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08 Abril 2024

"Considerando a idade avançada e a saúde precária de Francisco, parece muito difícil para ele concluir o programa de reformas delineado, quer renuncie ou não ao papado. Acredito, portanto, que este é um dever que seu sucessor terá que cumprir, caso o eleito compartilhe esse projeto reformador", escreve Jesús Martínez Gordo, padre, teólogo e professor da Faculdade de Teologia de Vitoria-Gasteiz e do Instituto Diocesano de Teologia e Pastoral de Bilbao, na Espanha, em artigo publicado por Settimana News, 07-04-2024. 

Eis o artigo.

Esta é a pergunta que, de uma forma ou de outra, muitas pessoas, católicas e não católicas, têm se feito nos últimos meses, especialmente desde sua ausência na Via Crucis da Sexta-feira Santa, em 29 de março, no Coliseu Romano, uma das celebrações mais emocionantes da Semana Santa. Esta celebração teve, na ocasião, um fator adicional de interesse: o texto foi escrito pelo próprio Francisco.

No entanto, as mais de 25.000 pessoas que acompanhariam pessoalmente a Via Crucis foram informadas, poucos minutos antes do início, que o Papa não participaria da celebração.

Essa decisão teria sido tomada – segundo algumas fontes – como "medida de precaução" e, segundo outras, devido a uma proibição médica. Foi uma notícia preocupante – outra ainda – sobre a saúde debilitada de um homem de 87 anos, precedida por altos e baixos nas celebrações da Semana Santa: no Domingo de Ramos, ele não pronunciou a homilia, permaneceu em silêncio; na Quinta-feira, na missa crismal da manhã, ele pregou por 22 minutos e, em grande parte, com voz firme; no mesmo dia, durante a missa da Ceia do Senhor, celebrada no pátio interno de Rebibbia, ele lavou os pés de doze mulheres; no dia seguinte, Sexta-feira Santa, não esteve presente na Via Crucis.

Este é o contexto em que, enquanto as preocupações sobre a saúde do Papa Bergoglio ressurgiam, ressurgia a interrogação que introduz estas linhas.

Francisco, alguns anos atrás, foi obrigado a mover-se em uma cadeira de rodas. Naquela ocasião, foi questionado sobre uma possível renúncia. Ele respondeu que a Igreja não se governa com os joelhos, mas com a cabeça. Está bem.

Mas o que se observa nestes meses, sem negar sua resposta, parece afetar sensivelmente – se não houver uma rápida recuperação física – sua capacidade de governar. Aqueles de nós que também desejam que ele se recupere logo e continue a governar a Igreja Católica, não o querem, no entanto, ao custo de ter que ver – como aconteceu nos últimos meses do pontificado de João Paulo II – um papa incapaz de fazê-lo. Seria difícil suportar a repetição do lamentável erro cometido nos tempos do Papa K. Wojtyla.

Reitero minha convicção, ciente do que está em jogo nestes momentos na Igreja Católica e consciente de que uma mudança de pontífice pode bloquear ou retardar a reforma estrutural e sistêmica na qual, por vontade de Francisco, estamos envolvidos.

Talvez, por esse motivo, seja muito provável que ele queira continuar – se a saúde não o impedir – até o fim do próximo Sínodo Mundial em outubro e, no máximo, até o verão de 2025.

Indico esta última data possível porque é o momento em que dez comissões de especialistas, teólogos e membros da Cúria Vaticana devem apresentar propostas operacionais – entre outros problemas – sobre como "ouvir o grito dos pobres" e quais devem ser os "critérios para a seleção de candidatos ao episcopado" ou como deve ser a presença da Igreja "no espaço digital". E também sobre como proceder para que as "questões doutrinais, pastorais e éticas controversas" continuem a ser abordadas em nível sinodal –, ou seja, conjuntamente, pelos batizados e pelos responsáveis eclesiais. E, ainda, sobre como abordar "questões teológicas e canônicas relativas a formas específicas de ministérios", incluindo a possibilidade de as mulheres acessarem ao diaconato, entendido – assim espero – como ministério ordenado.

Considerando a idade avançada e a saúde precária de Francisco, parece muito difícil para ele concluir o programa de reformas delineado, quer renuncie ou não ao papado. Acredito, portanto, que este é um dever que seu sucessor terá que cumprir, caso o eleito compartilhe esse projeto reformador.

Se isso não acontecer – se o seu sucessor preferir outras opções – ficará claro, mais uma vez, que a questão pendente e mais importante da reforma é aquela que o próprio Francisco chamou, no início de seu pontificado, de "conversão do papado". E com isso do episcopado e do presbiterado.

Neste ponto, não é possível continuar aceitando como válido um modelo de governo absolutista e monárquico. Como já foi acordado no Sínodo Mundial de 1969, a Igreja precisa de uma Lei Fundamental que esteja acima das arbitrariedades e dos autoritarismos de papas, bispos e padres; e do que os torna ainda possíveis.

O Papa Bergoglio já denunciou o quão perigoso é o clericalismo autoritário e absolutista do poder na Igreja, mas parece não ter ido além da denúncia. Provavelmente, porque é um problema que terá que ser enfrentado em um Concílio Vaticano III, que, espera-se, será o primeiro Sínodo Mundial de todos os católicos, não apenas dos bispos.

Enquanto aguardamos um tal "milagre", é urgente tornar possível esta "conversão" também aqui, entre nós, começando a relegar ao seu lugar os bispos e padres absolutistas e monárquicos; em particular, aqueles que o são de maneira descarada. Francisco fez muito ao denunciar o problema e não fechando as portas para contribuições e decisões que vão nesta direção.

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