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Deus abençoou o sétimo dia e o santificou. Artigo de Marinella Perroni

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07 Junho 2024

"Talvez a profunda crise da preceitística dominical, que pretendia santificar o Dia do Senhor com uma missa forçada, se revelará uma bênção. Não será fácil sair, claro, porque exige redescobrir o sentido profundo de uma relação com toda a realidade do mundo que passa pela força criativa de Deus", escreve Marinella Perroni, biblista, fundadora da Coordenação Teológica Italiana (CTI), em artigo publicado por Donne Chiesa Mondo, junho de 2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Sempre tivemos certeza de que as palavras com que termina a primeira narrativa da criação contida no livro do Gênesis falassem do descanso de Deus: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera” (2,2-3). A lógica é esta: depois do esforço vem o justo descanso. Um direito também para o próprio Deus.

Afinal, nas nossas sociedades ocidentais a alternância trabalho-repouso, que reflete na esfera social aquela sono-vigília biológica é considerada não apenas uma necessidade, mas também um direito e é nesse contexto que deve ser entendida a interminável discussão sobre a abertura dos supermercados no dia 1º de maio ou sobre as férias remuneradas. Não é inteiramente justo, contudo, quando nessa discussão se insere também o domingo. O “Dia do Senhor”, de fato, não deveria ser comparável a outras festas civis porque tem um significado muito diferente daquele dado aos dias de descanso da organização social ou da ética do trabalho. É verdade que a marcação do calendário de trabalho reproduz de fato um compromisso entre eventos civis e festividades religiosas típicas da tradição de maioria do grupo humano a que se refere. Isso evidentemente explica por que na Itália o dia de descanso seja aquele cristão e não a sexta-feira islâmica ou o sábado judaico. Mas também explica que, inevitavelmente, à medida que as nossas sociedades se tornam cada vez mais multiculturais e multirreligiosas, também a convenção da qual o calendário é expressão precisa ser repensada.

O texto do Gênesis, porém, não quer só legitimar, tomando exemplo até do descanso de Deus, uma marcação do tempo em sete dias, dos quais seis são de trabalho e um de descanso. A narrativa na verdade, não diz apenas que no sétimo dia Deus descansou de todo trabalho feito na criação, mas afirma com firmeza que aquele dia, o sétimo, Deus o abençoou e santificou. Aqui está, nesses dois verbos, todo o significado do texto. Trata-se de um vocabulário com forte viés litúrgico: Deus quer um dia qualitativamente diferente dos outros seis e o “santifica”, ou seja, reserva-o para si, o torna uma realidade que lhe pertence. Todo o resto da criação, das estrelas aos animais e aos humanos, tudo vive segundo - poderíamos dizer - as regras específicas da sua "espécie": as águas devem ser separadas, o acima e o abaixo não podem ser confundidos, entre animais e humanos a possibilidade de comunicação não é absoluta nem total, apenas os dois princípios fisiológicos do masculino e do feminino permitem a procriação e, com ela, a sobrevivência da espécie.

A capacidade criativa de Deus reside em revelar qual é a garantia de que o caos não retome a dianteira: o humano individual e coletivo é à semelhança de um Deus que é capaz de dar limites até mesmo ao seu próprio poder criativo e o pleno sentido teológico do sábado, reside assim em revelar que a plenitude do poder está precisamente na suspensão da sua capacidade poder.

Depois do tempo do Êxodo, Israel traduzirá o sentido profundo da santificação do sábado na observância de um mandamento: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (Êxodo 20,8-11).

Isso nos deve fazer refletir: o descanso do trabalho é um direito, a santificação de um dia para Deus é um mandamento. Talvez a profunda crise da preceitística dominical, que pretendia santificar o Dia do Senhor com uma missa forçada, se revelará uma bênção. Não será fácil sair, claro, porque exige redescobrir o sentido profundo de uma relação com toda a realidade do mundo que passa pela força criativa de Deus. Uma força que nos ensina, poderíamos dizer parafraseando o livro bíblico do Eclesiastes, que "há um tempo para fazer e um tempo para abster-se de fazer" (3,1-11), e, assim, talvez pudéssemos começar.

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