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As consequências do afastamento do ser humano em relação a Deus. Artigo de Gianfranco Svidercoschi

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03 Setembro 2022

 

Foi o ser humano quem se distanciou de Deus, acreditando assim que poderia ser mais livre, senhor de si mesmo, das próprias escolhas. Mas foram também os clérigos, pretendendo ter cada vez mais o monopólio do sagrado, que afastaram o ser humano de Deus.

 

O comentário é do vaticanista italiano Gianfranco Svidercoschi, ex-vice-diretor do L’Osservatore Romano, publicado em In Terris, 31-08-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

“Habitam na terra, mas são cidadãos do céu.” Era assim que Diogneto respondia, no segundo ponto da sua Carta, à pergunta sobre como os cristãos deviam se comportar. Ele queria dizer que as pessoas que acreditavam em Cristo habitam simultaneamente em duas “cidades” diferentes: testemunhas da pátria celeste, isto é, da presença de Deus na história; e, ao mesmo tempo, protagonistas, como os outros cidadãos, da pátria terrena, mergulhando totalmente na realidade do próprio tempo.

 

Mas, desde então – era o segundo século –, passaram-se quase 2.000 anos, e muitas coisas mudaram. E os dois pertencimentos, céu e terra, também se separaram gradualmente. A vida dos cristãos não é mais tão exemplar, tão coerente como a dos primeiros seguidores do Evangelho.

 

Foi o ser humano quem se distanciou de Deus, acreditando assim que poderia ser mais livre, senhor de si mesmo, das próprias escolhas. Mas foram também os clérigos, pretendendo ter cada vez mais o monopólio do sagrado, que afastaram o ser humano de Deus. E depois foi a história, tanto com a sua decadência, as suas tragédias, quanto com os seus indubitáveis sucessos científicos e as conquistas do seu pensamento, que pôs em questão a estreita conexão entre céu e terra e, portanto, o próprio conceito de Deus, a sua existência.

 

Mas, para complicar ainda mais as coisas, a doutrina moral entrou em campo, permanecendo a meio caminho na sua louvável tentativa de renovação. Antigamente, ela tinha como principal campo de investigação a consciência e os comportamentos da pessoa singular; mas, com o tempo, ela se enredara na lógica das proibições, dos deveres e em uma fidelidade aos princípios que, se não fosse amadurecida interiormente, acabava sendo muito abstrata, formal.

 

Assim, para sair dessa “jaula” legalista, a moral começou a se ocupar da vida social, das suas normas, das suas leis, enfim, de tudo o que se insere na dimensão pública da Igreja. Trazendo à tona um dos aspectos fundamentais da fé, o caritativo. Acima de tudo, são os pobres que estão no centro do Evangelho.

 

A passagem, porém, completou-se apenas parcialmente. A consciência, desapropriada da sua função primária, sentiu-se cada vez mais esvaziada, perdida. Ora, de fato, o confronto (e o choque) entre o bem e o mal ocorria em outro lugar, no mundo. Portanto, fora da consciência. Consequentemente, atenuava-se progressivamente a conscientização do que envolve o compromisso moral do cristão. E, se é verdade que se fortalecia a percepção do chamado “pecado social”, também é verdade que se enfraquecia o senso do pecado, entendido acima de tudo, como recordava São Tomás, como “algo pessoal”.

 

Portanto, continuando com a metáfora, céu e terra tornaram-se distantes. Os fiéis se esforçavam cada vez mais para reconhecer Deus na sua própria cotidianidade. E, antes ainda, era a Igreja que parecia se esforçar para transmitir uma fé encarnada na vida dos homens e das mulheres.

 

O anúncio evangélico, talvez por estar sobrecarregado por demasiada autoridade, por demasiadas superestruturas, nem sempre conseguia devolver ao ser humano, responder às suas inquietações metafísicas. Nada, ou quase nada, que preenchesse o “vazio” deixado pelo colapso das ideologias – como aquele, iminente e surpreendente, do marxismo – e pelo desaparecimento da antiga confiança cega na ciência.

 

Porém, houve um Concílio que havia reconectado céu e terra. Havia redesenhado uma nova imagem da Igreja, mistério de salvação e, ao mesmo tempo, havia delineado novas relações entre a Igreja e o mundo. De fato, as duas grandes constituições: a doutrinal, Lumen gentium, e a pastoral, Gaudium et spes. Com uma inversão – especialmente no segundo documento – do método que, durante séculos, havia sido empregado pelos pontífices para interpretar a realidade, ou seja, o método clássico da neoescolástica.

 

Agora, procedia-se ao contrário, partindo de baixo, das situações humanas, e não mais de cima, não mais dos enunciados escriturísticos, patrísticos, dogmáticos, entendidos como princípios gerais, absolutos, intocáveis.

 

Os papas pós-conciliares transmitiram essa grande novidade ao povo cristão. João Paulo II uniu e desenvolveu as duas novas imagens da Igreja. Uma Igreja vista na sua natureza trinitária, ou seja, como um conjunto harmonioso de unidade e multiplicidade, de identidade e diversidade. E uma Igreja vista na realidade histórica concreta, com o emprego de categorias inéditas, próprias da teologia moral, para abordar as problemáticas sociais: família, cultura, justiça, guerra e paz.

 

Depois, chegou Bento XVI. Um pontificado difícil, complexo, atingido por emergências – Vatileaks, padres pedófilos – que talvez não tivessem sido suficientemente avaliados anteriormente. O Papa Ratzinger, em resposta à crise do humanismo, narrou magistralmente a Deus e a sua presença na vida dos homens e das mulheres, assim como repropôs o “ABC” da mensagem cristã. Mas, também é preciso dizer, permaneceu ancorado demais no nível da fé, da Igreja ad intra. E, aliás, como fizera como teólogo nos tempos do Concílio, nunca levou em consideração a Gaudium et spes, julgando que a Igreja não é “parte” do mundo. Céu e terra, portanto, mais uma vez distantes.

 

E eis Francisco. Eis uma nova inversão. O primeiro papa latino-americano retomou, quase o absolutizando, o método indutivo da Gaudium et spes. Partia-se não mais do “centro”, mas das “periferias”; não mais do Ocidente, mas da trágica condição dos pobres, do Sul do mundo. Para, a partir daí, ler os “sinais dos tempos”. E depois buscar uma solução cristã aos novos problemas: como a defesa da criação, como a emergência de uma fraternidade e de uma solidariedade universais. A doutrina moral não era mais um sistema fechado e passava a abordar temas que antes eram tabus ou que quase não eram abordados: como a possibilidade de assumir uma atitude de acolhida e de respeito em relação às pessoas homossexuais.

 

De fato, três papas de algum modo diferente. Um olhava mais para o céu; outro, mais para a terra. Um fizera progredir as aberturas conciliares, outro, menos; e outro, por sua vez, está tentando desenvolvê-las ao máximo.

 

Três papas diferentes, até porque – tendo acabado o monopólio italiano sobre o papado – vêm de países diferentes, de espiritualidades diferentes, de culturas e experiências diferentes. Isso poderia ser um grande enriquecimento para a Igreja universal, se por trás houvesse um episcopado à altura do dramático momento histórico. Mas não, ele está despreparado tanto na doutrina quanto no governo pastoral, é relutante às mudanças e composto principalmente por quadros de gestores, preocupados apenas em perder poder, em não ter problemas.

 

Para o Jubileu do ano 2000, João Paulo II havia pedido que todos os bispos, como exame de consciência, dessem a conhecer o estado de implementação do Vaticano II nas suas dioceses, para recomeçar a partir daí em vista de uma “nova evangelização”.

 

Bento XVI se comprometeu profundamente a extirpar a chaga da pedofilia: tolerância zero, inúmeros bispos demitidos, controles mais rígidos; mas, em certo ponto, descobriu que um episcopado inteiro, o irlandês, havia escondido tudo durante anos, pretendendo assim defender a “honra” da Igreja.

 

Sem falar de Francisco, combatido em todas as suas iniciativas por grandes grupos episcopais. Para citar apenas uma: o Papa Bergoglio abriu as portas aos divorciados recasados que desejam se aproximar novamente da Eucaristia; mas, em vez disso, ignorando o que está escrito em um documento pontifício, a Amoris laetitia, muitos bispos continuam impondo a esses casais que se abstenham da “intimidade sexual” e, portanto, vivam, mesmo sob o mesmo teto, “como irmão e irmã”.

 

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