar o que ele afirma.

O artigo é de Riccardo Cristiano, jornalista, em artigo publicado por Settimana News, 22-07-2024.

Eis o artigo.

A ideologia do Russkij mir, o mundo russo, pretende fazer da Rússia a mãe protetora de uma civilização completa e autossuficiente, dentro e fora de suas fronteiras. Na Turquia, surge uma visão espelhada, a Mavi Vatan, a Pátria Azul, pelo menos desde 2019. Os primeiros alvos da Mavi Vatan são a Grécia e Chipre.

Os pressupostos, em ambas as visões históricas, são o tratamento injusto que Rússia e Turquia sofreram por parte das outras potências. Portanto, segundo eles, as fronteiras precisam ser modificadas. Ucrânia e Grécia são, portanto, atualmente, países que os inimigos estão usando para manter a Rússia e a Turquia dentro de suas atuais – injustas – fronteiras; enquanto sua alta missão civilizadora envolve todos os falantes de russo e turco, em suas respectivas áreas, pelo menos. Considerando-se herdeiros de grandes impérios, veem os países vizinhos como parte de seu espaço vital, expressão bem conhecida pelos europeus.

Para alcançar seus objetivos políticos, ambos usam expressamente a religião: mesmo que as religiões sejam diferentes, mas de forma semelhante. A visão moscovita, por exemplo, é muito apreciada em Ancara. Não poderia ser diferente: Ancara não pode deixar de se alegrar com o rebaixamento do patriarcado ecumênico de Constantinopla. Putin, com sua ideia do cristianismo russo-ortodoxo, e Erdogan, com sua ideia de islamismo sunita sob liderança turca, se apresentam como os protetores dos verdadeiros fiéis: o primeiro em confronto com os ocidentais, o segundo em competição com sauditas, emiratenses e egípcios.

Assim como Putin pede a desmilitarização da Ucrânia, Erdogan pede a desmilitarização das ilhas do Egeu. A soberania sobre essas ilhas, segundo ele, deve ser imediatamente discutida, assim como, em última análise, o tratado de Lausanne de 1923. A ideologia do mundo russo gostaria de ver todos os falantes de russo, em qualquer lugar do mundo, unidos sob a liderança e proteção de Moscou. Com critérios semelhantes, é pensada a Pátria Azul, pelo menos desde o fracassado golpe de Estado de 2016 na Turquia.

As violações dos direitos humanos mais elementares, em ambos os países, constituem o inevitável corolário de tudo isso. É curioso notar, a esse respeito, a conhecida acusação turca à Grécia de discriminar os muçulmanos, enquanto os muçulmanos gregos dobraram e os cristãos turcos diminuíram de 200.000 (há apenas um século) para 3.000 hoje.

Por aqui, muito se fala, e com razão, da guerra híbrida conduzida por Putin, com interferências nas campanhas eleitorais e nos votos de outros países. Menos se fala da conduta semelhante de Erdogan, que claramente aconselhou os turcos sobre como votar na Alemanha e na Holanda.

Ambos, então, habilmente transformaram os refugiados do Oriente Médio, principalmente sírios, em uma arma imprópria para seus próprios fins: Moscou lançando-os contra a Polônia, pouco antes da invasão da Ucrânia [e a Polônia, nesse caso, vale dizer, não respondeu de forma digna da Europa cristã]. Erdogan lançando-os repetidamente, como uma bomba humana, contra a Grécia.

Agora, pergunto-me quem ainda acredita que a Turquia pertença, fielmente, realmente à OTAN. Parece que muitas coisas, dentro da aliança, precisariam ser melhor esclarecidas. E me parece evidente que há muita ambiguidade envolvida.

Bem, Rússia e Turquia frequentemente trilharam o mesmo caminho ao longo da história, embora claramente em direções opostas e tendencialmente conflitantes. Agora parecem seguir o mesmo caminho perigoso, em um terreno muito concreto. Não se pode excluir que o Irã possa se juntar a eles com sua visão semelhante de potência imperial: eis o retorno simultâneo dos impérios.

Estou muito preocupado com a convergência entre esses atores globais. Especialmente se, do nosso Ocidente, estamos apenas assistindo, sem uma ideia que não seja a impossibilidade de fechar acordos, como demonstra o vergonhoso acordo que, em troca de dinheiro, entregou a Erdogan os refugiados. Isso não ajuda a paz, mas sim a guerra.

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