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O êxodo silencioso das jovens mulheres da Igreja. Artigo de Fabio Introini e Cristina Pasqualini

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27 Mai 2024

"O que é necessário, em nossa opinião, é começar de novo, com uma nova marcha e um novo projeto. As jovens mulheres nos fizeram entender com elegância e firmeza que não estão mais dispostas a aceitar de plano um lugar que outros imaginaram e construíram para elas", escrevem Fabio Introini e Cristina Pasqualini, em artigo publicado por VP Plus, 18-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Fabio Introini é professor associado de Sociologia Geral na Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão.

Cristina Pasqualini é pesquisadora em sociologia geral na Faculdade de Ciências Políticas e Sociais da Universidade Católica do Sagrado Coração de Milão.

Eis o artigo.

O êxodo das jovens mulheres da Igreja e da religião católica é um fenômeno coletivo que está começando a despertar certa preocupação. As mulheres começaram o seu êxodo da fé e da Igreja sem greves e protestos, de forma silenciosa, como silenciosa e atuante foi a sua fé/presença na Igreja até o passado recente. As jovens são as principais protagonistas desse êxodo, que não começa hoje, mas há algumas décadas. O seu afastamento, na verdade, envolveu progressivamente pelo menos três diferentes gerações de jovens mulheres: primeiro, a Geração X (nascidas entre 1965 e 1979), depois as Millenials (nascidas entre 1980 e 1995) e, por fim, também as mais jovens, pertencentes à Geração Z (nascidas entre 1996 e 2010).

A Igreja desde sempre cuidou pouco das “suas” mulheres – jovens e menos jovens – considerando especialmente as mais adultas como uma presença garantida, dada como certa, acessória ao "establishment masculino", "anjos do lar paroquial", a quem confiar, quase exclusivamente, justamente como aconteceu na esfera doméstica, tarefas de cuidado dos pequenos – daí o seu grande envolvimento no processo da iniciação cristã – e de “gestão” prática e logística de espaços e dos ambientes paroquiais.

Funcionou assim durante gerações, por uma espécie de tácita combinação, até chegar o tempo em que deveriam entrar em cena na Igreja as mulheres nascidas a partir dos anos 1970 (Geração X). Diferentes e diferentemente de suas mães e avós, não o fizeram, começando a dar importantes sinais de distanciamento de uma imagem e de um papel que não sentiam mais congruentes a si mesmas e às suas expectativas.

O teólogo Armando Matteo, já dez anos atrás, tinha começado a chamar a atenção para a "fuga" das mulheres na casa dos quarenta da Igreja, mas o seu apelo praticamente foi desconsiderado, provavelmente porque foi "intempestivo", ou seja, formulado num tempo em que ainda não se estava preparado para considerar possível uma descontinuidade desse tipo. Dados do Relatório Jovens 2024 editados pelo Instituto Toniolo delineiam quantitativamente o êxodo de que estamos falando, permitindo-nos dimensionar o fenômeno; em paralelo, graças ao levantamento qualitativo realizado em 2023 pelo Osservatorio Giovani e publicado no livro editado por R. Bichi e P. Bignardi Cerco, dunque credo? (Busco, logo creio?, em tradução livre, Vita e Pensiero 2024) foi possível entrar nas histórias e na vivência biográfica das jovens mulheres que se afastaram da Igreja. Seus relatos em primeira pessoa nos oferecem a possibilidade de compreender as muitas razões pelas quais se afastaram, juntando-se assim às fileiras dos seus próprios pares do sexo masculino e atingindo muito rapidamente os elevados percentuais de abandono da população masculina. Se em 2013 61% das jovens se declaravam crentes, em 2023 apenas 33%.

Por outro lado, é interessante observar, especialmente entre as mulheres, o crescimento percentual daquelas que se declaram ateias. O que é ainda mais surpreendente são os dados relativos à prática religiosa, que permitem apreciar variações significativas entre os gêneros, das quais se pode deduzir como são especialmente as jovens que estabeleceram com a frequência aos ritos uma relação mais frouxa, eventual se não quase nula. Uma verdadeira zombaria diante de um dos estereótipos mais arraigados e difundidos que desde sempre servem de moldura à devoção e à assídua frequência das igrejas e sacristias entre os “assuntos femininos”.

E, em vez disso, o crer no feminino assim como está se desenvolvendo entre as novas gerações é uma mina de intuições, posturas, sensibilidades das quais todos os crentes podem se beneficiar. Vale a pena repetir aqui também: o afastamento da Igreja e da religião institucional não significa necessariamente – aliás, apenas muito raramente – perda de relevância do sagrado ou desinteresse pelo cultivo de uma dimensão espiritual até mesmo profunda. Nas palavras das mulheres entrevistadas emerge uma orientação para a fé que se combina com uma significativa dinâmica de emancipação, quase nunca puramente reativa, polêmica, ressentida ou "zangada", mas que expressa a necessidade de deslocar da atribuição para a aquisição as razões do ato de crer; manifestam-se os traços de um humanismo renovado e aberto ao transcendente, em que a busca de significados últimos expressa uma reflexão intelectual e culta, mas nunca abstrata e ideológica porque está sempre conectada à vida, à sua concretude e dinamismo, ao desejo de valorizá-la. E o sagrado está dentro do movimento vital, gerando uma paradoxal dinâmica de iluminação e criação de mistério, que trabalha e amadurece dentro de si. Uma fé que busca, acima de tudo, conexões horizontais, colocando esse mesmo “Si” no centro de tramas relacionais significativas que incluam também a natureza.

Se o êxodo não parar, teremos cada vez menos mulheres na Igreja: mas a Igreja não pode abrir mão das mulheres. Então, o que podemos imaginar? O que é necessário, em nossa opinião, é começar de novo, com uma nova marcha e um novo projeto. As jovens mulheres nos fizeram entender com elegância e firmeza que não estão mais dispostas a aceitar de plano um lugar que outros imaginaram e construíram para elas. Em suma, deve-se passar da atribuição de um lugar ao deixar espaço para que se possa renovar o próprio rosto das comunidades, estando dispostos a aceitar que estas possam até mesmo ser pequenos núcleos, pequenos oásis, mas autenticamente habitáveis pelas jovens e pelos jovens como um todo. Comunidades nas quais, como nos ensinam justamente as jovens, deve poder voltar a fluir a vida, o dinamismo, o frescor, a vontade de crescer e melhorar. Os “pequenos números” não devem assustar; nesta breve reflexão é justamente a partir dos números e da sua redução que partimos: mas os primeiros, ao contrário destes, longe de expressarem declínio, assemelham-se mais a um anúncio profético.

Leia mais

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