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Série da Netflix mostra o poder das relíquias católicas

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04 Fevereiro 2024

Qual é o poder da crença? E como os fragmentos do passado distante mantêm e moldam essa crença? Essas questões estão no cerne da série em quatro capítulos da Netflix intitulada “Mistérios da Fé”, que examina o papel das relíquias na Igreja Católica hoje.

A reportagem é de Macie Sweet, publicada por National Catholic Reporter, 27-01-2024. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Cada episódio destaca uma relíquia ou objeto específico da paixão com o qual Jesus interagiu durante sua morte na cruz ou em seu túmulo, explicando sua história, passada e presente, muitas vezes envolta em lendas.

A série também apresenta as pessoas que cuidam e veneram esses objetos sagrados. Adequada tanto para devotos novatos quanto para experientes, a série fornece explicações detalhadas sobre as próprias relíquias e seu significado, sem perder de vista seu impacto pessoal.

O primeiro episódio centra-se na coroa de espinhos de Jesus e em sua importante história. Começando na cruz como um símbolo de zombaria, mais tarde ela se impregnou de significado como objeto manchado pelo sangue de Jesus, proporcionando uma conexão especial com aquele momento sagrado no tempo. A passagem posterior da coroa de Constantinopla para a França é narrada artisticamente através de representações de vitrais na St.-Chapelle em Paris, onde ela residiu até o século XVIII, mudando-se finalmente para sua residência contemporânea na Catedral de Notre-Dame após a Revolução Francesa.

O significado contemporâneo e a ressonância emocional da coroa de espinhos foram realçados pelo incêndio de 15 de abril de 2019 que se espalhou por Notre-Dame. O chefe dos bombeiros de Paris explica que essa relíquia foi o primeiro item a ser recuperado, apesar dos bombeiros não terem um mapa direto de sua localização, dada sua santidade única. Por meio de sua recuperação em segurança das chamas, a relíquia tornou-se um novo símbolo de esperança e de perseverança na fé em meio à tragédia.

O segundo episódio examina o que acontece quando as histórias dessas relíquias são contestadas. Embora a maioria das pessoas associe o Santo Graal da Última Ceia à tradição medieval e ao Rei Artur, esse episódio situa o Graal na Espanha, onde três historiadores locais debatem sua localização atual, dois deles situando-o na Catedral de Valência, e outro em Léon, onde ele foi é conhecido como o Cálice de Urraca.

Embora a história e a localização do cálice em si possam ser contestadas, ambas chamam a atenção e a fé dos devotos, levantando questões relativas à importância da autenticidade histórica em questões de fé. Há um momento particularmente comovente, quando uma historiadora conta sobre uma mulher que se aproximou dela, querendo tocar as mãos de alguém que trabalhava com o Santo Graal.

Esse episódio também retrata o papel dos milagres e sua conexão com as relíquias. Rocco Rulli, morador de Manoppello, conta como a relíquia da Sagrada Face, o véu da ressurreição de Cristo, protegeu sua família ao longo de gerações, principalmente quando sua filha Francesca foi curada de uma hemorragia cerebral fatal 24 horas depois de uma missa especial ter sido celebrada para ela.

Francesca prefere chamar isso de um dom entre muitos dons, em vez de milagre, dizendo ao ser entrevistada: “Acredito que a Sagrada Face salva a minha vida todos os dias”. A cena seguinte apresenta o pai na procissão, transportando o grande ostensório da Sagrada Face, demonstrando a integração dessas relíquias nos momentos cotidianos da vida e também nos mais significativos.

O terceiro episódio passa para a própria cruz como o ícone mais proeminente do cristianismo. A história da relíquia da verdadeira cruz começa com a Imperatriz Helena no século IV, quando ela embarcou em uma peregrinação a Jerusalém e descobriu três cruzes, e a verdadeira cruz se revelou quando um cadáver reviveu após ser colocado sobre ela.

Uma vez descoberta, essa cruz, assim como muitas outras relíquias, foi fragmentada e enviada para vários locais, cada peça carregando todo o poder da cruz inteira.

Passando para os dias atuais, o episódio destaca um cônego da catedral do Rio de Janeiro, Cláudio dos Santos, que quer usar a relíquia da verdadeira cruz como um instrumento de evangelização, levando-a para fora da catedral rumo às favelas, áreas atingidas pela pobreza e pela violência das gangues. À medida que a procissão avança pelas ruas, uma mulher da comunidade descreve como a cruz atraiu a reverência de todas as pessoas reunidas. Até os membros de gangues baixaram sua cabeça.

O episódio final aborda a questão dos santos modernos, começando com a história de um juiz italiano, Rosario Livatino, que passou a vida lutando contra a corrupção, mas foi assassinado por mafiosos em 1990. Embora o processo de beatificação tenha começado logo após sua morte, ele foi oficialmente declarado mártir pelo Papa Francisco em 2020. Sua camisa manchada de sangue foi preservada pela catedral de Agrigento, tornando-se uma relíquia moderna da Igreja Católica. A vida e a morte de Livatino encarnam o apelo do Papa Francisco à necessidade de santos de todos os dias, pessoas que constituem o sangue vivo da Igreja.

Esse episódio também examina questões de autenticidade em torno do véu da Sagrada Face e do Sudário de Turim. Embora em ambos os casos o exame científico os tenha declarado falsos, a qualidade transcendente da crença ultrapassa o escrutínio científico.

O Pe. Gero, guardião da camisa sagrada de Livatino, afirma: “Todas as vezes que eu seguro a relíquia em minhas mãos, sinto um arrepio na espinha. Mil pensamentos passam pela minha mente sobre o fato de que, apesar de todas as dificuldades que encontramos na vida, a santidade está ao nosso alcance. Uma camisa ensanguentada com dois buracos de bala fala a um adolescente sem a necessidade de palavras”.

Quer seja expressada por historiadores e estudiosos ou por sacerdotes e devotos, essa série aponta para uma necessidade humana inata de crença, de milagres e do poder das relíquias para fornecer um ponto de contato físico, algo para contemplar e conectar alguém mais diretamente à paixão de Jesus Cristo.

Cada episódio destaca o cuidado intrincado que esses objetos recebem, seu armazenamento em cofres, vários cuidadores que passam a vida conservando essas relíquias e os poucos escolhidos que os tocam, colocando-os cuidadosamente em altares ou segurando-os durante procissões.

Embora “Mistérios da Fé” seja ostensivamente sobre várias relíquias ligadas a Jesus e às suas histórias multifacetadas, a série é igualmente sobre as pessoas que as veneram, sobre a força de sua fé nesses objetos sagrados e sobre a forma como eles moldam suas vidas.

Embora essa série não seja explicitamente religiosa ou ligada à Igreja Católica, ela coloca em primeiro plano a perspectiva das pessoas de fé sobre os céticos. Os comentários dos acadêmicos fornecem o pano de fundo e o contexto histórico, assim como o ímpeto psicológico e espiritual para a crença.

Assim como as próprias relíquias, “Mistérios da Fé” reúne o passado e o presente, uma vez que as viagens históricas desses objetos sagrados narradas pelos historiadores são paralelas às práticas de culto atuais. As cenas comoventes de pessoas na presença desses objetos sagrados e as histórias milagrosas são um argumento convincente de que as relíquias não são simplesmente coisas do passado, mas fontes poderosas de crença ainda hoje.

Leia mais

  • “As pessoas confundem um objeto com a fé.” Entrevista com Massimo Introvigne
  • O terço católico e as materialidades da devoção. Entrevista especial com Paola Lins de Oliveira
  • Fé e crença. Artigo de Jacques Ellul
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