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12 Mai 2021

 

Na manhã do último domingo, na catedral de Agrigento, foi beatificado Rosário Livatino o magistrado assassinado há 30 anos, em 21 de setembro de 1990, pela Stidda, a máfia de Agrigento.


Depois Dom Pino Puglisi, o pároco de Brancaccio morto pela Cosa Nostra em setembro de 1993, Livatino é o segundo mártir da Máfia proclamada pela Igreja Católica. Conversamos sobre isso com Augusto Cavadi, filósofo e teólogo de Palermo que várias vezes tratou das relações entre a Igreja e a máfia e que acaba de publicar com a editora Di Girolamo Rosario Livatino. Un laico a tutto tondo (Rosario Livatino. Um leigo completo, em tradução livre).

A entrevista é de Luca Kocci, publicada por il manifesto, 09-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis a entrevista. 

 

Há anos tenta-se creditar, como evidencia o grande número de volumes "confessionais" dedicados a Livatino - com exceção do livro de Nando Dalla Chiesa, Il giudice ragazzino -, o ícone do "magistrado católico". Em seu livro, desde o título, é enfatizada a "laicidade" de Livatino. Esta é uma escolha "para ser do contra" ou existem razões sólidas?

Em seus escritos, poucos, mas inequívocos, Livatino defende que todo magistrado tem direito, como cidadão, às suas próprias convicções religiosas, éticas e políticas, mas como magistrado deve interpretar e aplicar as leis da República. Para ele, um católico pode ser um magistrado, mas a definição de "magistrado católico" seria um oximoro, uma contradição de termos.

 

A Igreja Católica beatifica Livatino como "mártir por ódio à fé", como está escrito no decreto da Congregação do Vaticano para as Causas dos Santos. Esta fórmula não corre o risco de exaltar um magistrado pela sua fé mais do que pela sua ação pela justiça?

Ultimamente, abriu caminho uma chave interpretativa, sugerida por uma frase do Papa Wojtyla, de "mártir da justiça e indiretamente da fé". Parece-me que é um passo em frente no que diz respeito à mentalidade que limitava o martírio apenas à dimensão religiosa, ignorando o testemunho sócio-político. Está se dizendo, portanto, que se você está lutando pela justiça, está objetivamente trabalhando pelo evangelho.

 

Outra novidade poderia ser uma reencontrada sintonia entre justiça humana e justiça divina, depois que, por séculos, a Igreja não teve grande consideração pelos tribunais dos homens?

Sem dúvida. Honrar um juiz não porque rezava terços ou participava de peregrinações, mas porque atuava de maneira exemplar como magistrado, é uma mensagem avassaladora para os mafiosos. Mas também para grande parte do mundo católico, acostumado a pensar que o sistema legislativo-judiciário é irrelevante, ou pelo menos secundário e subordinado, no que diz respeito à lei divina assim com a interpretam, de tempos em tempos, as hierarquias eclesiásticas. Parece-me que as prioridades estão sendo restabelecidas: a legalidade democrática, constitucional, é o ponto de partida mínimo que vale para todo cidadão.

 

Relíquia: camisa com o sangue de Rosário Livatino  (Foto: Vatican Media)

 

Depois do anátema do Papa Wojtyla ao Vale dos Templos de Agrigento, a beatificação de Dom Puglisi e a excomunhão dos mafiosos, a Igreja realmente cortou todos os laços com as máfias?

Um documento recente dos bispos sicilianos admite que ainda há um longo caminho a percorrer. Entre os católicos é exatamente o mesmo que entre os demais cidadãos: poucos se opõem ao sistema mafioso de dominação, poucos entram nele de forma programática e sistemática, a maioria se ilude em permanecer no meio, equidistante: é a massa cinzenta dos indiferentes, aqueles surfistas que passam sobre as ondas nem com a máfia nem contra a máfia. É esta maioria silenciosa que garante a sobrevivência dos mafiosos e continua a condenar à morte o magistrado, o jornalista, o sindicalista, o policial, o padre ou o empresário que decide quebrar o regime dominante do compromisso, do clientelismo, da corrupção.

 

O que você espera, ou almeja, como consequência civil deste evento eclesial?

Que não seja mais um festival de hipocrisia. Quando beatificaram Dom Puglisi, esperava-se que toda a Igreja italiana ativasse uma pastoral sistêmica de libertação das máfias, infiltradas nos gânglios do país. Mas nos cursos de preparação para as primeiras comunhões, confirmações, matrimônios, por acaso alguma vez foi inserido um único encontro de formação sobre a presença da máfia no território paroquial? Aqui em Palermo chegou-se ao absurdo de organizar um tour pelos bairros das relíquias de Dom Puglisi: eu o conheci bem, mas não saberia dizer se tais manifestações idólatras o teriam feito chorar ou rir, certamente agradaram muito os chefões. Depois de Livatino ser acompanhado da rua, onde foi morto, para os altares, ficará num nicho ou será levado de volta dos altares para as ruas da sua terra? Irão as associações, escolas e universidades, partidos e sindicatos lançar uma campanha sistemática de informação sobre os princípios constitucionais e a formação para uma cidadania responsável? Eu gostaria muito que sim. Receio, na mesma medida, que não.

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