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O caminho da fé e suas dúvidas

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29 Janeiro 2021

"A provação do Covid-19, ultrapassando qualquer diálogo interfilosófico e inter-religioso, nos lembrou o que somos, antes de pensar, antes de professar nossa própria filiação religiosa. Chegou a era em que a humanidade pode se encontrar diante da questão primordial comum a toda ela", escreve Carlo Molari, teólogo italiano, padre e ex-professor das universidades Urbaniana e Gregoriana, em Roma, em artigo publicado por Rocca, n. 2, 15-01-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo. 

O livro do qual me inspiro para a reflexão deste início de ano é um exemplo de como o bem pode nascer do mal. Segundo a confissão do redator, de fato, a coleção de textos pelos quais é composto foi possibilitada pela "suspensão não programada dos compromissos usuais impostos pela Covid 19" (Mazzocchi L., Introduzione a Sûsaku Endo, I 99 dubbi della mia fede [Introdução a Sûsaku Endo, As 99 dúvidas de minha fé], Luni editora, 2020 Milão p. 9). O missionário xaveriano que tomou a iniciativa escolheu, traduziu e ordenou em sete capítulos textos do conhecido escritor japonês Shûsaku Endo (Tóquio 1923-1996). Os títulos em negrito e os subtítulos em itálico escolhidos por Mazzocchi indicam claramente o interesse particular que o orientou em sua pesquisa. Aqui estão eles: Discurso sobre Deus. Deus não é uma substância, é energia que opera (p. 16-51); Discurso sobre a fé. A fé é 99% dúvida e 1% esperança (p. 52-83); Discurso sobre o amor. O amor não abandona (p. 84-115); Discurso sobre o pecado A salvação e o pecado têm as costas em comum (p. 116-153). Discurso sobre a vida. Confiar tudo a Deus (p. 154-187), Discurso sobre o homem. Só Deus conhece meu verdadeiro eu (p. 188-219), Discursos sobre religião. Rumo a uma religião do coração de mãe (p. 220-249). As citações são muito variadas em extensão: de uma frase simples de poucas linhas a parágrafos inteiros de várias páginas. Quanto às fontes, ao lado aos romances (como: Il Silenzio, Quella Madre, La primavera della Galilea, Il mare e l’alga velenosa; Il samurai [um dos romances mais celebrados p. 141 n. 25]; La vita) e aos romances curtos (como Le mie cose; L’uomo bianco-l’uomo giallo, citado na p. 139; Unzen citado na p. 140; L’arca citada na p 183; Quella veglia funebre citada na p. 197); aparecem numerosos Ensaios com argumentos muito diferentes (como Biografia, La nascita di Cristo, Vita di Gesù, Notturno del cuore, Il mio Gesù, Il pellegrinaggio al vero me stesso, Cos’è Dio per me, La primavera in calesse, Bravo a vivere-bravo a morire, Le donne della Bibbia, Il libro letto nella notte insonne, Le donne che hanno incontrato Gesù, Lo specchio dei diecimila fiori, La mappa della navigazione del cuore, La clessidra del cuore; Le cose che cambiano e le cose che non cambiano; Il romanzo che io amo, chamado de pequeno tratado na p. 122). Existe também um Diálogo (A tastoni in un fiume profondo com citações na p. 31 e p. 221)

A dúvida no caminho da fé

O primeiro encontro do Padre Mazzocchi com o escritor católico japonês aconteceu em 1966, três anos depois de sua chegada ao Japão como missionário.

“A ocasião foi a publicação do romance Chinmoku (em italiano Silenzio) considerado sua obra-prima. O texto encontrou imediatamente apreço e no mesmo ano foi agraciado com o prêmio Tanizaki, um dos mais prestigiados do campo literário na Terra do Sol Nascente” (ibid, p. 10).

Quanto ao título dado à coletânea (As 99 dúvidas da minha fé), creio que coloca em primeiro plano um dado verdadeiro, mas secundário, diante das intensas declarações de fé. Afinal, a expressão a que se refere é de Georges Bernanos citada pelo próprio Endo no trecho do ensaio Pensando alla morte: “Costuma-se pensar que um cristão tenha a certeza daquilo em que acredita. Grande mal-entendido! 'A fé é noventa e nove por cento dúvida e um por cento esperança”, escreveu o escritor francês Georges Bernanos. Esta também é minha convicção. Há fé porque há dúvida' (relatado na p. 54). Por outro lado, entretanto, 99% não são 99 dúvidas. O título do livro, portanto, é uma provocação. Endo escreve no ensaio Bravo a vivere, bravo a morire: 'A verdadeira fé está além da racionalidade e além dos raciocínios. Isso é o que o budismo também afirma através da expressão 'as palavras bloqueiam a estrada'". “Isso é fé, isso é religião. Soluções a fácil preço não são fé'” (p. 55).

Para entender bem o significado dessa afirmação, é necessário lembrar que a fé tem dois componentes: confiança e crença. A confiança é exercida em relação a Deus e pode crescer ou desaparecer ao longo do caminho, mas a crença deve necessariamente mudar à medida que a pessoa cresce. Faz parte da visão de mundo e, portanto, implica em mudanças contínuas.

Alimentar a esperança

Ninguém, crente ou ateu, mantém suas convicções ou interpretações do mundo desde a infância até a morte. Uma das razões fundamentais para a esperança é que a presença do Deus criador ainda não foi totalmente valorizada.

Não tivemos o tempo necessário: há pouco tempos estamos na terra e só conseguimos caminhar na história por pequenos passos. Uma importante mudança na espécie humana está em andamento, então deveríamos estar aguardando ansiosamente o que pode florescer por meio dos nossos relacionamentos. Através da convergência de diferentes culturas e religiões. Portanto, não devemos cair em desespero ou no pessimismo porque vemos que não há pessoas que consigam projetar um mundo novo: isso não é necessário, porque os mesmos projetos podem florescer na mente humana justamente pela presença da força criadora que já contém qualidades que ainda não podemos sequer imaginar. Acredito que devemos alimentar essa esperança, porque vivenciando-a difundimos essa possibilidade ao nosso redor. Porque, se não houver ninguém à espera da vida, ela não pode expressar-se: podemos tornar o futuro possível precisamente porque o esperamos, sem saber o que nos aguarda, mas sabendo que a vida em jogo é tal que se pode expressar com surpresas extraordinárias para nós, mas na realidade já presente no processo que estamos vivendo. Isso significa acreditar no Deus da vida: acreditar na existência de uma fonte grande, rica e profunda.

“Enquanto escrevo um romance, estudo o homem, convencido de que no homem e na vida não há nada que não tenha valor. Os fatos e eventos mais minuciosos que acontecem na vida cotidiana se entrelaçam e formam o fio que vai tecendo a teia da vida com o passar dos dias. Não é apenas o bem que tem valor. Mesmo o que não consegue se tornar um bem na tela de toda a vida é um elemento importante que não pode faltar. Não consegue se tornar um bem, mas no desenho da tela faz o papel de quem busca e espera por algo que não tem” (do ensaio Notturno del cuore citado na p. 195).

Mazzocchi escreve na Introdução: "O diálogo inter-religioso, como o pensei até certa idade, hoje me parece superficial e fútil, limitado à aparência".

A provação do Covid-19, ultrapassando qualquer diálogo interfilosófico e inter-religioso, nos lembrou o que somos, antes de pensar, antes de professar nossa própria filiação religiosa. Chegou a era em que a humanidade pode se encontrar diante da questão primordial comum a toda ela: "nascemos neste fragmento do cosmos que é este planeta sem o termos pedido, somos tão semelhantes e tão diferentes sem o termos escolhido, todos buscamos paz e alegria, enquanto todos nos confrontamos com as dificuldades que ferem a nossa aspiração, todos conhecemos a incoerência com os nossos próprios ideais, enfim todos morreremos" (p. 13).

Leia mais

  • O Concílio Vaticano II no caminho da Igreja. Artigo de Carlo Molari
  • Deus providente: o significado de uma fórmula de fé. Artigo de Carlo Molari
  • Doutrina trinitária: o desafio do jesuíta Roger Lenaers. Artigo de Carlo Molari
  • "Viemos do silêncio. A ele retornaremos". Entrevista com Martin Scorsese
  • De que forma o filme “Silêncio” é arte?
  • O “Silêncio” de Deus diante da voz dos historiadores. Possibilidades heurísticas a partir da Public History
  • O erro do romancista Shusaku Endo, e o nosso
  • O outro martírio
  • Caráter pessoal de Deus
  • Macron presenteia o papa com o livro ''Diário de um pároco de aldeia''
  • Com humildade e confiança
  • A esperança, a virtude favorita de Deus. Artigo de Enzo Bianchi
  • “A esperança é muito necessária para guiar as pessoas a um novo ano de restrições”. Entrevista com Ute Frevert
  • Covid-19: ou cooperamos ou não teremos futuro nenhum
  • A fé em Deus diante do coronavírus. Deus não castiga ou testa ninguém: Respeita, mostra solidariedade, ajuda...

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