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21 Mai 2024

No antigo anfiteatro, diante do Papa, o israelense Maoz Inon, a quem o Hamas matou os pais em 7 de outubro, e o palestino Aziz Sarah, que perdeu seu irmão no inferno da guerra, trocam um abraço. Comovente. Depois Francisco os abraça. E a Arena se levanta para uma ovação de arrepiar. Aplausos. Lágrimas. É o ápice emocional e espiritual do dia do Pontífice em Verona, que define o gesto extraordinário dos dois amigos como um “projeto de futuro”.

A reportagem é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 19-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Bergoglio está no palco do evento “Arena da Paz - Justiça e Paz se beijarão”, conduzido por Amadeus. Ao lado do Papa, o bispo de Verona, monsenhor Domenico Pompili. E o comboniano padre Alex Zanotelli, símbolo de associações e movimentos pacifistas que apoiam os apelos para parar as armas em todo o mundo. Sem ‘ses’ nem ‘mas’. Mensagens fraternas se sucedem, apelos à cooperação para a reconciliação planetária. Entre outros estão Dom Luigi Ciotti, fundador e presidente da Libera; Andrea Riccardi, fundador da Comunidade de Santo Egídio; Carlo Petrini, fundador da Slow Food; Dom Mattia Ferrari, empenhado pelos migrantes; o ativista Luca Casarini; D. Christian Carlassare, bispo de Rumbek (Sudão do Sul); Sergio Paronetto da Pax Christi. Reflete-se sobre migração, democracia, clima. Prega-se o desarmamento global. Vários artistas se apresentam diante do Bispo de Roma, entre os quais Ligabue.

Inon e Sarah dizem ao microfone: “A nossa dor, o nosso sofrimento nos aproximaram, nos levaram a dialogar para criar um futuro melhor. Somos empreendedores e acreditamos que a paz é o maior empreendimento a ser realizado. Estamos aqui com Roberto Romano que compartilha a nossa ideia." Mas não pode haver “paz sem uma economia de paz”. Uma economia que não mata, que não produz guerra, mas uma economia baseada na justiça." E perguntam-se: “Como os jovens podem ser empreendedores de paz quando os locais de formação muitas vezes são influenciados por paradigmas tecnocráticos e pela cultura do lucro a todo custo?”. Eles dão as mãos e as erguem, em meio ao agitar de bandeiras da paz e lenços brancos.

Francisco se levanta e apoia a cabeça no peito dos dois amigos. Emoção, exultação. Sorrisos. Depois o seu rosto fica sombrio. Ele diz: “Acredito que diante do sofrimento destes dois irmãos, que é o sofrimento de dois povos, nada se pode dizer...". Ele enfatiza que “tiveram a coragem de se abraçar. E isso não é apenas coragem e testemunho de querer a paz, mas é também um projeto de futuro. Abraçar-se." Ambos perderam familiares, “a família foi dilacerada por esta guerra. Para que serve a guerra? - é o grito do Pontífice - Por favor, vamos fazer um pequeno momento de silêncio, porque não se pode falar muito sobre isso, mas “sentir””. E olhando para “o abraço destes dois, cada um de seu coração, ore ao Senhor pela paz e tome uma decisão interior de fazer algo para que acabem as guerras. Em silêncio…".

As 12.500 pessoas na Arena baixam a cabeça. Momentos de meditação. O Pontífice pensa “nas crianças nesta guerra, em muitas guerras... Que futuro terão?". Lembra as crianças ucranianas que chegam “a Roma: não sabem sorrir. As crianças na guerra perdem o sorriso." E também, “os idosos que trabalharam toda a vida para levar adiante esses dois países, e agora…”. O Papa fala de “uma derrota histórica e de uma derrota de todos nós”. Por isso, exorta a "rezar pela paz, e vamos dizer a estes dois irmãos que levem esse nosso desejo e a vontade de trabalhar pela paz ao seu povo. Obrigado irmãos!”.

Para Bergoglio “a paz se faz com os pés, as mãos e os olhos dos povos envolvidos, todos juntos”.

Francisco adverte que “a paz nunca será fruto da desconfiança, dos muros, das armas apontadas uns contra os outros." Ele confia uma tarefa: “Semear esperança! Cada um procure uma maneira de fazer isso, sempre. Não desanimem. Não se tornem espectadores da chamada guerra ‘inevitável’”. E cita “o bispo Tonino Bello: “Todos de pé, pacificadores! Todos juntos". E as pessoas da Arena se levantam.

O Bispo de Roma aborda o tema da liderança, que deve ser colaborativa, caso contrário é autoritarismo: um líder “não pode fazer tudo sozinho, deve incentivar a participação”. Denuncia o individualismo, “raiz das ditaduras”.

Enquanto o sol aquece a cidade de Romeu e Julieta, o Papa visita a prisão de Montorio onde almoça com os detentos. Fala a eles: “Deus perdoa tudo e sempre. Estou perto de vocês"; e renova o pedido, “especialmente para aqueles que podem atuar nesse âmbito”, para “continuar a trabalhar para a melhoria da vida carcerária”.

Lembra os suicídios ocorridos recentemente e encoraja para “não ceder ao desespero. A vida é sempre digna de ser vivida e sempre há esperança para o futuro, mesmo quando tudo parece se apagar."

Pela manhã, na Basílica de São Zenão, encontrou-se com o clero: “Por favor, perdoem tudo. E quando as pessoas vêm se confessar, não fiquem inquirindo. Não torturem os penitentes." No adro da igreja convida as crianças a serem “um sinal de paz, juntos”. "Francisco! Francisco!" gritam de alegria os 32 mil fiéis presentes no Estádio Bentegodi. Na missa de encerramento, Francisco observa que “todos nós precisamos de harmonia”. O contrário? “É guerra, é lutar uns contra os outros”. Mais uma multidão acompanha o Papa até ao helicóptero com o qual regressa ao Vaticano.

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