Observatório de Clima e Saúde reúne dados para apoiar ações de emergência no Rio Grande do Sul

Foto: Governo do Estado do RS

Mais Lidos

  • Esquizofrenia criativa: o clericalismo perigoso. Artigo de Marcos Aurélio Trindade

    LER MAIS
  • Alessandra Korap (1985), mais conhecida como Alessandra Munduruku, a mais influente ativista indígena do Brasil, reclama da falta de disposição do presidente brasileiro Lula da Silva em ouvir.

    “O avanço do capitalismo está nos matando”. Entrevista com Alessandra Munduruku, liderança indígena por trás dos protestos na COP30

    LER MAIS
  • O primeiro turno das eleições presidenciais resolveu a disputa interna da direita em favor de José Antonio Kast, que, com o apoio das facções radical e moderada (Johannes Kaiser e Evelyn Matthei), inicia com vantagem a corrida para La Moneda, onde enfrentará a candidata de esquerda, Jeannete Jara.

    Significados da curva à direita chilena. Entrevista com Tomás Leighton

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

14 Mai 2024

O Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict), por meio do Observatório de Clima e Saúde, está coletando e disponibilizando dados relativos ao desastre que afeta o Rio Grande do Sul. O trabalho tem como objetivo reunir as informações em um mesmo espaço para auxiliar gestores públicos e voluntários na tomada de decisões.

A informação é da assessoria de Comunicação do Icict/Fiocruz, enviada ao Instituto Humanitas Unisinos - IHU.

Os pesquisadores do Observatório estão desenvolvendo mapas interativos com os dados relativos às áreas inundadas e estabelecimentos de saúde existentes na região afetada. Além disso, eles estão mapeando territórios vulneráveis como quilombos, favelas e aldeias indígenas. O objetivo, neste primeiro momento, é disponibilizar com agilidade todas as informações.

Clique aqui para ver os mapas interativos.

Na segunda-feira (6/5), a Presidência da Fiocruz instalou uma sala de situação interna para apoiar as ações do Centro de Operações de Emergência (COE) do Ministério da Saúde (MS) no Rio Grande do Sul. Os pesquisadores Christovam Barcellos, integrante do Observatório de Clima e Saúde, e Carlos Machado, da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), são os representantes da Fiocruz no COE.

A atuação coordenada da Fiocruz visa contribuir com ações emergenciais e estruturantes no campo da Saúde, no médio e longo prazo, de forma articulada com o MS e os governos locais, a partir das experiências acumuladas da instituição no enfrentamento a emergências e desastres, incluindo aqueles provocados pelo rompimento de barragens.

“Os mapas que o Observatório de Clima e Saúde está produzindo servem, neste momento, para orientação. Eles indicam as áreas inundadas, mapeiam unidades de saúde, farmácias, as que estão funcionando e as que estão em áreas alagadas. Depois, vamos usá-lo para monitoramento, poderemos saber quais unidades de saúde voltaram a funcionar, o que estão conseguindo produzir, quantas consultas e/ou internações estão realizando… Assim poderemos avaliar como o sistema de saúde reage nas próximas semanas e meses”, explica Barcellos.

Leia mais