As crianças do Papa

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27 Mai 2024

Em Roma o primeiro dia dedicado aos mais pequenos promovido por Francisco: nas arquibancadas do Olímpico 50.000 de 100 países. Com um sonho: a paz.

A reportagem é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 26-05-2024. A tradução é de Luísa Rabolini.

“Eu sei que vocês estão tristes pelas guerras”, diz Francisco com amargura às crianças no Estádio Olímpico de Roma. Mas “a paz é sempre possível”, frisa. É o primeiro Dia Mundial das Crianças, um projeto promovido pelo Papa, coordenado por Padre Enzo Fortunato. “Paz, paz” é o refrão dos pequenos que ressoa nas arquibancadas. Bergoglio pede às crianças que apertem a mão do vizinho e ele mesmo aperta a mão de um deles: “Este é um gesto de paz”. E depois indica o caminho: “Brincando juntos, ajudando os outros, o mundo será melhor."

O Bispo de Roma é aclamado pelos 50 mil no Olímpico. Mais de cem nacionalidades presentes. Há crianças que vieram de zonas de conflito, como a Ucrânia e a Palestina. Renato Zero, Orietta Berti, Lino Banfi são alguns dos artistas que se apresentam. E depois Al Bano e Matteo Garrone, acompanhado pelo protagonista de seu filme Io Capitano, o senegalês Seydou Sarr. Carlo Conti é o apresentador do evento. Representando a galáxia esportiva o Ministro Andrea Abodi, Giovanni Malagò, Gianluigi Buffon.

O Bispo de Roma ressalta que “as crianças querem construir um mundo de paz onde todos somos irmãos, um mundo que tem um futuro." Ele conta: “Hoje recebi crianças que fugiram da Ucrânia e que sentiam tanta dor por causa da guerra, alguns deles estavam feridos. Eu sei que vocês estão tristes porque muitos seus colegas não podem ir à escola, são realidades que também carrego no coração e rezo por eles". Ele convida a “rezar pelas crianças que não podem ir à escola, que sofrem por causa da guerra, que não têm o que comer, que estão doentes e de quem ninguém cuida." Intenso e comoventes são os depoimentos. De Kharkiv, na Ucrânia, vem Eugenia, que confidencia o seu “medo de bombas”. De Belém, Victor: descreve aquele “muro como uma serpente que se enrola à nossa volta, às vezes parece nos sufocar, principalmente quando fecham as portas para sair, aquilo que chamam de postos de controle."

No domingo, na Praça São Pedro, será celebrada a Missa e o Angelus do Papa; e depois Roberto Benigni, ao lado do Pontífice no adro da igreja, vai recitar um monólogo final.

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