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Lembrando Joana, a testemunha esquecida da ressurreição de Cristo

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02 Abril 2024

"É notável que Lucas identifique Joana pelo nome como testemunha da ressurreição. Como esquecemos disso? Ela voltou ao túmulo ao amanhecer no primeiro dia da semana com as outras mulheres da Galileia, trazendo as especiarias que haviam preparado", escreve Robert P. Maloney, ex-superior geral da Congregação da Missão (vincentinos), coordenador do projeto DREAM da Comunidade de Santo Egídio e das Filhas da Caridade, na África, em artigo publicado por America, 28-03-2024.

Eis o artigo.

Os anos recentes têm visto uma apreciação renovada nos estudos teológicos e escriturísticos de Maria Madalena, que escritores cristãos primitivos reconheceram como a "Apóstola dos Apóstolos" e a "primeira testemunha da ressurreição". Estranhamente, ela caiu em desgraça ao longo dos séculos, sendo retratada como prostituta.

Mas o que aconteceu com sua amiga Joana? Quem fala sobre ela? Quem sequer sabe sobre ela?

A história ignorou Joana, assim como a maioria das outras mulheres que seguiram Jesus da Galileia a Jerusalém e o sustentaram a ele e aos Doze "com os seus bens" (Lc 8,2-3). Sabemos mais sobre Joana do que sobre alguns dos apóstolos. No entanto, enquanto celebramos suas festas todos os anos, a negligenciamos completamente.

Joana (cujo nome significa "Deus tem sido gracioso") era esposa de Cuza, o mordomo de Herodes Antipas. Este Herodes era o tetrarca da Galileia (Lc 3,1) e filho de Herodes, o Grande, o déspota que as narrativas da infância de Mateus descrevem como conspirando para matar o menino Jesus. Quando Herodes, o Grande, morreu, os romanos dividiram seu reino entre seus três filhos e sua irmã. Herodes Antipas ficou com a Galileia.

Como mordomo deste rei-marionete vacilante, Cuza era um influente mordomo-mor, como o chefe da Casa Civil, mas em menor escala. Herodes provavelmente conhecia bem a esposa de Cuza, Joana. Isso levanta algumas questões intrigantes, especialmente porque, no Evangelho de Lucas, Jesus chama Herodes de "raposa" (Lc 13,32), comparando-o a um animal sorrateiro e impuro. Como Herodes se tornou tão interessado em João Batista e Jesus? Joana e Cuza estavam entusiasmados falando sobre eles no palácio de Herodes? Herodes estava interrogando-os sobre esses dois pregadores populares? Herodes tinha outras fontes possíveis. Certamente tinha espiões.

Marcos indica que Herodes "temia João e o protegia, sabendo-o homem justo e santo, e, quando o ouvia, ficava muito perplexo, contudo o ouvia com prazer" (Mc 6,20). No entanto, ele o decapitou porque não queria decepcionar seus convidados em um banquete suntuoso. Este é um dos poucos episódios do Novo Testamento aos quais fontes históricas fora das Escrituras testemunham. Josefo, em suas Antiguidades judaicas, menciona isso explicitamente.

Lucas nos diz que Herodes ficou perplexo com Jesus. Ele "procurava vê-lo" (Lc 9,9). Um amigo de Herodes, Manaém, mais tarde se tornou profeta e mestre na igreja em Antioquia (Atos 13,1); então, assim como Joana, ele provavelmente foi um dos primeiros discípulos de Jesus. Manaém e Herodes conversavam sobre Jesus?

Lucas descreve Joana como uma das mulheres "que haviam sido curadas de espíritos malignos e enfermidades" (Lc 8,2). Essas mulheres seguiram Jesus em sua jornada final da Galileia a Jerusalém e estavam presentes à distância durante a crucificação (Lc 23,49). É fácil esquecer que outros seguidores testemunharam a morte de Jesus além de sua mãe, Maria Madalena e Maria de Cléofas, destacadas no Evangelho de João.

Essas mesmas mulheres da Galileia seguiram José de Arimateia quando ele levou o corpo de Jesus. Quando encontraram o túmulo que José havia preparado, voltaram para casa e prepararam especiarias e óleos perfumados para dar a Jesus um sepultamento digno (Lc 23,55-56).

É notável que Lucas identifique Joana pelo nome como testemunha da ressurreição. Como esquecemos disso? Ela voltou ao túmulo ao amanhecer no primeiro dia da semana com as outras mulheres da Galileia, trazendo as especiarias que haviam preparado. Lucas nos dá seus nomes: "as mulheres eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago" (Lc 24,10).

Elas encontraram o túmulo vazio. Dois homens em vestes resplandecentes apareceram a elas e disseram: "Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo que importa que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado, e ressuscite ao terceiro dia" (Lc 24,5-7). Lucas nos diz que as mulheres e outros que as acompanhavam "contaram isto aos apóstolos" (Lc 24,10).

Depois disso, Joana provavelmente estava entre as mulheres que se dedicaram com um só coração à oração no cenáculo, junto com Maria, mãe de Jesus, e seus irmãos (Atos 1,14). Ela também estava entre as 120 pessoas que se reuniram e lançaram sortes para escolher o sucessor de Judas (Atos 1,15)? Ela foi uma daquelas que estavam "todos unânimes" quando "lhes apareceu uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um", e que "todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem" (Atos 2,3-4)? Muito provavelmente.

A tradição ortodoxa é mais gentil com Joana do que a tradição romana. Ela é referida como "Santa Joana, a Portadora de Mirra", pois ela levou especiarias ao túmulo de Jesus na manhã da ressurreição (Lc 24,1).

Embora frequentemente falemos dos testemunhos masculinos às vezes relutantes da ressurreição, quem fala de Santa Joana e suas companheiras que seguiram Jesus da Galileia a Jerusalém? Como nós a esquecemos?

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