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Bancos de alimentos combatem fome e pobreza na Alemanha

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09 Novembro 2023

As “Tafel” estão passando dificuldades com o aumento da pobreza na Alemanha, assoprou-me um pastor luterano na cidade de Neustadt an der Weinstrasse. Em 2022, 16,7% da população alemã eram pobres, o que representa 14,1 milhões de pessoas, 840 mil a mais do registrado antes da pandemia.

A reportagem é de Edelberto Behs. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entende que qualquer pessoa que tenha menos do que o rendimento médio mensal do país é considerada pobre, o que representa, na Alemanha, um valor de 1,2 mil euros (cerca de 6,5 mil reais).

“Tafel”, mesa em alemão, é uma organização humanitária que fornece alimentos, roupas, produtos de higiene e até móveis a pobres. Existem mais de 960 bancos alimentares na Alemanha. O trabalho é realizado em 90% por pessoas voluntárias – cerca de 60 mil pessoas, que recolhem separam e distribuem alimentos a quem os necessita, mediante o pagamento de 1 euro (cerca de 5,35 reais) a 3 euros ou até mesmo de graça. A comida destinada a crianças é gratuita.

Em Schwäbisch Gmünd, cidade de 70 mil habitantes no estado de Baden Württemberg, a Tafel local atende, diariamente, 170 pessoas, a maioria refugiados ucranianos, mas também idosos e quem recebe o “Burgergel” – o salário família alemão. Seis pessoas – além dos eventuais condenados a prestar serviço comunitário – trabalham nesta Tafel. Três caminhões recolhem, diariamente, caixas de alimentos, frutas e verduras, que são distribuídas aos cidadãos e cidadãs de baixa renda.

Além das lojas de bancos de alimentos, algumas “Tafel” também administram refeitórios sociais. Empresas como os supermercados Rewe, Aldi e Lidl, e padarias apoiam os bancos alimentares, fornecendo o excesso de produção, produtos com pequenos defeitos “cosméticos” e alimentos com datas de validade próxima.

As “Tafel” entendem que:

- Prevenir a pobreza é principalmente uma tarefa do Estado. O trabalho da Tafel não exime o Estado do seu dever de prestação de serviços públicos. As Tafel não trabalham com contrato público. No entanto, os bancos alimentares assumem a tarefa da sociedade como um todo para aliviar as consequências negativas da pobreza. Os bancos alimentares utilizam ativamente as ofertas de doadores, patrocinadores e apoiantes socialmente relevantes.

O primeiro banco alimentar alemão foi criado em Berlim, em 1993, por iniciativa de uma associação de mulheres. Para se inscrever na “Tafel” a pessoa precisa apresentar o seu certificado de subsídio de cidadã, provando sua necessidade. As “Tafel” distribuem uma média de 350 mil quilos de alimentos por mês. Uma das tarefas dos bancos alimentares é recolher nas entidades parceiras os excedentes de alimento que ainda possam ser utilizados, de acordo com a legislação.

Na rica Alemanha o alimento excedente não é desperdiçado, mas distribuído para pessoas de baixa renda. No Brasil, onde a pobreza é gritante, supermercados, padarias, fruteiras estão proibidos de uma ação afim, e comida acaba indo à lata de lixo! A pobreza do país também está inscrita em normas legais.

“É escandaloso que num mundo de abundância, uma pessoa morra de fome a cada poucos segundos”, declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, no Dia Mundial da Alimentação, lembrado em 16 de outubro. Oito anos após a adoção da agenda global, em 2015, o número de pessoas que continuam a sofrer de fome aumentou consideravelmente.

O Programa Mundial de Alimentos foi forçado a cortar seus programas de ajuda essencial por falta de financiamentos. A ONU estima que 780 milhões de pessoas passam fome no mundo atualmente.

O relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutrição do Mundo (Sofi), da ONU e FAO, mostrou que no Brasil 70,3 milhões de pessoas sofreram estado de insegurança alimentar moderada em 2022, e 21,1 milhões passaram por insegurança alimentar grave, caracterizado por estado de fome!

(Os dados embutidos na matéria foram buscados em sites alemães, como Planet Wissen, Malteses e Wikipedia. Também contou com informações do pastor Christian Wendt e da pastora Maike Ullrich).

Leia mais

  • Pesadelo: fome para 811 milhões de pessoas
  • 820 milhões de pessoas sofrem de fome no mundo, segundo relatório da ONU
  • 16 de outubro, a fome que nos cerca e envergonha
  • ONU declara guerra ao desperdício de alimentos
  • Descartar alimentos significa descartar pessoas. Artigo de Vincenzo Paglia
  • Mais de 260 milhões de pessoas cairão na pobreza extrema este ano, segundo a Oxfam
  • “As consequências econômicas da guerra, um desastre para os ucranianos e os pobres deste planeta”
  • “A fome no mundo está aumentando. Uma nova agricultura é necessária para a crise climática”. Entrevista com Maurizio Martina

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