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22 Março 2024

"A dor dos jovens, aquela visível e aquela mascarada, questiona os adultos e a sua responsabilidade geradora: só numa nova aliança entre as gerações será possível também aos jovens voltar a acreditar no futuro e numa vida plena e realizada", escreve Paola Bignardi, pedagoga, ex-presidente da Ação Católica, em artigo publicado por Avvenire, 20-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

A geração jovem “sofreu mais do que outras as consequências psicológicas e sociais da pandemia e agora apresenta vários sintomas de um mal-estar existencial marcado por um futuro envolto na incerteza e por um presente avaro de pontos de referência". Essas são palavras do Cardeal Matteo Zuppi no seu discurso na abertura do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Italiana, atualmente em curso em Roma. A Igreja interroga-se sobre o sofrimento dos jovens que, como nos dizem os noticiários atuais, tem muitas maneiras diferentes de se expressar. O recente dia sobre os transtornos alimentares lembrou dos muitos jovens que manifestam o seu desconforto diante da realidade com um gesto de alto valor simbólico: privar-se da comida ou comendo demais.

E é de partir o coração presenciar a autodestruição de uma vida, sem poder fazer nada para aliviar uma dor tão grande e incontrolável que escolhe esse suicídio lento, sob o olhar impotente de familiares e amigos. A saúde mental é cada vez mais precária justamente entre os jovens, como destacou a conferência do Departamento CEI para a Pastoral da Saúde sobre o tema nos últimos dias no Laterano.

Alguns poderiam objetar que os jovens, ao contrário, estão muito bem, que só pensam em sentir-se bem e divertir-se e vivem sem preocupações. São tantos os preconceitos em relação aos jovens, que levam nós, adultos, a sermos juízes impiedosos; justamente diante dos nossos juízos, quanto mais frágeis são os jovens, mais tendem a mascarar o sofrimento que pensam que não pode ser compreendido. Muitas vezes a atitude atrevida que mostram serve para esconder uma dor vivida com pudor, na solidão e na desconfiança de poder encontrar algum ponto de referência significativo.

A solidão é uma condição normal dos jovens, talvez o preço que pagam pelas mudanças demasiado rápidas que os distancia rapidamente das gerações que os precederam e que deveria poder acompanhá-los para guiar seus percursos. Eles se movem dentro de uma realidade inédita: para eles, que se debruçam agora sobre a vida, tudo é inédito. Mas também é inédito para seus pais e mães, que passam pela mesma situação dos filhos, ou vivem na ilusão de que nada tenha mudando. Tantas solidões que não conseguem entrar em comunicação, tornarem-se aliadas para enfrentar o sentido da vida num contexto em que quase tudo deve ser reinterpretado. Quase tudo, até mesmo a fé, até mesmo o mundo interior. A pesquisa recente sobre os jovens que abandonaram a Igreja, realizada pelo Observatório Giovani Toniolo, destaca justamente esse fato: há entre os jovens uma busca inquieta, uma desorientação, uma dor ligada precisamente à fé. Para alguns trata-se de um sofrimento explícito, como no caso dessa jovem que depois de ter abandonado a fé, declara que se sente perdida: “Agora me sinto um pouco perdida; há pessoas que estão perdidos, no sentido de que não conseguem entender em que acreditar, e isso cria ansiedade”.

Em outros jovens percebe-se um sofrimento que não é expresso explicitamente; o desejo de acreditar ao qual não se consegue responder positivamente e que gera um vazio doloroso, que torna difícil viver todas as outras experiências da vida de forma serena. Muitos, mais que abandonarem a fé, abandonam a Igreja, decepcionados porque nela não encontraram o motivo pelo qual existe a comunidade: indicar a caminho para uma vida plena, realizada e salva.

Por fim, há o sofrimento daqueles jovens que sentem o peso das questões enfrentadas na solidão, dos desejos que não sabem onde colocar. A busca por pontos de referência está muito mais presente do que se imagina.

Conta essa jovem de 20 anos: “sinto falta de uma relação, a escola dominical, a vida comunitária, mas no momento tenho dificuldade em acreditar nessa ideia de fé. Gostaria de voltar a ter algumas figuras de referência, alguém que me orientasse naquela direção sem me obrigar, dizendo não, você recomeça aos poucos, se quiser, pode vir à missa, vir se confessar, sem aquelas obrigações rigorosas. Isso me ajudaria, não sei se conseguiria, mas acho que tentaria”. Ela estaria disposta a reconsiderar as suas escolhas religiosas, mas com uma condição: ter ao lado pessoas que a apoiem na sua busca.

A dor dos jovens, aquela visível e aquela mascarada, questiona os adultos e a sua responsabilidade geradora: só numa nova aliança entre as gerações será possível também aos jovens voltar a acreditar no futuro e numa vida plena e realizada.

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