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15 Mai 2024

"As conspirações visam a interromper o processo normal da vitória majoritária, especialmente depois das derrotas nas urnas, cujo veredito jamais aceitam, culpando o povo de imaturidade pela escolha" afirma José Honório Rodrigues.

José Honório Rodrigues (1913-1987) foi historiador e membro da Academia Brasileira de Letras. Todas as palavras abaixo foram literalmente extraídas da Introdução de seu livro Conciliação e reforma no Brasil, publicado em 1965 pela Civilização Brasileira.

A entrevista é de Frei Betto, escritor, autor de Minas do Ouro (Rocco), que descreve 500 anos da história de Minas Gerais, entre outros livros.

Eis a entrevista.

Muitos julgam que o pensamento liberal é o alicerce de nossa frágil democracia. O senhor concorda?

Foi esse o papel dos liberais na história brasileira: derrotados nas urnas e afastados do poder, foram se tornando, além de indignados, intolerantes; e construíram uma concepção conspiratória da História, que considerava indispensável a intervenção do ódio, da intriga, da impiedade, do ressentimento, da intolerância, da intransigência, da indignação para o sucesso inesperado e imprevisto, tal como sucedeu em várias partes, de suas forças minoritárias. A concepção conspiratória da História tem, no Brasil, origens liberais.

Pode detalhar como é essa atitude conspiratória?

As conspirações visam a interromper o processo normal da vitória majoritária, especialmente depois das derrotas nas urnas, cujo veredito jamais aceitam, culpando o povo de imaturidade pela escolha. O processo histórico brasileiro tem sido anormalizado pela intervenção de forças minoritárias, especialmente depois do agravamento do desequilíbrio entre as aspirações brasileiras e as instituições arcaicas.

O brasileiro não é um povo conciliador?

A política de conciliação foi quase sempre uma mistificação e serviu para tapear o curso do processo histórico.

Porém, há quem julgue o nosso processo histórico isento de revoltas.

Seria falso, ainda assim, dizer-se que nossa História desconhece o processo sangrento, pois o sofrimento, a miséria e a fome nos acompanham há séculos. Todos estes elementos têm sido obscurecidos por uma historiografia a serviço das elites e pelo grande desconhecimento de nossa formação. Uma historiografia não deve falar em nome da Tradição, mas da Verdade.

O senhor acredita que a solução para o Brasil estaria na forma de governo?

Creio ser um equívoco pensar que o mais grave problema brasileiro se manifesta nas chamadas crises sucessórias, o que leva observadores menos atentos a pensarem na reforma do Poder Executivo, como se Monarquia ou República, Presidencialismo ou Parlamentarismo fossem realmente capazes de evitar a instabilidade. Há uma relação de comportamento funcional entre a estabilidade econômica-social e a instabilidade política, e esta só desaparecerá quando aquela ajustar-se às exigências da vida brasileira.

Concorda que há uma desconexão entre a classe política e a sociedade?

O dissídio entre o Poder e a Sociedade é outra tese que merece atenção. Depois de tê-la escrito foi que, relendo Alberto Torres, vi que ele afirmava isso mesmo, ao escrever que “a separação da política e da vida social atingiu, em nossa Pátria, o máximo da distância” e, logo em seguida, que “a política é, de alto a baixo, um mecanismo alheio à sociedade, perturbador da ordem, contrário ao seu progresso”. O dissídio se manifesta especialmente na falta de integração social, pois praticamente dois terços do povo brasileiro são marginalizados, vivem na periferia do poder, nada tem a ver com ele, não participam de sua constituição, não têm vida cívica e sofrem do mais completo desinteresse da parte dos poderes.

O senhor considera importante nova reforma eleitoral?

As reforminhas eleitorais foram sempre a via inerte da caminhada brasileira. Nenhuma reforma foi completa e a própria Abolição não se concluiu com a reforma agrária. Os remendos dos fósseis são culpados da ressurreição dos problemas. O processo histórico brasileiro compõe-se mais de instantes de retardamento que de aceleração, e a liderança tem sido mais dominadora que criadora. A bandeira da reforma, da renovação, da modernização, é uma bandeira nacional, não pertence a grupos, deve romper as barreiras sociais e associar todos à missão comum, evitando as interrupções caóticas e fazendo voltar o poder à sua legitimidade através do voto popular.

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